Chove, chove pra dar nado, mas a agua foge ligeirinho pelos cerebros ocos da gente.
Seca grave já afeta lavouras do milho safrinha
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Nas últimas duas semanas, a seca tem afetado gravemente áreas do Nordeste, Sudeste e Sul. Em regiões produtoras do milho safrinha, como o Centro-Oeste, agricultores têm se queixado da escassez de chuvas. Essa lavoura depende de umidade para se desenvolver e o estresse hídrico limita muito sua produtividade.
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Desde dezembro, o clima não tem dado trégua aos produtores rurais. No Centro-Oeste, a colheita da soja ocorreu sob excesso de chuva e a semeadura do milho safrinha foi tardia. A consequência é redução da área plantada e perda de produtividade.
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A segunda imagem de satélite mostra o déficit e excesso de chuva, nas regiões brasileiras, no período de 14 a 25 de março deste ano. O mapa foi produzido com dados de precipitação, do satélite CHIRPS, a partir do cálculo do Índice de Precipitação Padronizado (SPI).
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O SPI resulta de uma álgebra de mapa, calculada com dados de precipitação, e expressa o nível das “anomalias” de chuva, em determinada área e período. “Anomalias” é um termo usado para descrever o quanto o volume de chuva se desviou da média histórica, em termos de déficit ou excesso de precipitação.
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A imagem de satélite do Meteosat-11 destaca massas de ar seco, atuando no Pacífico e no Atlântico. De acordo com o @Lapismet, elas criaram um enorme bloqueio atmosférico, que tem impedido a passagem de frentes frias e a formação de chuvas, sobre a parte central do Brasil. Essas massas de ar seco devem durar de 7 a 10 dias.
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