O sisal é extraído das folhas da planta Agave. Primeiro, as folhas são colhidas e desfibradas para separar as fibras. Em seguida, as fibras são lavadas, secas ao sol e escovadas. Depois, são fiadas para formar fios resistentes. Esses fios são tingidos, se necessário, e então tecidos manual ou mecanicamente para formar tapetes. Por fim, os tapetes são cortados, acabados e inspecionados antes da venda.

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Severino Medeiros
"Nem que eu tivesse terras com 100 léguas de extensão, e se um pé de agave me rendesse um milhão, eu não plantaria nunca essa infeliz maldição; seu capa-verde não me ilude não"; letra de uma música da década de 50 (Século 20) quando a fibra do agave era usada para fazer cordas, o bagaço do desfibramento usado para fabricar papel, a seiva para fazer aguardente; plantado em mais de 100km2 do chamado sertão do Mato Grande-RN, entre Touros e Mossoró, as terras mais férteis na produção de alimentos; a seiva do agave é ácida capaz de corroer ferro; no verão seco o agave (e qualquer planta injeta água)) injeta a seiva no chão para a coleta de nutrientes minerais, inutilizando o solo, com acidez com pH de 2, e nenhuma outra planta se desenvolve; a fabricação de cordas de agave (de navios ) foi substituída por náilon, mais forte, resistente, leve, fazendo o agave perder preço, fechando Usina e fazenda de agave em Zabelê - Touros, RN; nessas terras, hoje, dezenas de assentamentos e agrovilas do Incra e do Banco do Nordeste, onde o Homem não consegue tirar seu sustento, o sustento da família; não há como resgatar a vocação de Celeiro de alimentos do RN porque não há como neutralizar a ação corrosiva da seiva do agave injetada no Solo do Mato Grande há 70 anos.