Arbusto chamado flor de seda - Calotropis procera , da família Asclepiadaceae, que nasce no cerrado do agreste e do sertão nordestino, mas não nasce na caatinga, a não ser nas várzeas dos rios e riachos que cortam a caatinga; Aqui, no Agreste RN na parede de um açude, ja que gosta de solo denso e com umidade em grande parte do ano; a casca é cinza e rugosa, e a madeira é branca com pouca clorofila; as folhas são cobertas de um pó cinza, com pouca clorofila, mostrando que não são bem servidas de fotossíntese; Embora a comunidade científica local inclua a folha da flor de seda como forrageira, apenas os caprinos as tem no cardápio; Os bovinos preferem comer folha secas de outras plantas, no chão, do que comer as folhas da flor de seda, sempre presas aos galhos ( não goza do fenômeno da caducidade), e seu aspecto visual é recheada de água de cor leitosa, (a razão da cor cinza da folha)por isso mesmo chamada de "leiteira", que também tem nos galhos e caule; esse "leite" é uma excelente cola para madeira e papel. O nome flor de seda se refere a um dispositivo (que veremos) de seda que permite a semente voar, na dispersão, por isso, também, chamada de dente de leão vulgar. O fruto, que contem as sementes é uma bolsa oval, fechada, cheia de ar (e sementes) que estoura liberando as sementes pelo ar.
sábado, 12 de julho de 2025
Nesta fotografia a madeira do arbusto flor de seda à vista, totalmente desprovida de clorofila; quando seca a madeira é tão leve quanto a cortiça, e de tão fraca não se presta para qualquer obra de carpintaria ou artesanato, a não ser para enchimento. Mesmo não sendo uma forrageira apreciada pelo gado bovino, o líquido leitoso que está em todas as partes do corpo, folhas, caule, galhos é uma COLA excelente para papel, e provavelmente para madeira. Sua seda finíssima, resistente (relativo) certamente teria aplicações industriais, ou pelo menos para artesanato.
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80% da água das chuvas precipitadas no semiárido desaparecem em poucas horas, sem deixar vestígios; dos 20% restantes, que ficam, menos da metade é utilizado; pra que que o Homem quer chuva?
O Homem, Humanidade, está se autodestruindo ao inibir as funções reprodutoras ou danificar os órgãos reprodutores da espécie Humana.Todos os dias do ano tem chuvas no Brasil; a umidade do AR é a mais alta da Terra, em 3 movimentos - ascendentes, descendentes e ventos.
Quanto maior a lâmina de água de um açude, ou de um lago, MENOR será o teor de evaporação por m², por que menor será a ação da luz solar (temperatura) e dos ventos.
O Homem é o único ser vivo que presta conta dos seus atos com a Natureza, mesmo errando por inocência; os acertos são, sempre, conscientes.
Nada acontece com o corpo da Terra que não se reflita no corpo, na mente e no espírito do Homem;
O Homem é o centro e a razão de tudo o que acontece ou deixa de acontecer na Terra; para drus e para a Natureza o Homem é vida inteligente.
O Homem é o ser vivo mais sensível às mudanças climáticas,e o único que intuitivamente pode, antecipadamente, conhecer as causas e efeitos das mesmas;
Em 8.000 anos a civilização humana foi muito eficiente em degradar e poluir a Terra em todos os níveis, mas nenhuma ideia concreta, até agora, para interromper o processo.
O Homem degrada o ambiente, polui a vida por que é mais fácil usar, destruir, do que transformar, construir;
O uso, o consumo, o gasto do ambiente e da vida em 500 anos de NE/BR trouxe uma destruição que a Natureza, se quisesse, não poderia fazê-la, nem revertê-la em 1 milhão de anos.
A política de alto consumo e baixa produção no Brasil funciona como uma cobra engolindo o próprio rabo - vai terminar em um monte de esterco; o "pibinho" já dá provas disto.
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- as pessoas de pele escura suam mais nos países tropicais; absorvem mais luz e refletem menos luz do Sol; consequentemente devem beber mais água;
-o vento nunca tem a mesma temperatura ambiental do ambiente por onde circula; entre suas funções, uma é fazer o equilíbrio entre 2 potenciais de temperaturas diferentes;-o vento tira ou bota água nos corpos vivos e amorfos de acordo com o grau de umidade do vento e dos corpos;
o vento seco (baixa) umidade do semiárido tira água dos açudes, água dos corpos vivos, e tira água da nuvem, podendo eliminá-la.
-no sertão nordestino a temperatura ambiental em 24 horas pode ter 72 medidas diferentes em um mesmo lugar; se estabiliza à noite.
-Com céu nublado diminui a temperatura ambiental no sertão NE, bloqueia a luz do Sol, a nuvem é água condensada; dependendo da extensão do nevoeiro, o vento muda drasticamente de comportamento.
-Nos desertos secos a temperatura ambiental durante o dia pode chegar a 45ºC, e 10ºC negativos à noite, por causa da presença ou ausência de um único Elemento - a Energia calorífica do Sol.
-Cada estação do ano tem média de 92 dias, mas as mudanças das variáveis atmosféricas se projetam na vida modificando-a acentuadamente 4 vezes/ano.
-A Humanidade come, bebe, e respira água doce; a qualidade de vida do Homem está intimamente ligada Á qualidade da água das chuvas.
-para repor a vida perdida no semiárido é preciso restaurar a cobertura vegetal com os recursos naturais disponíveis, depois da devastação de 400 anos.
- as variáveis atmosféricas dos 4 elementos da Natureza estão intimamente ligadas à cobertura vegetal e vice-versa; é o equilíbrio ambiental.
-todos os elementos do clima do semiárido foram modificados quando 80% da vegetação nativa foram destruídos; isto levou mais de 200 anos;
-a restauração do clima no semiárido é uma equação formada dos membros: temperatura, umidade do ar e do chão, formação de nuvens e de chuvas, com 0,3m³ massa vegetal por m².
- a flora do semiárido nasce e vive de acordo com a oferta de 500mm de chuvas ao ano; mais ou menos chuvas alteram substancialmente a vida.
-a temperatura do corpo de uma criança, no mesmo lugar, é sempre maior do que em uma pessoa adulta; a pressão arterial, também.
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Durante este mês (junho) estaremos mostrando com exclusividade o ambiente e a vida na área de caatinga no centro do sertão do RN, nos municípios de Santana do Matos, São Rafael, Angicos, Lajes, Fernando Pedrosa; essas postagens são absolutamente necessárias na literatura ambiental brasileira, já que a caatinga, de 250.000 km² nos sertão de PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA são representas nos livros de geografias, nos relatórios, nas escolas, faculdades, de forma confusa, até mesmo de forma cômica, ridícula; a desinformação, ou falsa informação é a principal causa da seca nordestina; Nesta fotografia no município de Santana do Matos, uma área de caatinga sem vegetação, que a comunidade chama de tabuleiro; justifica-se o termo "tabuleiro", área plana em forma de tábua, mas quanto á ausência de vegetação a realidade é outra: esta caatinga foi desmatada para a agricultura e/ou para a geração de pasto para o gado; caatinga significa "clareira", onde as plantas, em nível de arbustos, estão muito dispersas, um arbusto ou cacto para área (média) de 100 m², formando uma massa vegetal de 0,03m³ X m², mas durante a estação das chuvas a massa vegetal por ser multiplicada por 10 com o surgimento de muitas plantas rasteiras, gramíneas de vida curta ( 100 dias de vida); A caatinga é semi´rido por que NÃO tem solo de sedimentação; o terreno da caatinga é o subsolo pedregoso, com seixos irregulares, e predominantemente ondulado com elevações de até 30 m de altura com relação à área circundante, que normalmente é um riacho temporário, sem várzeas, por onde escorre água durante a estação das chuvas; assim não há como criar solo na caatinga ondulada com declive de até 70%, quando a água das chuvas, no inverno, e os ventos, no verão, levam toda matéria orgânica solta, folhas secas, capins, para as partes baixas do terreno, no caso as várzeas e os rios; mas na caatinga da fotografia o terreno é plano, e consequentemente foi criado um delgado solo orgânico ao longo de milhares de anos, fazendo com que as plantas nativas, pereiros, juremas, tivessem um porte destacado,e houvesse uma árvore ou cacto para cada área de 20, 30 m²; diferente da caatinga sem solo;O terreno dessa caatinga tem nutrientes minerais para se plantar milho, feijão, algodão na época das chuvas; por ser uma área plana, parte da água das chuvas precipitadas consegue se infiltrar no solo e subsolo, ao contrário da caatinga íngreme; Para que conhece cientificamente o significado de "caatinga", AQUI há um terreno e vegetação de "CERRADO", onde a vegetação (nativa) tinha massa de 0,2m³ X m², 7 vezes maior do que na caatinga íngreme, sem solo.
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Nesta fotografia se vê pequenas elevações íngremes com terreno e vegetação de caatinga, e na parte plana, em primeiro plano, terreno onde existiu vegetação nativa de CERRADO, desmatado ao longo de dezenas de anos para o cultivo de milho, feijão macassar e algodão, no município de Santana do Matos-RN; as pequenas serras, chamadas serrotes, elevações com 50 m de altura com relação ao plano de baixo; toda água das chuvas precipitadas nos serrotes desce para a parte plana, baixa, levando toda matéria orgânica que a água consegue levar, criando um solo de sedimentação, e naturalmente criando um riacho com várzeas de solo com 3 a 5 m de espessura, fértil para o cultivo de TUDO, mas também capaz de armazenar água entre o solo e o subsolo, mantendo a umidade da várzea do riacho por mais tempo, no verão. Mas para os estudiosos, geógrafos, biólogos, cientistas importados que pesquisaram essa área do sertão, depois de exaustivamente explorada pela agropecuária paleolítica, e ainda, olhando os serrotes com vegetação arbustiva, dispersa, classificaram toda área como caatinga, e ainda chamou a área plana de tabuleiro, erros absurdos; quanto à fauna nativa, sabe-se que o porte, variedade, e número de animais são proporcionais à massa orgânica vegetal do lugar; nos serrotes a massa vegetal é de 0,03 m³/m², enquanto na parte plana a massa vegetal ERA e 0,2m³/m², podendo ser multiplicada por 6 na caatinga do serrote, e no cerrado da área plana por 2 na época das chuvas, com o surgimento de plantas rasteiras, gramíneas de vida curta; enquanto no serrote de caatinga todos os arbustos (exceto jurema e pereiro) perdem as folhas no verão, na parte planta do terreno de cerrado muitas árvores e arbustos permaneciam enfolhadas, e até o pasto do gado - plantas rasteiras e gramíneas permaneciam vivas. Assim, a fauna de toda área buscava a parte de CERRADO para se alimentar no verão, enquanto que o fazendeiro da área escolheu a parte plana, com solo de sedimentação, para plantar seu alimento, e ter ração para seu gado no verão; essa informação sobre esta área do sertão RN certamente vai contribuir para que as pessoas, que tem acesso a dsoriedem.blogspot.com, inclusive pessoas que moram nessa área, tenham uma visão REAL do sertão nordestino, destruído por ignorância, falta de informações científicas deste quilate; Quem conhece o Problema conhece a solução.
25818
Serra da Cajarana no Município de Santana do Matos-RN, vendo-se que a serra é coberta de lajedos extensos, grandes pedras, sem solo, sem SUBSOLO (lajedo é rocha-matriz emergente)enquanto que na parte baixa, em primeiro plano na fotografia, a vegetação é de CERRADO, onde há (ou havia) árvores como catingueira, mororó, angico, umburana, cumaru, mulungu, feijão bravo, aroeira, catingueira, plantas que NÃO nascem na caatinga; nesse terreno originariamente de CERRADO com espessura de 1 a 3 m de espessura, a jurema e o pereiro são árvores com 10 m de altura, enquanto na caatinga essas plantas não passam de 3m de altura, por que? Por que a caatinga é semiárido natural por não ter SOLO de sedimentação; NB: a caatinga e o cerrado do sertão recebem a MESMA oferta de chuvas; Isto contraria totalmente os registros em livros de geografia, em relatórios oficiais dos governos, da comunidade científica; Não é por acaso que a literatura ambiental brasileira coPIADA da dos USA em 1.992 é um festival de bobagens traduzida como letra do samba do crioulo doido; a seca nordestina é fruto do analfabetismo científico brasileiro: pode? Neste caso os animais, fauna, moravam nas furnas e locas de pedras da serra, mas se alimentavam na parte baixa de Cerrado; Nesta área era comum onças pintadas, veados, onças pardas, capivaras, vários tipos de roedores - punarés,mocós, preás, cobras jiboias, cascavéis, jararacas, aves seriemas, jacus, zabelê, um grande número e variedade de pássaros. Havia muitas frutas silvestres que alimentavam os animais;
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