segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Seca, oca, vazia




Um comentário:

  1. Nossa atenção se detém nas 3 imagens que estão na mesma área; 1 e 2) árvores com flores; 3) solo nu, desprovido de plantas; foto 1, jurema com poucas flores: no semiárido NE é comum acontecer uma, ou mais chuvas do início a meados de dezembro, chamada de chuvas das flores, de modo que no dia 25 de dezembro, considerado a data do nascimento de Jesus, as plantas estão floridas, em festa; a planta da foto 2 é o ANGICO, também florida; porém nenhum chuva até a presente data de dezembro; acontece que a umidade do ar no mês de dezembro, nessa área do agreste RN aumentou por conta de nebulosidade densa e permanente dia e noite; a jurema e o angico são leguminosas que colhem o nitrogênio do ar, principal nutrientes das plantas, operação biológica que só é possível com a umidade do ar acima de 70%, quando no verão a umidade do ar por aqui é de 40% com Sol, e 60% á noite; à noite as plantas tem pouca atividade, devido a ausência de fotossíntese; quanto ao solo pelado, nu da imagem 3, esteve coberto de vegetação rasteira, verde, de fevereiro a agosto/15, mas sendo plantas de pequeno ciclo de vida, secaram, morreram, e também foram alimentos do gado e de animais herbívoros da fauna.Dois outros raciocínios merecem destaque: 1) apesar de muito nublado, nessa área do agreste temos a presença do El niño, que além do alto calor, mormaço que impõe, tira água da nuvem,eliminando-a pelas leis termodinâmicas, que assim não tem chuvas; ora, se no semiárido tivesse água na hidrosfera - açudes, rios, lagoas, o fenômeno El niño provocaria evaporação suprindo as nuvens que se converteriam em chuvas convectivas;sabe-se que as plantas, cobertura vegetal é o 5º elemento da Natureza, tal é seu compromisso com a presença da água doce - rios, lagoas, açudes, fontes de água -nas terras emersas; na foto 2 temos uma única árvore por hectare, o que concorre para a SECURA do semiárido.

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