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 O pote da água de Natal-RN.



Educação ambiental científica; embora a totalidade da população de Natal-RN não ENTENDA porque depois de 417 anos de existência a Grande Natal começa a sofrer racionamento de água, aqui vai a resposta: a boca do pote está menor, água armazenada diminuiu de volume e aumentou a procura pela água; essa conta não fecha.

• As dunas de areia de Natal são o pote a que nos referimos; pote, jarra é uma vasilha de barro assado (no forno) comum entre os índios NE para armazenar água oriunda das cacimbas do rio, no verão, ideia que foi aproveitada pelos colonizadores do sertão RN.

Nos 400 km² da Grande Natal-RN 100 km² seriam de dunas de areia, entre a zona da mata RN e o Mar; essa areia de fácil drenagem absorvem toda água das chuvas precipita, e armazena pelo menos 70% da água das chuvas precipitada que já foi de 2.000 litros por m².

A Grande Natal-RN, cerca de 900.000 habitantes, ocupa, já, mais de 60km² dessas dunas, desmanchando-as, aplainando-as para a construção de edificações, asfalto, ruas, calçamentos IMPERMEABILIZANDO, e a água da chuva precipitada na área urbana vai incorporando toda a sujeira HUMANA, escorrendo para as depressões do terreno (riachos e rios secos (a exemplo do Pitimbu), mortos. E pior, o volume médio de chuvas nessa área diminuiu para 800mm (800L/m²) ao ano.

E tudo isso vai para o Mar, a fossa comum da HUMANIDADE, e provavelmente a sepultura.

60% da Grande Natal-RN são abastecidos por poços tubulares (CAERN) cujo lençol, aquífero existente entre a camada de argila massapê da zona da mata e a rocha matriz impermeável, embaixo, recebe água das chuvas pelo terreno arenoso das dunas, mas também absorve grande parte da imundície que vem das ruas pela água das chuvas; 2 - 2 = zero.

O que fazer para que Natal-RN tenha água doce, limpa para o abastecimento urbano em 2.050; Embora pareça estranho para a comunidade acadêmica, governo e população em geral, tem JEITO, mas já outra História.