sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Independentemente da direção da origem TODOS os males se compõem da mesma essência, tem a mesma fonte criadora e tem FIM destrutivo comum; as ações malignas atuam somando forças para o FIM; é o que retratam as imagens e documentam os comentários desta postagem sobre o "meio-ambiente" da seca NE.
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Comentários
Damião Medeiros 1 e 2 açudes fantasmas no NEBR. 3) Cerrado no agreste (solo e vegetação típicos, porém secos, mortos); 4) degradação ambiental total, em todos os sentidos; 5) lixo, agropecuária, juntos, fórmula explosiva para um fim trágico.
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Damião Medeiros A açudagem (não tem no dicionário, mas é nordestinez) começou na área do NE que de 8 em oito anos, por conta de um fenômeno climático natural, hoje, conhecido como "o menino" (El ñino em espanhol) reduzia o índice de chuvas por aqui em 50%, reduzindo para 300mm na parte do sertão nordestino que tem caatingas, mas no ano da Menina recebia mais de 1.000mm de chuvas e entre A menina e O Menino chuva anual maior que 500mm, e portanto, as caatingas(e sertão) seria o único semiárido da Terra a receber mais de 500mm de chuvas por ano; a caatinga é o único semiárido natural do NE porque NÃO tem Solo de sedimentação (hoje, deserto seco por conta da redução na oferta de chuvas); Embora a comunidade acadêmica mundial ainda não saiba, a cobertura vegetal, o reino vegetal, a flora é o quinto elemento da Natureza, e está registrado até na Bíblia (Gen 2,5 - sem chuvas não tem plantas (nem agricultor) sem cobertura vegetal equilibrada na tem chuvas; a caatinga NE tem a menor cobertura vegetal natural do BR - 0,02m³/m² durante o verão, com plantas de grande ciclo de vida (arbustos) e 0,2m³/m² durante o período chuvoso; na caatinga NÃO há o que se desmatar, não há o que se plantar.
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Damião Medeiros A primeira vez(registrada) em que essa área NE teve 3 anos seguidos com oferta de chuvas de 300mm ao ano foi 1.877,78 e 79; depois se repetiu na década de 40, na década de 50, 60, e a partir da década de 70 6 anos por década com oferta de chuvas anual abaixo de 400mm ao ano; é a condição em que o nordestino chama de SECA, creditado por todos os brasileiros, quando os açudes não enchem, e não há produção agropecuária; o NE tem 3 áreas que somam uma área maior do que a Região Sul, aonde estão os 2 Estados com menor IDH BR - Alagoas e Maranhão, nada a ver com falta de chuvas, falta de água doce.
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Damião Medeiros Além dos açudes nessa área, surgiram, simultaneamente e, copiando-se os USA, os famigerados poços tubulares a cataventos, com 45 a 60m de profundidade; devido a impermeabilização do terreno (subsolo) da caatinga, e a baixa oferta de chuvas (se comparado ao restante do BR), a drenagem de água chão dos 250.000km² da caatinga é de 3% dos 500mm, por ano, ou seja, 3% de 500 litros por m² do chão, 15L/m² ao ano, quando no Nordeste Amazônico e nas dunas de areia de Natal RN é maior do que 1.000L/m² ao ano. Isto impõe que não existem grandes lençóis de água doce subterrânea no sertão de caatingas; à medida que se prolongavam os anos com menos de 400mm de chuvas por ano, os lençóis e
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Damião Medeiros não recebiam suprimento de água doce das chuvas, salinizavam, ou salgavam, sinal de desertificação: existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de água salgada nos mares - uma não sobrevive no ambiente da outra; fora dos Oceanos e mares onde tiver água salgada a vida animal e vegetal NÃO tem vez; é o caso do semiárido NE onde toda água subterrânea, se houver, é salgada; a água chamada salobra é o primeiro passo para a água salgada, e depois extinção; no agreste e sertão RN existe um poço desses para cada área de 20km² e tem municípios onde TODOS os poços de SALMOURA secaram.
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Damião Medeiros Salinizavam, ou secavam.

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