Hoje _15/09/2024, nós, Fonte Didática e Metodológica para a
Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste estamos em Santa Maria, agreste do RGN para
juntamente com pessoas, filhos deste terra, examinarmos recursos naturais e elementos
do Meio para apontarmos formas que impulsionem o desenvolvimento deste
Município, trazendo emprego e renda para a população local; Santa Maria, no RN,
é uma área de fazendas de criação de gado, plantio de algodão e cultivo de
lavoura de subsistência; surgiu como povoamento com a construção da BR 304, que
liga o RN ao Ceará, concluída em 1.971; emancipando-se como cidade/município em
21 de dezembro de 1.995 tem um território de 220 km2 e uma população de 5.000
pessoas, sendo metade na zona urbana e metade na zona rural onde tem vários
assentamentos e agrovilas do Incra e Banco da terra, ou banco do nordeste; a
cidade de Santa Maria está a 60km de distância de Natal, ligadas pelas BR 304 e
226; no território de Santa Maria não há jazidas minerais; não tem indústria e
o comércio, modesto, depende das pessoas que circulam pela BR 304, e da tímida
feira livre que funciona aos domingos para sua pobre e minguada população;
considerando-se a pequena distância entre Santa Maria e Natal poderia ser um atrativo para as pessoas
de posses trabalharem em Natal e morar nessa cidade do interior, porém com as
mudanças climáticas, a cidade está a cada dia mais pobre; a produção agropecuária é insignificante diante
da área territorial com suas terras
planas arenosas e argilosas; outra limitação que emperra seu crescimento é a
deficiência de água doce para o abastecimento da população na cidade e no
campo, além de não ter água para irrigação de lavoura, produção de alimentos;
os poços tubulares de baixa vazão, com alta salinidade; com a redução no índice
pluviométrico e aumento da fuga da água os pequenos riachos são temporários,
podendo passar 6 anos sem água corrente no leito; assim os reservatórios,
pequenos açudes, não enchem e secam totalmente; como acontece com a maioria dos
municípios do semiárido nordestino Santa Maria sobrevive com o FPM e o dinheiro
da aposentadoria do INSS que circula todos os meses; qualquer melhoria na
cidade depende de recursos das emendas parlamentares que vem de deputados
federais e senadores; com essa perspectiva negativa com relação ao crescimento
de Santa Maria, e testemunhando que se depender
do material político humano a tendência é piorar a situação, nossa
missão em apontar formas de desenvolvimento em Santa Maria, RGN, é tirar leite
de pedras na área urbana e para desenvolver a área rural, o campo, temos de
buscar água DOCE diretamente no Céu, mas, com os pés no chão; Embora sejam
propostas cientificamente viáveis, mas, estranhas na cabeça dos governantes
locais, a nossa missão se torna mais árdua: reunir argumentos convincentes, que
por mais rude e limitados que sejam essas pessoas, intelectualmente, possam
assimilar as informações, pondo-as em prática como é de suas alçadas políticas;
Fonte de emprego, renda e progresso a ser explorada na zona urbana;
Estamos contando com uma obra de
engenharia iniciada há 20 anos pelo governo RN, em Santa Maria, inacabada,
abandonada; trata-se de uma grande área fechada com muro de alvenaria, espaço para a prática do
futebol; embora o futebol seja uma paixão brasileira, somente funciona
profissionalmente nos grandes centro urbanos onde os times futebolísticos são
grandes empresas, com estrutura patrimonial e patrocínios que envolve muito dinheiro para manter o
elenco de jogadores profissionalizados, ganhando fortunas; as disputas entre os
times, em estádios com gabarito para acolher milhares de torcedores,
arrecadando milhões de reais em um jogo; Mas na cidade pequena como Santa Maria
a prática futebolística acontece nos campos de várzeas, ou de arisco, áreas
abertas, sem muro, sem arquibancadas, sem
iluminação, onde os espectadores, torcedores, em pé, são famílias e
amigos dos jogadores; então o campo para a prática de futebol são 2 traves,
chamadas de Golls, e linhas marcadas com cal que delimitam o campo. O prédio á
nossa frente foi inspecionado por nós aqui presentes e concluímos que se trata
de uma grande área fechada com muro, faltando ainda alguns acabamentos e melhorias
para uma destinação de um ambiente que
funcione proporcionando desenvolvimento, progresso seguros, e fonte de empregos
e renda, garantidos para centenas e talvez milhares de pessoas; Para
condicioná-lo a Centro de Eventos, Feiras e negócios AGROPECUÁRIOS, “CEFENA”
onde o Homem do campo pudesse, todos os dias, ter um espaço para botar em
exposição, vender, negociar, publicamente, seu jumento, o porco, a galinha, a
ovelha; pudesse comprar ferramentas da agropecuária a preço justo, pudesse
negociar sua produção de milho, não a 1 real o quilo, como no “atravessador”,
nem comprar a 4 reais o quilo na venda, no Mercadinho; onde o homem da cidade
de Santa Maria pudesse ter um espaço para vender pipoca e a mulher vender
cafezinho. Um espaço amplo para promover
eventos com assentos de arquibancadas; e
toldos, tendas e palco no centro, a exemplo de eventos como, bingos e leilões de
produtos agropecuários; um espaço para eventos que envolvem grande público; um
lugar (boxes) na parte externa ao prédio para os expositores guardar seus
estoques, e na parte interna, em tendas, expor seu material negociável. Para o
campo temos 2 propostas; cultivo da árvore chamada de sabiá, ou sansão, nativa
de parte da área do RN e CE, a melhor cerca viva que dispensa arame, grampos de
ferro que enferrujam e se acabam; a única árvore nativa que é forrageira com
suas folhas, e suas sementes alimentam aves; grande produtora de FLORES para a
criação de abelhas; a outra ideia para a salvação do campo é o Projeto de
captar água diretamente da nuvem no tempo da chuva e armazenar essa água tal
qual vem da nuvem, em qualquer lugar para o abastecimento urbano e produção de
alimentos; não é milagre, nem utopia, mas, ciência exata da Natureza.
Maquete do Projeto.
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