domingo, 3 de outubro de 2021
Produzindo INFORMAÇÃO de Educação Ambiental - 82.
Mais uma obra fadada ao fracasso; no centro da imagem a parede de terra do açude, no sentido longitudinal; a construção dessa parede de terra, financiada pelo governo federal (empréstimo a fundo perdido) em uma propriedade particular no agreste RN, não obedeceu a qualquer critério técnico de engenharia, e desobedece a qualquer lei física relacionada com o armazenamento de água; como critério de engenharia não foi feita uma fundação, alicerce para a parede, de modo que a terra foi jogada no local, enquanto as retroescavadeiras rodavam por cima, supostamente ( e impropriamente) para compactar a terra, o que facilitaria a pressão da água no riacho a arrombar a parede de terra; para se construir um açude, o engenheiro, em estudos prévios, estuda a bacia hidrográfica do riacho ou rio que abastece o açude, de modo a calcular as dimensões e estrutura da parede, fundação e porão, de acordo com a oferta média de chuvas, volume de água máximo e mínimo no rio, área coberta pelo represamento da água, volume de água armazenada que se deseja para os determinados fins, largura e fundação do sangradouro que dê vazão ao excesso de água, de tal forma que se no rio há uma lâmina de água de 3m, o sangradouro terá uma largura tal, que, será 1/3 - 1m de lâmina de água; Mas os engenheiros que projetaram esse açude não sabem, AINDA, que a probabilidade desse açude encher nos próximos 100 ANOS, na escala de 1 a 10, é ZERO. Parece crítica gratuita, se considerarmos que há muito dinheiro público em jogo (do empréstimo), e que nós, FEMeA somos os únicos, se não em todo o Planeta Terra, mas no Brasil, que temos essa convicção, neste nosso posicionamento existe conhecimento cientifico, senso de responsabilidade, valores morais e éticos (por conta do dinheiro público desperdiçado nessa obra);
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