Natal-RN na ponta da zona da mata e litoral que ainda recebe 3 vezes o volume de chuvas do sertão, e 2 vezes o volume de chuvas do agreste; todos os riachos perenes dessa área, ou secaram, ou estão altamente poluídos; não existe açudes ou barragens abastecendo Natal, mas tem as lagoas, que são brejos de baixadas, algumas já totalmente poluídas, e com água ruim, salgada, como é o caso da lagoa de Extremoz; 60% do abastecimento das 14 cidades da região metropolitana de Natal vem de poços artesianos; a procura pela água (extraída dos poços) é maior do que a oferta (volume de chuvas) – de onde se tira e não se repõe, acaba; 70% da Grande Natal depositam seus excrementos e drogas da limpeza em fossas putrefatas construídas sem fundo no terreno arenoso das dunas (desmanchadas), injetando, por dia no lençol subterrâneo “do abastecimento” 3 litros dessa “solução” por pessoa; em 417 anos foram injetados nos 400 km² da Grande Natal nada menos que 4x1010 m³ desse lixo humano estranho à água, estranho na Natureza.




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