Como se mata um rio, no Brasil.
A Torre de Babel (bíblico) BR
No ritmo de
destruição a que está submetido o Rio São Francisco (RSF) e levando-se em conta
a redução na vazão média de água de 3.200m³/seg no final do Século XIX para
1600m³/seg no final do Século XX, transformaremos o Velho Chico em rio temporário
até(no mais tardar) o ano 2.100.
Estudos realizados por instituições internacionais(com dados transcritos na imprensa especializada no Brasil)mostram que 90% da bacia do RSF e de seus afluentes estão nas áreas cobertas pelo El Niño em MG e no NE. Esse fenômeno natural periódico traz muitas chuvas para as Regiões Sul, parte do Sudeste e parte do Centro-Oeste, mas traz escassez de chuvas em parte da Amazônia, parte de MG e em 1.000.000km² no NE.
Como aconteceu em 1.991, 92, 93, 96, 97, 98, 99, 2.001, 02, 03, 05, 07, e acontecerá em 2.010,...., o volume de chuvas no semiárido NE e MG não passa de 50% do índice natural, com até 10 meses de verão, sem chuvas, por ano. Com uma sequência de anos com pouca chuva a vazão média de água do RSF será inferior a 600m³/seg, mas como as hidroelétricas no RSF necessitam de uma vazão de água(nas comportas) de 2.000m³/seg, a represa das barragens atinge nível crítico e pode, dependendo da redução de água armazenada, entrar em colapso.
Lembrando que no semiárido nordestino a fuga da água dos açudes e barragens pode chegar a 70% em 10 meses de verão, mais uma agravante. Os 30m³/seg da transposição de água do RSF para o semiárido, proposta pelo governo atual( e que já foi de 200m³/seg com Governo Itamar Franco) não influi na morte do RSF, mas não contribui para agredir a seca nordestina, que na realidade não tem nada a ver com escassez de água, escassez de chuvas.
Os custos da transposição(anunciados pelo governo) é superior a 5 bilhões de reais. Multiplique isso aí por 3 ou 4, como acontece, na prática, em todas as "obras" do Brasil, particularmente no PAC = parece arrumação....
É a Torre de Babel BR.
Esse volume insignificante de água transportada chegaria a uma área não maior que 200.000km². Entre a calha do RSF e o restante do sertão está o maciço nordestino com altitude Com 150m de altitude, tendo uma base com quilômetros de largura. A engenharia brasileira optou em fazer túneis, ao invés de transpor o maciço com a água. Do local aonde a água será coletada no rio(em PE) até o CE, PB e RN são centenas de quilômetros de distância a serem cobertos com canais abertos onde a evaporação da água corrente(no canal) é maior do que na água parada dos açudes no NE, mesmo porque a área da superfície da represa de um açude(grande) não chega a 100km, e a lâmina espessa de água do açude dificulta(tensão superficial) a evaporação.
Depois de percorrer centenas de quilômetros em canais, finalmente essa água seria lançada em rios secos de leito(e várzeas) salinizado(como está previsto no RN) e depois armazenada em açudes(Açu e Apodi, RN) que tem água salobra/salgada+matéria orgânica animal, vegetal viva e putrefata+ microrganismos(inclusive algas), veneno da lavoura irrigada e até minérios atômicos.
No RSF são lançados pelas cidades e povoados ribeirinhos 3.000m³/seg de lixo sólido e 300m³/seg de esgotos. A agricultura irrigada junto ao RSF e seus afluentes deposita no rio um grande volume de argila(das atividades agrícolas - desproteção do solo com o desmatamento, aragem, erosão com a irrigação), água barrenta que pode ter mais de 20 gramas de barro por litro de água.
Toda agricultura irrigada com a água do RSF é feita com veneno - pesticidas, inseticidas e adubo químico, elementos estranhos à Natureza que contaminam o Ar, o Solo, a água(inclusive subterrânea). As áreas com mais de 10 anos de agricultura irrigada apresentam um alto teor de salinização que exigem correção (do solo) caríssima, e mesmo assim inviabilizam culturas agrícolas antes adaptadas.
No RSF há também muito mercúrio lançado, antes e hoje, pelas atividades das mineradoras. Há derivados de carbono das carvoarias, queimadas e o diabo a quatro. Não há tratamento que possa transformar esse lixo em água potável. Essa estupidez (se for concluída) seria um desastre ambiental, econômico, cultural, filosófico; que Diabos!
Estudos realizados por instituições internacionais(com dados transcritos na imprensa especializada no Brasil)mostram que 90% da bacia do RSF e de seus afluentes estão nas áreas cobertas pelo El Niño em MG e no NE. Esse fenômeno natural periódico traz muitas chuvas para as Regiões Sul, parte do Sudeste e parte do Centro-Oeste, mas traz escassez de chuvas em parte da Amazônia, parte de MG e em 1.000.000km² no NE.
Como aconteceu em 1.991, 92, 93, 96, 97, 98, 99, 2.001, 02, 03, 05, 07, e acontecerá em 2.010,...., o volume de chuvas no semiárido NE e MG não passa de 50% do índice natural, com até 10 meses de verão, sem chuvas, por ano. Com uma sequência de anos com pouca chuva a vazão média de água do RSF será inferior a 600m³/seg, mas como as hidroelétricas no RSF necessitam de uma vazão de água(nas comportas) de 2.000m³/seg, a represa das barragens atinge nível crítico e pode, dependendo da redução de água armazenada, entrar em colapso.
Lembrando que no semiárido nordestino a fuga da água dos açudes e barragens pode chegar a 70% em 10 meses de verão, mais uma agravante. Os 30m³/seg da transposição de água do RSF para o semiárido, proposta pelo governo atual( e que já foi de 200m³/seg com Governo Itamar Franco) não influi na morte do RSF, mas não contribui para agredir a seca nordestina, que na realidade não tem nada a ver com escassez de água, escassez de chuvas.
Os custos da transposição(anunciados pelo governo) é superior a 5 bilhões de reais. Multiplique isso aí por 3 ou 4, como acontece, na prática, em todas as "obras" do Brasil, particularmente no PAC = parece arrumação....
É a Torre de Babel BR.
Esse volume insignificante de água transportada chegaria a uma área não maior que 200.000km². Entre a calha do RSF e o restante do sertão está o maciço nordestino com altitude Com 150m de altitude, tendo uma base com quilômetros de largura. A engenharia brasileira optou em fazer túneis, ao invés de transpor o maciço com a água. Do local aonde a água será coletada no rio(em PE) até o CE, PB e RN são centenas de quilômetros de distância a serem cobertos com canais abertos onde a evaporação da água corrente(no canal) é maior do que na água parada dos açudes no NE, mesmo porque a área da superfície da represa de um açude(grande) não chega a 100km, e a lâmina espessa de água do açude dificulta(tensão superficial) a evaporação.
Depois de percorrer centenas de quilômetros em canais, finalmente essa água seria lançada em rios secos de leito(e várzeas) salinizado(como está previsto no RN) e depois armazenada em açudes(Açu e Apodi, RN) que tem água salobra/salgada+matéria orgânica animal, vegetal viva e putrefata+ microrganismos(inclusive algas), veneno da lavoura irrigada e até minérios atômicos.
No RSF são lançados pelas cidades e povoados ribeirinhos 3.000m³/seg de lixo sólido e 300m³/seg de esgotos. A agricultura irrigada junto ao RSF e seus afluentes deposita no rio um grande volume de argila(das atividades agrícolas - desproteção do solo com o desmatamento, aragem, erosão com a irrigação), água barrenta que pode ter mais de 20 gramas de barro por litro de água.
Toda agricultura irrigada com a água do RSF é feita com veneno - pesticidas, inseticidas e adubo químico, elementos estranhos à Natureza que contaminam o Ar, o Solo, a água(inclusive subterrânea). As áreas com mais de 10 anos de agricultura irrigada apresentam um alto teor de salinização que exigem correção (do solo) caríssima, e mesmo assim inviabilizam culturas agrícolas antes adaptadas.
No RSF há também muito mercúrio lançado, antes e hoje, pelas atividades das mineradoras. Há derivados de carbono das carvoarias, queimadas e o diabo a quatro. Não há tratamento que possa transformar esse lixo em água potável. Essa estupidez (se for concluída) seria um desastre ambiental, econômico, cultural, filosófico; que Diabos!
Seria o maior desastre ambiental, ecológico, social, econômico da América do Sul.
Cabeças vão rolar.
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