sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

1.120

 


Durante os meses de fevereiro e março do corrente, postamos várias vezes nesse período o desperdício  do dinheiro público em buracos escavados, sem critérios técnicos, nos lotes de terras dos assentados do INCRA no RN, cuja finalidade era alimentar a corrupção, ao mesmo tempo moeda podre na compra de votos; para os dirigentes desses órgãos envolvidos na maracutaia - INCRA, EMATER, Prefeitos, secretarias de agricultura, presidentes de associações dos assentamentos, os cabos eleitorais, um pedaço de dinheiro de acordo com o grau da função(e pela importância do órgão); para o assentado inocente, incauto, bastante conversa para convencê-lo de que a obra (buraco á céu aberto, ao leu) vai juntar água das chuvas para que no verão de 10 meses -  ludibriando a boa fé do Homem, de que o gado possa beber dentro do lotes de terras, e  até produzir alimentos irrigados com essa água;
Na fotografia um dos milhares de buracos  feitos por órgãos do governo federal, no NE,  nos lotes de terras dos assentamentos; o buraco feito no chão  recebeu 24mm  e a fotografia mostra a mancha, a marca  acima da lâmina de água, que representa as diversas formas de perdas de água, evaporação,  extraída pelo vento, infiltrada no terreno, em 4 dias apenas; fica claro, evidente, que a perda de água  no atual clima do semiárido é 10 (10mm) litros de água por metro quadrado, ao DIA; o intervalo entre duas chuvas, no semiárido NE é de até 30 dias; se nos próximos 10 dias não chover nessa área toda essa água desaparece; Mas o pior é que os custos de cada buraco desses é de 5 mil reais, dívida que o assentado não tem renda nem produção agropecuária para pagar; imaginem o desperdício de dinheiro público em 2 milhões desses buracos nos diversos assentamentos do INCRA no semiárido de 890.000 km². O desmatamento feito (como veremos em postagens seguintes) é 20 vezes maior do que a área ocupada pela obra (buraco), já que para os técnicos a vegetação reduziria o fluxo de água para a depressão do terreno do buraco no chão; na realidade  mais um desastre ambiental, pela erosão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário