quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Na República dos bananas, país do faz de Conta.

 Quem acredita a Vida não tem certeza da morte, nem tem esperança nela.Morte tem quem acredita nela.

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Damião Medeiros
1.2.3 e 4) na chã da Serra de Santana, RN, centro do Seridó, entre 500 e 700m de altitude, em trabalho de pesquisa ambiental, social, política. vendo-se ao fundo o Seridó-RN - São Vicente, Cruzeta - RN.
Damião Medeiros
A Serra de Santana (tem a ver com Santana do Matos) hoje pertence a vários municípios do RN tem mais de 400km2 na base, identificada de Currais Novos, Cerro Corá a Florânia; na sua chã, Tenente Laurentino Laurentino Cruz e Lagoa Nova - RN com cerca de 80km2 onde se faz agricultura, particularmente árvores frutíferas; as encostas (abas) ocupam uma área não menor (30km x 500m) que 15.000km2; acidentadas, recheadas de lajedos emergentes, vegetação de cerrado (0,60m3/m2) não se permite agricultura, nem é favorável á criação de gado, exceto caprinos; Na chã da Serra a temperatura a qualquer hora pode ser 2 graus centígrados menor que no sertão baixo; muito ventilado; á noite a umidade do ar pode ser de 70% no verão seco, e a precipitação (orvalho) é capaz de umedecer o corpo das plantas, que ao se precipitar no chão molha o solo beneficiando substancialmente as arvores frutíferas; na década de 60 (século XX) a chã da Serra de Santana (já existia a pequena cidade, ou povoado de Lagoa Nova) não podia se desenvolver porque a única água era captada das chuvas no telhado das casas e armazenada nas cisternas (12 a 16m3) nos beirais das casas; o terreno plano arenoso absorve integralmente os (médios) 500mm/ano; não tem água corrente, nem riachos; não empoça; existiam cacimbões com 40 a 60m de profundidade, de pouca vazão, o que encorajou o governo, por intermédio dos 1 e 3 Batalhões de engenharia do EB a perfurar uma infinidade de poços tubulares, com até 100m de profundidade, na chã, insuficiente para atender as necessidades de água da população humana; Hoje a chã da Serra de Santana é timidamente abastecida com água proveniente do Açude (parede de terra) Armando Ribeiro Gonçalves no Rio Açu em Itajá - RN; Não existe água para Irrigação de lavoura. Preocupados com esse déficit hídrico, e cientes de que na chã da Serra de Santana de 80 km2 chove no mínimo 300.000m3/km2/ANO, ou (matematicamente) 300.000m3 X 80 =24 milhões de m3 de água por ano; que o défict hídrico, e a seca NE não tem relação com com falta, ou escassez de chuvas, MAS, INCAPACIDADE intelectual para Captar e Armazenar água da chuva sem perda, sem fuga, sem contaminação, em qualquer LUGAR do (chamado) semiárido, deslocamos a nossa Equipe Fonte Didática e Metodológica para Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste - FEMeA até o município de Ten. Laurentino Cruz, vários dias com Palestras, oficinas, estudos, pesquisas, mostrando no Sindicato dos Trabalhadores Rurais como Ter água doce abundante para o abastecimento urbano e produção de alimentos: Um Projeto de Água para Um Projeto de Vida; Um choque na literatura do Samba do crioulo doido, república dos bananas, do país do faz de conta; arre égua, Bicho!!!!
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