Na fotografia um dos milhares de buracos feitos por órgãos do governo federal, no NE, nos lotes de terras dos assentamentos; o buraco feito no chão recebeu 24mm e a fotografia mostra a mancha, a marca acima da lâmina de água, que representa as diversas formas de perdas de água, evaporação, extraída pelo vento, infiltrada no terreno, em 4 dias apenas; fica claro, evidente, que a perda de água no atual clima do semiárido é 10 (10mm) litros de água por metro quadrado, ao DIA; o intervalo entre duas chuvas, no semiárido NE é de até 30 dias; se nos próximos 10 dias não chover nessa área toda essa água desaparece; Mas o pior é que os custos de cada buraco desses é de 5 mil reais, dívida que o assentado não tem renda nem produção agropecuária para pagar; imaginem o desperdício de dinheiro público em 2 milhões desses buracos nos diversos assentamentos do INCRA no semiárido de 890.000 km². O desmatamento feito (como veremos em postagens seguintes) é 20 vezes maior do que a área ocupada pela obra (buraco), já que para os técnicos a vegetação reduziria o fluxo de água para a depressão do terreno do buraco no chão; na realidade mais um desastre ambiental, pela erosão.
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