terça-feira, 6 de março de 2018

No país da corrupção até a água se prostitui.


2 comentários:

  1. Porque a água se prostitui no Ciclo, se é natural; todo esse ambiente, no agreste RN que hoje é semiárido, por conta das agressões, envolvimento insustentável recebe entre 250mm e 600mm de chuvas por ano, uma situação nova (menos de 200 anos) criada em consequência da eliminação incondicional da cobertura vegetal para os campos de lavoura e de pastagem do gado; com o terreno NU, sem cobetura vegetal permanente, dois elementos da Natureza foram alterados, para pior, em termos de condicionante ambiental: SOLO e Flora; aqui existiu uma cobertura vegetal de CERRADO com 0,60m³ por m² de massa vegetal; não vamos relacionar aqui todos os pontos que tornam a a cobertura vegetal como quinto Elemento da Natureza, mas citaremos os principais que estão ao alcance da visão instintiva: As raízes das árvores se apresentam como o único caminho para a água das chuvas penetrar no terreno, para formar e criar os lençóis de água subterrânea: a árvore colhe água do chão molhado, pelas raízes, e quando o solo está seco a árvore libera água do corpo, no chão, pelas raízes para a coleta de nutrientes minerais; durante as chuvas grande parte da água drenada no chão é feita pelas raízes das plantas; o solo, quarto elemento da Natureza que praticamente já não existe nas imagens desse vídeo é criado e mantido pela cobertura vegetal ao longo de milhões de anos, e sem a cobertura vegetal natural o solo NU sofre desgaste: erosão pluvial e eólica; submetido à luz infravermelha e ultravioleta do SOL, inviabilizando microrganismos e pequenos animais que fazem o solo vivo; a alta intensidade de luz solar (no caso do NE) causa uma grande evaporação de água do solo, e ainda, endurece o terreno limitando a penetração de raízes, e reduzindo a drenagem de água das chuvas; ora, os 5 Elementos da Natureza são interdependentes, e não há como agredir um deles sem que refletir-se nos outros elementos; Os 5 Elementos da natureza tem suas variáveis atmosféricas que são cíclicas, dinâmicas; embora esse comportamento destrutivo no Nordeste seja o mesmo em todo o Brasil, nessa área do NE, que engloba o agreste e o sertão, deveria haver um comportamento adequado à fragilidade natural por conta da existência das caatingas no sertão NE; o agreste NE não tem caatingas, porém o sertão e agreste são áreas contíguas, que em geral estão submetidos ás mesmas variáveis atmosféricas, principalmente quanto às chuvas (que não são convectivas), os ventos, as correntes de ar, ao Oceano (o NE tem o litoral mais extenso do BR).

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  2. A partir das primeiras chuvas do ano no agreste e sertão NE as árvores e arbustos criam folhas, e se a chuva continuar mantendo o solo úmido por 60 dias, nascem flores e dão frutos, sementes; com qualquer chuvinha nascem plantas rasteiras - gramíneas, relva; 60 dias após a última chuva do ano as árvores e arbustos liberam as folhas, o que pode durar 200 dias sem folhas, e assim não há fotossíntese, respiração, transpiração; é uma situação nova(criada pelo envolvimento insustentável), e nessa condição a cobertura vegetal, seca, não contribui com o clima, e deixa de responder como quinto elemento da Natureza; as plantas rasteiras (citadas) são de pequeno ciclo de vida e dura no máximo 120 dias, inclusive a lavoura do Homem; é a SECA, quando a evaporação de água dos reservatórios é descomunal, não há o que o gado comer; porém existem árvores e arbustos, e cactos, nativos, que estão adaptados a essa nova situação climática do agreste; os cactos vem sendo usados como forrageira do gado há tempos, porém apenas o cardeiro, mandacaru tem grande parte da alimentação do gado, que o pecuarista NE corta, cooleta para o gado comer, porém jamais plantou, e deve ser extinto até o ano 2.050; há o juazeiro, uma árvore bem servida de clorofila que permanece enfolhada durante grande parte do verão seco, cujas folhas são nutritivas e apreciadas pelo gado (que não as alcança devido a altura), mas se coletas pelo pecuarista (no pé de juá) se repõe facilmente mesmo no verão; há várias árvores leguminosas que produzem grande volume de massa orgânica, cujas folhas são excelentes para alimentar o gado (fora do alcance da boca dos bichos), a exemplo da algaroba (uma verdadeira praga no agreste e sertão, que o gado tem acesso somente ás vagens quando liberas no chã); o feijão bravo, árvore nativa, leguminosa que se mentém enfolhada e se reproduzindo o tempo todo, mas que o gado não alcança suas folhas, podendo ser colhidas como forrageira, já que a leguminosa se recupera (das folhas) em 8 dias. O que queremos dizer é que no caso dessa área do NE a produção de massa orgânica para alimentar o gado deve ser AÉREA, das árvores de longa vida, e adaptadas ás novas condições ambientais, e não de gramíneas de pequeno ciclo de vida.

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