A SECA E A ÁGUA NÃO TÊM BASE CIENTÍFICA.
Reportagem de hoje em um jornal do CE, transcrita na postagem
anterior deste BLOG, dá conta de que as
chuvas que caíram em janeiro e fevereiro de 2.017, no CE, proporcionaram 13,8
milhões de m³ em 39 dos 153 açudes monitorados, totalizando 6,51% da capacidade
de todos os açudes do CE;
As diversas perdas, fugas de água da represa do açude (água armazenada
á céu aberto, no chão) é de 6 a 8 L/m² da superfície da represa ao DIA, ou
6.000m³ de fuga de água por km² ao dia; no ano seria 365 dias X 6.000 m³ = 2,19
milhões de metro cúbicos; se essa água estivesse armazenada em UM (só) açude
com uma represa de 30km², a perda de água por dia seria de 30 X 6.000=
180.000m³ por dia; a água do açude fugiria, sem trazer benefício, em 77 dias;
ora, mas são 39 açudes, cada um com uma represa que cobre uma área de 10km² ,
totalizando 390 km² x 6.000m³= 2,64 milhões de m³ por dia, os açudes secariam
em 7 dias; matemática não mente: a seca é quantidade, enquanto a água é
QUALIDADE na captação e armazenamento. Se os 13,8 milhões de m³ fossem captados
e armazenados racionalmente daria para abastecer, durante um ano, uma população
de 13.800.000m³:20m³ = 690.000 pessoas
por ano.
1 e 2) açudagem, barragens no Século 20 e 21 nos 800.000 km² de semiárido chegam a mais de um milhão de unidades; no ano de Vozes da Seca havia um ano de pouca chuva a cada 8 anos por causa de El niño, mas hoje já se tem até 9 anos seguidos com oferta de chuvas de metade da média. 3) para o "OME" instintivo e para os outros animais tem água na caixa; 4) instituição educativa criada pela prefeitura de Mossoró-RN em 1.962 para formar técnicos em agricultura e pecuária, quando de Mossoró até Touros RN essa faixa de sertão (que não tem caatingas) recebia o maior índice de chuvas do sertão RN, e era aclamado como o celeiro de alimentos do RN ( Terras do Mato Grande); com a redução na oferta de chuvas, com até 6 anos seguidos a partir de 1.971, essa área do RN foi secando, morrendo, sendo necessário a criação da Universidade federal, rural do semiárido, que não deu qualquer contribuição científica para que a economia do RN entrasse em colapso, primeiro com a morte da cultura do algodão, chamado de ouro branco, e depois com a morte de outras culturas agrícolas, como é o caso da produção de castanha e caju, fechando dezenas de fábricas de beneficiamento de suco de caju e de castanha, inclusive em Mossoró-RN; Hoje o RN não tem como pagar seu funcionários porque não arrecada, não arrecada porque não há produção, não há produção porque não se trabalha, não se trabalha porque não há segurança, tudo isso atribuído a seca, que não tem nada a ver com falta de chuvas.
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