domingo, 17 de agosto de 2025

26047 Esbarre aí, infiliz; arribe os braços e não se bula

 A seca nordestina não tem qualquer relação com falta de chuvas, já que o mínimo de chuvas é de 300mm/ano, o volume mínimo de água da chuva é de 300 milhões de litros por km2, MAS, que, quando a água límpida, cristalina, inodora, da chuva se precipita na litosfera adquire dezenas de elementos estranhos (físicos, químicos, orgânicos) e vira LIXO; logo, logo foge, quando as lacunas serão preenchidas pelo esperma do diabo; o contato, beber, ou banhar-se pode engravidar a pessoa (independente do sexo) pelo cérebro, que parece estar patente nos trabalhos literários sobre a seca, quando foi criada a Indústria e os industriais da seca, enquanto os flagelados da seca, status e estigma, são os Operários.Vários autores brasileiros abordaram o drama da seca no Nordeste, com destaque para Graciliano Ramos em "Vidas Secas", Rachel de Queiroz em "O Quinze", e Euclides da Cunha em "Os Sertões". Outros autores importantes incluem José Américo de Almeida com "A Bagaceira" e Rodolfo Teófilo com "A Fome".

Autores e Obras:
Graciliano Ramos:
"Vidas Secas" (1938) é um romance que narra a saga de uma família de retirantes, explorando a miséria e a luta pela sobrevivência em meio à seca.
Rachel de Queiroz:
"O Quinze" (1930) retrata a seca de 1915 e a vida de retirantes que deixam suas terras em busca de melhores condições.
Euclides da Cunha:
"Os Sertões" (1902) aborda a Guerra de Canudos, um conflito social e religioso ocorrido no sertão baiano, marcado pela seca e pela luta pela terra.
José Américo de Almeida:
"A Bagaceira" (1928) descreve a vida no sertão nordestino, com foco na seca e em seus impactos sobre a população.
Rodolfo Teófilo:
"A Fome" (1909) é um romance que retrata a fome e a miséria causadas pela seca no Ceará.
Embora mais conhecido por obras como "O Auto da Compadecida", que retratam o universo nordestino de forma cômica, Suassuna também aborda temas como a seca e a vida no sertão em suas obras.
Apesar de não serem escritores de romances, esses compositores e poetas nordestinos também abordaram a seca em suas músicas e poemas, com letras que denunciam a situação e expressam esperança.
Essas obras, e muitos outros autores, contribuem para a compreensão da complexa relação entre o Nordeste brasileiro e a seca, explorando seus impactos sociais, econômicos e culturais.
Damião Medeiros
Esbarre aí, infiliz; arribe os braços e não se bula - faca neles.

26046 - tratamento natural da fossa Rio Grande do Norte.

 

Post de Severino Medeiros


Tratamento natural da fossa Rio Potengi o Rio Grande do Norte.
aguapé, também conhecido como <i>Eichhornia crassipes</i, é uma planta aquática utilizada em sistemas de tratamento de esgoto devido à sua capacidade de absorver nutrientes e poluentes da água, auxiliando na sua purificação. Essa técnica é chamada de biorremediação e aproveita a capacidade da planta de remover contaminantes como metais pesados e matéria orgânica.
Como o aguapé atua no tratamento de esgoto:
Absorção de nutrientes e poluentes:
As raízes do aguapé possuem uma grande capacidade de absorver nutrientes (como nitrogênio e fósforo) e poluentes (como metais pesados) presentes na água, contribuindo para a sua remoção.
Biorremediação:
O aguapé utiliza processos biológicos para degradar ou transformar poluentes em substâncias menos tóxicas.
Melhora da qualidade da água:
Ao remover poluentes e nutrientes, o aguapé ajuda a melhorar a qualidade da água, tornando-a mais adequada para diversos usos.
Redução da demanda bioquímica de oxigênio (DBO):
Ao remover matéria orgânica, o aguapé reduz a DBO, que é a quantidade de oxigênio necessária para a decomposição da matéria orgânica na água.
Criação de um ambiente favorável:
A presença do aguapé em lagoas de tratamento pode criar um ambiente propício para o desenvolvimento de outros organismos benéficos, como bactérias que auxiliam na decomposição da matéria orgânica.
Benefícios da utilização do aguapé:
Alternativa sustentável:
O uso do aguapé no tratamento de esgoto é uma alternativa mais sustentável em comparação com métodos tradicionais, pois utiliza um processo natural e reduz a necessidade de produtos químicos.
Custo-benefício:
Em muitos casos, o tratamento com aguapé pode ser mais econômico do que outros métodos, especialmente em sistemas de menor escala.
Múltiplas utilidades:
Além do tratamento de esgoto, o aguapé pode ser utilizado para produção de biogás, adubo orgânico e até mesmo como alimento para animais.
Considerações importantes:
Controle da proliferação:
Em algumas situações, o aguapé pode se proliferar de forma excessiva, causando problemas como acúmulo de matéria orgânica e dificuldades na remoção da planta.
Remoção e descarte:
A remoção e o descarte adequado da biomassa do aguapé são importantes para garantir a eficiência do tratamento e evitar problemas ambientais.
Adaptação ao local:
A escolha do sistema de tratamento com aguapé deve ser feita levando em consideração as características do local, como a qualidade e a carga do efluente, a disponibilidade de área e os custos envolvidos.
Em resumo, o aguapé é uma ferramenta valiosa no tratamento de esgoto, com potencial para promover a recuperação de corpos d'água e a produção de recursos úteis, desde que utilizado de forma adequada e com as devidas precauções.