quinta-feira, 12 de junho de 2025

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Nesta fotografia ( o que FOI) a pequena fazenda Serra Branca, em Riachuelo-RN, vendo-se à direita a escola abandonada (da postagem anterior) e à esquerda uma fileira de casas, algumas já derrubadas; durante o dia não se vê um pé de gente; algumas das casas são usadas apenas como dormitório; todas as pessoas estão na cidade, umas trabalhando na prefeitura - garis, professores, os jovens nas escolas, batendo pernas, matando o tempo, usufruindo dos "divertimentos" do progresso que os jovens tanto gostam; mas é preciso que, diferente do que governo e da comunidade científica acreditam,  justifique o abandono da fazenda, baseando a resposta nas seguintes indagações: quando há 40 ou 50 anos o Homem investiu tempo e recursos para estabelecer essa fazenda, construindo casas, pequenos açudes, tanques e cisternas para água; construindo cercas, cercados para criar gado; plantando lavoura de subsistência para seu sustento; plantando algodão, mandioca para ter uma fonte de renda; a terra era a mesma? o clima era o mesmo?  A oferta de chuvas era a mesma? O Homem era o mesmo de hoje? Os recursos (energia elétrica, financiamentos bancários) oferecidos pelo governo, eram os mesmo de hoje?   1) durante 40 anos (ou mais) os donos da fazenda desmataram, com fogo, toda área da fazenda, ora para os campos de lavoura, ora para os campos de pastagem do gado; A terra nua, "queimada" todos os anos, morreu - a erosão e o arado da capinadeira ou do trator arrancou o solo, que foi sedimentar os riachos, açudes, esgotando-se completamente; 2) ao destruir o solo, um dos 4 elementos da Natureza, e PELAR a terra, o clima mudou substancialmente - mudou a umidade do chão e do ar, mudou a temperatura ambiental, mudou a intensidade de luz incidente e refletida, mudou a direção e intensidade dos ventos; consequentemente a oferta de chuvas endoideceu: em 2.001, 2002, 2.003, 2005, 2.006, 2.007, 2010 a oferta de chuvas ficou em torno de 300mm/ano, apesar de ter apenas 2 El ñino (que seria a justificativa) nesse período; Em 2.004, 2.008, 2.009 a oferta de chuvas passou de 1.000mm/ano, arrombando as paredes dos açudes, e encharcando o solo (inviabilizando a agricultura); 3) por incapacidade técnica de criar o solo que gera vida (mas tem capacidade para destruí-lo); inabilitado para para captar e armazenar racionalmente a água doce das chuvas (no curto período das chuvas) - 80% da água das chuvas precipitadas nessa área vão para  o Oceano 72 horas após a chuva, o que fica evapora, foge no verão de até 10 meses, sem chuvas; 4) portanto, no que se refere à involução intelectual com relação á vida, o Homem continua o mesmo, só que agora optou pelo mais fácil - o emprego público na prefeitura, na cidade, ao invés do TRABALHO no campo, mesmo que assim o patrimônio (a fazenda) estabelecida com tanto sacrifício pelos seus antepassados, nada tenha valor (nem afetivo); 5) a fazenda é totalmente eletrificada; financiamentos são oferecidos pelo governo, a fundo perdido; como veremos a seguir, em outras postagens, o governo auxiliou nos projetos (de suas limitações técnicas, intelectuais) na construção pequenos açudes, cisternas junto às casas da fazenda, tanques no lajedo; tudo em vão, dinheiro público desperdiçado - e o Homem fugiu para a cidade, atraído pelo emprego, ao invés de trabalho; no campo sua renda se limitaria aos programas paternalistas (alguns também nas cidades ditas "área rural") -  bolsa escola, bolsa safra (sem ter safra), bolsa estiagem, bolsa pecuária, bolsa voto (ou curral eleitoral), Etc.

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Ainda na fazenda Serra Branca, Riachuelo-RN, a cisterna recém construída na área que fora ocupada por uma casa derrubada; vendo-se a cisterna de placas de cimento, de 16 m³,  do projeto do governo federal; vendo - se a bica no beiral, e o cano de esgoto de 100mm que liga a bica à cisterna; seria para captar a água da chuva que se precipita no telhado da(s) casa(s), no tempo das chuvas; Em dezenas de outras postagens temos mostrado que o telhado das casas do Nordeste tem mais sujeira do que no chão: tem areia, matéria orgânica decomposta (excrementos e animais mortos) - estrume; tem sementes trazidas para o telhado nas fezes dos animai; tem folhas de plantas trazidas pelos vento; MAS diferente do chão, o telhado da casa do Nordeste é a área mais densamente povoada por animais no Nordeste, não só por que as telhas coloniais (em forma de arco) dispostas no telhado proporcionam abrigo e proteção, mas por que na casa do Homem há comida, inclusive sangue (do seu corpo) abundante para os insetos hematófagos; não é por acaso que a doença da dengue SÓ EXISTE nas cidades, vilas, nos aglomerados humanos; a casa do Nordeste tem todos os tipos de insetos e de microrganismos; tem cobras, ratos, morcegos, pássaros; a densidade desses seres vivos da casa do Homem é milhares de vezes maior do que no restante da área dessa Região; a telha colonial, de argila queimada, barro, é muito porosa, onde se acumula todo tipo de sujeira, principalmente os excrementos; embora a água das chuvas (pressão) arraste (por gravidade) parte dessa sujeira para baixo; jamais faltará matéria decomposta, veneno da lavoura (todos os anos tem veneno na lavoura) trazidos para o telhado por agentes físicos e biológicos; jamais faltarão insetos, microrganismos, ratos, cobras no telhado da casa do Nordeste; Contra a FORÇA bruta, estúpida, imposta pelo poder político-administrativo esses argumentos científicos não surtem efeito, mas contra a MORTE?

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Estamos (a fotografia) no sangradouro do açude de Cruzeta-RN, e ao longe, no fundo, a represa do açude, que mostra a situação caótica em que se encontra o semiárido NE, com relação ao abastecimento; Esse açude, que não tomou água em 2.012 e 2.013, seria a maior represa de água em um raio de 100km; segundo informações (não oficiais) de moradores, há 220 caminhões, carro-pipa, tirando diariamente essa água para levar para zona rural  (e também urbanas) de 10 municípios da área, chegando a distâncias de mais de 50 km, como é o caso dos municípios de Cerro-Corá, Tenente Laurentino Cruz, e São José do Seridó-RN, o que TESTEMUNHAMOS. Sabe-se, hoje, que a evaporação de água da superfície (livre) nos açudes do semiárido é de 11 litros por área de 1m², ao dia; se as próximas chuvas só chegarão em março de 2.014, significa, matematicamente, que nos 270 dias que faltam para chegarem as chuvas, a perda de água por evaporação é de 270 x 11= 2.970 litros por metro quadrado,  ou seja, a PERDA de uma Lâmina de água de 2,97m, desaparecendo 80% do lago da represa do açude de Cruzeta-RN; esse município tem mais de 300 poços tubulares, todos com SALMOURA, e a maioria desses "trambolhos", modalidade da indústria da seca (só beneficiam as empresas que fazem a perfuração do poço e  instalam os equipamentos) esgotaram o  lençol do líquido salgado das entranhas da terra. Isto mostra que todas as ideias desenvolvida ao longo de 300 anos no semiárido, supostamente para enfrentar a escassez de chuvas, FALIRAM. E nem adianta rezar para fazer chover já que Deus não dar "bolas" pra demônios.

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 A VIDA da Gente, o Homem. A Vida do homem está baseada na seguinte máxima: a vida é ilimitada e está fundamentada no amor e no conhecimento; se as medidas de amor e conhecimento que tenho hoje são as mesmas de ontem, estou irremediavelmente morto.

Quem ensina educa, quem educa ama, quem ama corrige.
A embalagem não muda o valor do conteúdo;
um preço para quem quer e precisa pensar;
As grandes idéias nascem do conhecimento empírico;
Anormal se torna normal quando adaptado ao caos;
A Vida Inteligente é universal; ilimitada, dinâmica; não nasce, não morre,e mesmo que a Terra se EXPLODA a Vida Inteligente criará uma Nova Terra, com um HOMEM NOVO.

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 Educação ambiental não é achismo, nem partidarismo; o BR pouco cria, mal copia e tudo se corrompe.Ao planejar a construção da casa (da foto 1) o Homem fez uma cisterna para armazenar o lixo-líquido que vem do telhado imundo da casa, quando chove; fez um banheiro com a caixa d`água em cima, tudo igualzinho como se faz no BR há 200 anos; a cisterna para 16m³, o telhado com 60m². 16m³=16.000 litros. 16.000:60= 270 litros de água por m² (270mm de chuvas), aparentemente lógico para o caso do semiárido; mas o ano tem 365 dias; 5 pessoas, nesta casa, necessitam de 5x20= 100 m³ ou 100.000 litros de água, por ano, para o abastecimento urbano: lavar e cozer os alimentos; beber; tomar um banho, lavar a roupa e a louça (e com descarga no vaso INsanitário com a "água servida" captada na pia de lavar roupa, e do banho);essa conta não fecha; resultado: o homem desapareceu, fugiu da seca que estava apenas na sua cabeça, ou seja, a solução dependia de uma operação aritmética na relação da oferta de chuvas e a área de captação de água(e armazenamento). É cientificamente possível captar-se água diretamente das chuvas, sem lixo, venenos, petróleo, esgotos, bosta, e armazenar em qualquer lugar do NE em quantidade e qualidade para o abastecimento urbano e produção de alimentos o tempo todo, por todo tempo, desde que a oferta de chuvas seja maior que 200mm ao ano, que é o índice pluviométrico nos desertos dos USA, em Israel, e tal; no NE o mínimo de chuvas é de 400 milhões de litros por km2 ao ano.

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As tentativas de se captar e se armazenar água das chuvas para o abastecimento urbano no semiárido, ao longo de 200 anos, são todas copiadas das áreas desérticas da Terra, principalmente dos USA, de Israel, todas infrutíferas, desperdício de dinheiro público, e de tempo; na fotografia se ver uma dessas ideias, importada na década de 80, aqui construída pelo governo RN; cava-se um buraco no chão (cisterna), forra-se com lona plástica, faz-se um teto em arco com armação de ferro, coberta de lona plástica para captar a água das chuvas que escorre (do teto de lona) para dentro da cisterna; Como era de se esperar, com a reduzida área de captação da água, apenas do teto da cisterna, é impossível que a cisterna enchesse com volume de chuvas inferior a 1.000L/m², mais uma prova cabal de que o governo e seus técnicos não sabem o que fazem, quando se trata de água; a seca e a fome no Nordeste são frutos do analfabetismo científico brasileiro, e além da estupidez intelectual, reforçado com omissão, irresponsabilidade, corrupção,,,,

Damião Medeiros
Nos últimos 20 anos o governo FEDEral (e seus asseclas) + a comunidade acadêmica+ mais a CANGUE política NE com a ajuda da SUDENE, DNOCS, BANCO do NE, EMATER e o diabo a 4 desperdiçaram nos chamado semiárido NE de 800.000 km2, mais de 50 bilhões de reais (metade foi para a corrupção) em 16 modalidades de obras inúteis da maldita indústria da seca, que somam 20 milhões de unidades; NB: não está incluída, ainda, a fatídica, maldita transposição do RSF, a TORRE de Babel BR.