terça-feira, 9 de julho de 2019
A mudança é sempre para pior, porque a causa é a mesma
Estamos muito preocupados com o fato de que há 50 anos (e dai para trás, até milhões de anos) a caatinga de 250.000 km² do sertão era semiárido natural, devido a ausência ou escassez de solo de sedimentação, um dos 4 Elementos da Natureza, mas está se transformando em deserto por conta da redução de outro elemento da Natureza - água doce das chuvas; mas a caatinga não tem o que se degradar (exceto nos riachos da caatinga): não há o que se desmatar (exceto extração do cacto xiquexique para o gado comer), não se pode fazer agricultura (convencional) na caatinga, enquanto que já não se cria gado na caatinga, e mesmo que houvesse gado, os cascos dos animais não contribuem para a degradação da caatinga, como acontece em outras áreas do NE; a caatinga está se transformando em deserto por conta das agressões ambientais em outras áreas (adjacentes) do sertão - cerrados, várzeas dos rios e dos riachos; consequentemente a diminuta fauna da caatinga, que durante a seca se refugiava nas outras áreas do sertão, desapareceu; Para felicidade geral da VIDA, as serras do sertão NE tem abas muito acidentadas, recheadas de pedras emergentes, que assim não se permite a criação de gado, ou campos de lavoura, mantendo a vegetação nativa praticamente como há 50 anos; baseando-se em uma lei física imutável da Natureza, que anuncia: "Um corpo atrai outro corpo na razão direta das massas e na razão inversa da distância", as serras com altitudes com até 1.500m, com as abas da serra cobertas de matas, atraem as nuvens de chuvas, e assim beneficiando a caatinga NUA. Cientificamente Ainda é possível tornar a caatinga ÚTIL, em duas linhas de ação: 1) projeto de captação e armazenamento de água das chuvas, no tempo das chuvas; 2) arborizando a caatinga com árvores frutíferas e de extrativos com o Projeto "Tanque Retentor de Água Subterrânea" para a agricultura, sem irrigação, em qualquer lugar do sertão.
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De semiárido natural de 250.000 km2, por falta de SOLO, quarto Elemento da Natureza, a deserto de pouca vida porque diminuiu a disponibilidade de água - menos chuvas, mais evaporação de água, redução na umidade do Ar. Semiárido hídrico onde chove de 300 a 500mm ao ano; deserto seco de pouca vida onde a oferta de chuvas é menor do que 300mm por 3, ou mais anos seguidos, tempo suficiente para a vida estabelecida com 500mm de chuvas sofra as perdas hídricas e morra; há que mostre que o aumento da temperatura em um lugar concorra para a desertificação, mas é relativo; no mapa 1 as temperaturas em vermelho estão no NE Amazônico, grande parte do CE e parte do RN; temperatura alta, acima de 30ºC implica na maior evaporação de água; maior evaporação de água implica na formação de nuvens, mas é necessário que: 1) tenha água na hidrosfera para evaporar; 2) depende da temperatura de condensação de água onde as nuvens são formadas, e essa área da atmosfera, com temperatura abaixo de 2ºC (condensação) deve estar a uma altitude em que as nuvens formadas sejam estimuladas por elementos da litosfera e hidrosfera a liberarem a água em forma de chuvas; quando as nuvens são formadas de água de uma região e as nuvens liberam chuvas na mesma região temos "chuvas convectivas"; a água dos oceanos é responsável pela maior quantidade de água para formação de chuvas; o NEBR tem o maior litoral, e certamente contribui para a formação de nuvens, mas, os atrativos para as chuvas na litosfera, principalmente a reduzida cobertura vegetal, com 250.000 km2 de caatingas, 1/6 do NE, é desfavorável ás chuvas; mas sabe-se que o restante do NE teve uma cobertura vegetal favorável, que foi (70%) eliminada nos últimos 100 anos. Nas figuras 2 e 3 a região NE com a mudança na cobertura vegetal mudou a área das diversas sub regiões, como por exemplo, o semiárido 3 que quase dobrou em 1.970; de 500.000 km2 (incluindo as caatingas) em 1.950 para mais de 800.000 km2 em 1.970; essa mudança, em consequência das agressões, principalmente com a redução da cobertura vegetal (lembrando que o vegetal é o quinto Elemento da Natureza) se refletiu na redução na oferta de chuvas, diminuição da umidade do ar, aumento da temperatura, aumento na evaporação de água do SOLO, dos corpos de animais e dos corpos de vegetais, vetores potencializados que concorrem para o agravamento das condições climáticas, e consequentemente inviabiliza a vida animal e vegetal, fauna e flora que há milhares de anos havia escolhido esse lugar para nascer e viver de acordo com os elementos do clima.
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