terça-feira, 30 de abril de 2019

FEMeA 175

de captação e armazenamento de água diretamente das nuvens, que pode ser desenvolvido em qualquer lugar e terreno do semiárido, para se ter água doce, limpa, em quantidade e qualidade para o abastecimento urbano e produção de alimentos o tempo TODO; na fotografia AÉREA da Maquete a área de captação de água forrada com lona plástica (branca) somente no tempo das chuvas, ou até que as cisternas estejam cheias de água; essa área é uma calha que canaliza a água para as 2 cisternas; vendo-se as 2 cisternas forradas com lona plasticas, brancas, impermeabilizadas, com uma estrutura de cobertura de madeira, e sobre a madeira uma tela de náilon (ou arame) de malha 1x2mmm, impedindo o acesso de folhas de plantas, insetos (e outros animais); sobre a tela vem uma cobertura de lona plástica (vendo-se a tampa aberta) que impede a evaporação de água das cisternas; a água armazenada nessas cisternas impermeabilizadas, de onde não há fuga da água, permanece inalterada, em volume e qualidade, durante dezenas de anos; a secular seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas, mas tem tudo a ver com as ideias e obras que ao longo de 300 anos se instalaram no semiárido, copiando ideias ultrapassadas, incoerentes como formas de se captar e se armazenar água das chuvas;o Nordeste ainda tem jeito e pode dá certo. Erradicando a seca 14.
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  • Damião Medeiros 1 e 40 Projeto de captação e armazenamento de água das chuvas sem contato com o chão, armazenada tal qual vem das nuvens, em quantidade e qualidade para o abastecimento urbano e produção de alimentos, em qualquer lugar do NEBR, eficiente nesse mister substitui eficazmente todas outras idéias ao longo de 300 anos, nessa área do NE; não haverá carro-pipa, cisternas, açudes, barragens, barreiros, dessalinização, poço tubular, nem máquina para tirar água do AR; água doce potável que não precisa de tratamento, nem filtragem; assim, 80% das doenças da gente, criada com o lixo que a gente bebe, desaparecem; não é milagre, nem utopia - é ciência exata da Natureza ao alcance de todo ser RACIONAL. DESEMEBRASIL.BLOGSPOT.COM.
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segunda-feira, 29 de abril de 2019

FEMeA 174

Há, SIM, informação ambiental científica no BR, com NOME e Endereço, desde 1.992( tem maioridade).
Comentários
  • Damião Medeiros Qualquer instituição internacional que quiser conhecer os problemas e as soluções dos problemas do NEBR terão que acompanhar, nas diversas páginas da Internet, a Instituição FEMeA - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste.

O NE tem jeito de outro jeito 171

Oficina - Modelo reduzido do Projeto de captação e armazenamento de água diretamente da nuvem de chuva, no seu tempo, em qualquer lugar e terreno do semiárido, PARA o abastecimento urbano, oficina aplicada na  localidade Tanque do Boi, em Santa Maria - RN; a oficina está na escala 1/40, vendo-se uma cerca de tela de arame, depois uma cerca de tela de náilon contornando todo o projeto (área de captação de água + 2 cisternas de armazenamento dessa água); vendo-se a área de captação de água, forrada com lona plástica branca (para refletir luz do sol, não ressecar, não ficar quebradiça) que teria as seguintes dimensões   30 x 100 = 3.000 m² (aqui na escala 1:40).  - erradicando a seca pra sempre.
Tanque do Boi em Santa Maria - RN; qualquer semelhança com um deserto não é coincidência: pouca gente sobrevivendo na localidade; açudes secos, vazios, poços tubulares com água salgada; fauna reduzida a zero, lora, idem; Ainda tem jeito? Para o governo e comunidade científica BR está tudo perdido, mas há uma luz no fim do túnel das trevas  - DESEMEBRASIL.BLOGSPOT.COM.

Forma agrária á ré 169


Estamos em uma das 3 agrovilas na localidade "Os bancos", município de Santa Maria-RN; a nome "os bancos" que define essa localidade chama a atenção, já que "bancos" na língua portuguesa tem 3 significados: instituição financeira; assento; barreira de terra, patamar de terra que se destaca no ambiente; Um pouco de história: durante 200 anos (até meados do Século XVIII) essas terras foram exaustivamente exploradas, com FOGO, para os campos de pastagem do gado e agricultura; depois foi instalada aqui uma usina de beneficiamento  da lã têxtil e do caroço do algodão, projeto financiado por um banco estatal BR; o projeto faliu, e o banco financiador passou a dívida do projeto para outro banco, que tentou criar gado bovino (novamente), quando não só o projeto faliu, mas o banco (BANDERN) - banco do rio grande do norte também fechou, passando a dívida para outro banco estatal BR que dividiu as terras em 3 lotes para assentamentos - dois assentamentos do Banco da Terra, e o outro do INCRA, mais de 200 famílias assentadas a mais de 15 anos; portanto, a palavra "bancos" no plural, significa os 3 bancos financiadores desses  projetos FALIDOS; Sim, falidos por que nenhuma das 200 famílias assentadas consegue tirar o sustento dessas terras, criar e fazer agricultura, como seria a proposta dos técnicos e dos governos; existem 3 agrovilas assentadas nessas terras; os açudes que não secam durante o verão, armazenam SALMOURA com a mesma salinidade da água do MAR, caldo grosso, fedorento que já não evapora; nas várzeas e no leito seco do rio (Camaragibe) que abastece o açude grande (da propriedade) tem salitre; no leito seco do Camaragibe tem lajes de cloreto de sódio, igualzinho ás salinas de Macau, Areia Branca-RN; é perfeitamente previsível que até o ano 2.020 nenhuma dessas famílias assentadas nessa propriedade permaneçam aqui, mesmo que o Governo FEDEral continue dando o "comer"(com as bolsas esmolas) e com a água do carro-pipa trazida de uma distância não inferior a 30km (da zona da mata RN).
erradicando a seca 15. Desse jeito o Nordeste nunca vai dá certo.
Enquanto no semiárido nordestino não há qualquer tipo de captação e  armazenamento de água DOCE das chuvas; onde 90% dos açudes estão secos na maior parte do ano; só tomam água se a oferta de chuvas for maior que 600mm; onde todos os açudes armazenam LIXO do chão - matéria orgânica animal e vegetal, viva e decomposta; todo  tipo de microrganismos, inclusive algas; derivados de petróleo, veneno da lavoura; Enquanto isto AQUI estar a Maquete do Projeto de captação e armazenamento de água diretamente das nuvens, que pode ser desenvolvido em qualquer lugar e terreno do semiárido, para se ter água doce, limpa, em quantidade e qualidade para o abastecimento urbano e produção de alimentos o tempo TODO; na fotografia AÉREA  da Maquete a área de captação de água forrada com lona plástica (branca) somente no tempo das chuvas, ou até que as cisternas estejam cheias de água; essa área é uma calha que canaliza a água para as 2 cisternas; vendo-se as 2 cisternas forradas com lona plasticas, brancas, impermeabilizadas, com uma estrutura de cobertura de madeira, e sobre a madeira uma tela de náilon (ou arame) de malha 1x2mmm, impedindo o acesso de folhas de plantas, insetos (e outros animais); sobre a tela vem uma cobertura de lona plástica (vendo-se a tampa aberta) que impede a evaporação de água das cisternas; a água armazenada nessas cisternas impermeabilizadas, de onde não há fuga da água, permanece inalterada, em volume e qualidade, durante  dezenas de anos; a secular seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas, mas  tem tudo a ver com as ideias e obras que ao longo de 300 anos se instalaram no semiárido, copiando ideias ultrapassadas, incoerentes como formas de se captar e se armazenar água das chuvas;o Nordeste ainda tem jeito e pode dá certo. Erradicando a seca 14.

Esgotos 172

Como acontece com 80% das cidades do RN, todas as ruas de São Pedro do Potengi tem esgotos correndo à céu aberto; para os habitantes, cidadãos, é tudo normal, já que sempre foi assim e não há qualquer perspectiva de mudanças, já que os governantes da cidade - prefeito (a), vice,  vereadores têm a mesma mentalidade, intelectualidade; consultamos alguns moradores, quando á contaminação, transmissão de doenças para a população, proveniente dos esgotos + drogas da limpeza, mas não há qualquer esclarecimento a respeito; todos sabem que todo os esgotos e lixos da área urbana vão, finalmente, para a grande fossa - o rio grande de MORTE. Com o calor do Sol intenso do NE toda água, solvente e substrato dos esgotos, pode evaporar, e transforma drogas (da limpeza) em gases voláteis, que vão para o ar (atmosfera) com a água, criando substâncias gasosas altamente danosas à respiração aeróbica. É um Ciclo de morte. Um pacto com a morte.
Os esgotos que correm à céu aberto, sobre o caçamento das ruas de São Pedro do Potengi - RN são provenientes do banheiro( banho), da pia de lavar roupas, e da pia da cozinha; o liquido que vem do banho tem sabonetes (sabões com essência artificial  de perfume), shampoos; da pia de lavar roupas vem sabões, alvejantes, água sanitária; da pia de lavar louça vem detergentes, sabões, e restos de comida na louça servida nas refeições;  Quais dessas drogas (citadas) seriam biodegradáveis; qual o animal que poderia ingerir  sabões, shampoos, perfumes, alvejantes, água sanitária? Qual planta poderia ser irrigada com um líquido contendo uma, ou todas essas drogas da limpeza? Nesta fotografia se vê as bananeiras recebendo os esgotos das ruas da cidade, e parecem viçosas; como já foi explicado é um solução química com vários elementos químicos estranhos ao corpo do vegetal (bananeiras); não precisa ser agrônomo, botânico, biólogo para ENTENDER que se as bananeiras dependessem  da irrigação de esgotos não sobreviveriam; em 2.013 essa área do agreste recebeu 300mm de chuvas, em período de 3 meses, e toda chuva com mais de 5mm escorreu do telhado da casa (que se vê) para o tronco da bananeira;. as raízes da bananeira facilitam a infiltração de água no chão, saturando-o de água; o corpo da bananeira acumula mais de 80% de água (doce das chuvas); o esgoto apenas passa pelo tronco da bananeira, sem trazer qualquer benefício, e mesmo assim as  drogas da "limpeza" podem  penetrar nos poros das raízes( que coletam água e nutrientes do chão) da bananeira, danificando todo sistema biológico da planta, e mesmo que produza frutos - bananas, a droga da limpeza pode causar doenças no Homem que comer a banana - é o ciclo da contaminação - o Homem produz as drogas da limpeza para a "higiene" externa do seu corpo; as drogas são difundidas na água, no solo, na atmosfera, no vento; as plantas absorvem as drogas pelas raízes; tudo o que a gente come vem das plantas, e assim TODAS as drogas voltam com juros e correção de atitudes para o Homem, desta feita pelos alimentos, na respiração, na água de beber e FINALMENTE no sangue - doenças alérgicas, câncer, Etc, Etc.

FEMeA 173


 



UM PROJETO DE ÁGUA PARA UM PROJETO DE VIDA


1)      Água doce para acabar com a deficiência de água no Nordeste semiárido;
2)      A água doce será captada no mar – Na foz do rio, água que seria desperdiçada no Mar, transformada em água salgada. O rio São Francisco DESPERDIÇA (em 1.994) DIARIAMENTE, no mar do Nordeste, 86.400 x 2.000 = 172.800.000 m³ de água doce – 3 vezes o volume de água necessário para acabar com a sede da seca Nordestina.
3)      A água será conduzida pelo litoral em um canal de pedras/cimento, fechado, enterrado, nivelado (cota única) de 1.571.000 x 50 x 4 = 314.200.000 m³, sendo 50.000.000 m³/dia 24 horas de água doce para o semiárido, conduzida do litoral para o sertão em 30 lances de canos  de 50 cm de diâmetro, com a energia elétrica gerada com a força motriz das ondas do mar; 1.840.000 m³/dia de água para o abastecimento das cidades litorâneas (complemento). Água conduzida pelo canal/dia para irrigação da lavoura, pasto do gado e abastecimento das cidades 51.840.000 m³, ou 600 m³ por segundo (complemento à água do período chuvoso).
Informações sobre o mar, como fonte de energia (elementar): com a força motriz das ondas do mar e com as correntes marinhas o mar gera 1/3 de toda energia elétrica consumida na Terra. No mar do Nordeste pode-se gerar 5.000 Kw/hora em 10.000 m² de mar (ondas). O Nordeste tem duas correntes marinhas. No Maranhão existe (em 1.994) uma hidroelétrica na corrente marinha. Pernambuco (ITEP) é pioneiro, no Brasil, no aproveitamento da força do mar para gerar energia elétrica. O mar é, em muitos países, a única fonte de energia para gerar energia elétrica. Há, também, a energia eólica e da Luz Solar (energia solar). 
1)      Informações sobre os mapas a seguir: sertão de caatingas 500.000 km²; semiárido artificial 375.000 km ²; área úmida e fértil – BA 244.000 km²; MA 290.000 km²; PI 72.000 km²; CE 25.000 km²; PE 13.000 km²; AL 11.000 km²; SE 9.000 km²; PB 9.000 km²; RN 3.000 km²; Total 675.000 km²; Nordeste Amazônico 350.000 km², zona da mata 90.000 km² + brejos, vales e partes da Bahia, com 2.000 litros de água da chuva por metro quadrado/ANO, dessas sub-regiões.

 Convenções: 1) Nordeste Amazônico; 2) zona da mata; 3) semiárido; 4) litoral; 5) área úmida (2.000 mm de chuvas ao ano). E evolução da seca de 1.970 a 1.984 -300 a 400 mm de chuvas.

Desenvolvimento – Texto preciso e conciso.
a)  Transferir água doce excedente no Nordeste Amazônico para acabar com a escassez de água doce no Nordeste semi-árido;
b)  Captar e distribuir 600m³ de água doce, por segundo;
c)  Compatibilidade de um canal de água doce no litoral de água salgada; e no sertão de água salobra/salgada.
d)  Descrição:

1)  custos; 2) benefícios; 3) disponibilidade da água doce; 4) necessidades; 5) distribuição (critérios); 6) transferência da água do canal para o sertão – fonte de energia, mecanismos, força natureza; 7) área irrigada – lavoura e pasto para o gado; 8) abastecimento das cidades do litoral e do semi-árido; 9) Dupla, tripla utilidade do canal.

(A): Transferir água doce excedente no Nordeste para acabar com a seca cultural no semiárido.
1)  água doce desperdiçada no Mar, diariamente (média) pelos rios Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Mearim, Itapecuru, Parnaíba e São Francisco – 400.000.000 m³ ou 4.600m³ de água doce por segundo;somando-se com a água dos rios temporários= 4.000.000.000m³/DIA.
2)  Área em situação de semi-aridez (em 1.994) – sertão 500.000 km², com inverno inferior a 500 mm ao ano, água subterrânea salobra/salgada (80%), água salobra/salgada em 60% dos açudes, barragens; uma seca de 3 em 3 anos (até 400mm de chuvas) que pode durar 3 anos; semi-árido artificial criado pelas agressões ambientais de 1.950 a 2.000 – 375.000 km²; litoral seco – da foz do rio Parnaíba a Touros no RGN, mais de 800 km de extensão, onde a água subterrânea é salobra/salgada e apenas dois rios  parcialmente perenizados – Jaguaribe/Orós, Açu/Armando Ribeiro Gonçalves;
3)  Volume de água doce necessário para reverter o processo de desertificação, neutralizar a salinidade da água salobra, viabilizar o desenvolvimento do litoral seco, fomentar a agricultura irrigada e formação de pasto para o gado bovino, caprino, ovino... 600 m³ de água doce, por segundo ou 51.840.000 m³/dia.

(B): Captação e distribuição da água doce:
Captar a água doce da foz do rio (água que seria desperdiçada no Mar, transformada em água salgada) para injetar água doce (transfusão) no litoral e semiárido.

A curto Prazo

Ligar a foz do rio São Francisco à foz do rio Parnaíba, por intermédio de um canal assentado no litoral, com 1.571 km de extensão, captando, nos dois rios, 600 m³/segundo, abastecendo-se o litoral e, com a força motriz das ondas do Mar, empurrar a água para o sertão, através de 30 lances de canos PVC 50 cm  de diâmetro.
1)  Captar a água doce na foz de um rio é aproveitar a água doce no Mar – é a única forma de se utilizar a água doce, sem provocar degradação ambiental;
2)  O rio corre para o Mar – os rios caudalosos do Nordeste têm a foz no litoral nordestino;
3)  O canal poderia conter o avanço do Mar nas terras emersas, mas, em princípio, o canal seria instalado a 200 metros da água do Mar, exatamente para não sofrer com a maré cheia, COM FAIXA PARA O LAZER. O canal pode ser enterrado no litoral;
4)  O litoral é a área mais densamente povoada do Nordeste e vai haver problemas no abastecimento de água, até 2.010, entre a foz do rio Parnaíba e a foz do rio São Francisco.

Em LONGO PRAZO (se necessário)
O canal seria estendido ao Maranhão, no litoral, para captar a água dos outros rios caudalosos do Nordeste; estendido na direção da Bahia para distribuir água no semiárido SE/BA, mas também para captar a água doce nas fozes de rios da zona da mata baiana,
5)  Litoral é um terreno nivelado, em cota única, que não interfere no movimento (correnteza) da água no canal nivelado, e o escoamento (sem aceleração) acontece em obediência às leis da mecânica dos fluídos:

a)  todo fluído é capaz de escoar;
b)  o fluido sempre toma a forma do seu recipiente;
c)  a água é um fluido de baixa viscosidade e grande massa específica;
d) a coluna d água já exerce pressão de escoamento. Para acelerar a correnteza da água no canal, empregam-se dispositivas eletrônicas acionadas pela força motriz das ondas do Mar, correntes marítimas, energia solar, eólica;

6)  O litoral é um terreno que suporta grande peso, sem deformação, areia sobre pedras; no litoral não há obstáculos naturais (a força da água do Mar não permite). O canal pode ser lançado em uma vala cavada na cota 10(acima do nível do Mar);
7)  Pelo litoral o canal contorna os obstáculos do maciço nordestino, podendo-se levar a água ao sertão, até a cota 150, em 330 km de canos lançados em umas das várzeas de rios secos, terreno compacto, de inclinação suave, protegido das enchentes casuais. O material usado na construção do canal: pedras, cimento, areia lavada e ferro; a pedra e a areia estão a 5 km do Mar, em toda extensão do litoral; o calcário, para fabricação de cimento é a pedra mais abundante no sertão; o ferro vai, apenas, para a tampa do canal.
8)  Para conduzir água do canal (litoral) para o sertão, ou acelerar a correnteza da água do canal, a força motriz das ondas do Mar é aplicada em duas versões: gerar energia elétrica para as bombas, ou aplicar a força motriz em um dispositivo de compressão, semelhante a um compressor de ar;
9)  Um canal de dupla utilidade. O canal pelo litoral tem duas funções: conduz a água do excesso para a escassez e armazena a água em toda extensão de 1.571 km, sem perda por evaporação no Ar ou infiltração no solo.
10)       O Canal assentado no leito da praia, ou enterrado, terá, nos dois casos, uma base acima do leito dos rios que o abastecem; neste caso, deve-se levantar, com uma barragem, a lâmina d água do rio, para que permita introduzir, por gravidade, a água no canal;
11)       Tripla utilidade do canal. O canal, pelo litoral, é um caminho e um depósito de água de 1.571 km de extensão, 50 m de largura, 4 metros de altura, quase em linha reta, assentado em terreno plano, poderia receber, em seu teto, uma rodovia, ímpar no mundo, ligando 5 Capitais nordestinas, dezenas de cidades litorâneas, um visual fantástico, com segurança, economia, encurtando distancia, com alto retorno financeiro com o turismo;
12)       a tecnologia empregada no canal é do domínio público, desde os primórdios da Humanidade. Não há desapropriação de terras, como aconteceria em outras áreas.
13)       Pelo litoral, o canal é uma obra definitiva, caso um dos rios venha a morrer, com a degradação ambiental de 4º mundo. Necessitamos de 51.840.000 m³ de água doce, por dia, enquanto os rios do Nordeste desperdiçam, no Mar, 400.000.000 m³ de água doce/dia.
14)       Pelo litoral o canal pode ser estendido a todos os (9) estados nordestinos. Todos têm seu mar;
15)       os rios temporários do sertão, agora, rios secos, já não recebem água em suas várzeas. Isto permite o lançamento de canos, em 30 rios secos, sem obstáculos, atingindo-se o divisor de águas – base do maciço nordestino, na cota 150;
16)       Existem centenas de rios temporários com a foz no litoral. A escolha dos 30 rios, para os 30 lances de canos, depende da necessidade de água para abastecer as cidades ribeirinhas e irrigação das várzeas desses rios. Ao atingir a cota 150, a água volta em caneletas de tijolos/caliça, irrigando as várzeas dos rios com cota inferior a 150, por gravidade.

C): Compatibilidade de um canal de água doce para o litoral de água salgada e o semi-árido com 80% de água salgada:
1)  a vida de água doce se estabelecerá no litoral, melhorando o ambiente; a fauna e a flora expulsas no sertão, pela água salgada, serão restabelecidas; com a transfusão de água doce, a água salgada/salobra perde a salinidade – mesma concentração de sal para maior volume de água. Há também o fator suprimento;
2)  Conduzir a água excedente em um lugar, pra outro onde ela é deficitária, dento da mesma região física e política, sem provocar danos à flora ou á fauna, nem degradar os bens naturais;
3)  Construir um caminho e um depósito de água doce de  314.200.000 m³, utilizando, na construção, material abundante no próprio meio,onde o canal é instalado;
4)  Conduzir e armazenar água doce entre dois pontos (fozes dos rios são Francisco e Parnaíba) para suprir a deficiência de água doce EM TODO O PERCURSO de 1.571 km;
5)  Conduzir a água doce através de um terreno nivelado que não interfere na correnteza da água nem exige melhoramentos do solo;
6)  Conduzir água a uma distância de 330 km do Mar para cobrir uma área de 350.000 km², atingindo-se, com os  canos, a cota 150, no divisor de águas, no centro do sertão;
7)  Utilizar a força motriz, descomunal no nordeste, das ondas do mar, força da natureza, disponível em toda a extensão do canal, para conduzir a água do canal para o sertão. Há, também, outras fontes de energias no Nordeste;
8)  utilizar a água doce na foz dos rios, junto ao Mar, conduzindo-a pelo litoral SEM ÁGUA DOCE e rebatendo-a para o sertão, transformar 200.000 km² de terras secas em terras férteis e úmidas;
9)  Um caminho e um depósito de água doce que pode abastecer, simultaneamente, 1.000.000 de quilômetros quadrados do semi-árido, em 9 Estados do nordeste;
10)       mostrar ao Mundo como aproveitar a água doce da terra impedindo-a de transformar-se em água salgada, viabilizando, assim, a Vida nas terras emersas.

(D): Descrição.
1)  Custos: o material para a construção do canal de pedras, areia lavada, água doce, estão a menos de 10 km do litoral; a pedra calcária, para a fabricação de cimento, está no sertão; o ferro será empregado, apenas, na confecção da tampa do canal. O canal é uma obra rústica que não exige mão de obra especializada. Se o canal é “enterrado” a vala para instalação do canal é cavada na areia do litoral; Os custos dessa obra serão inferiores aos de uma rodovia ou ferrovia construídas em terrenos acidentados, com aterros e cortes (da mesma dimensão); 2)Benefícios: nenhuma outra obra trás tantos benefícios. É a redenção do Nordeste; 3)Disponibilidade da água doce:na foz do Rio São Francisco e Parnaíba – 2.700 x 86.400 = 233.280.000 m³/dia.No canal 1.571.000 x 50 x 4= 314.200.000 m³;4)Necessidade da água doce no litoral e semi-árido:
-Efetivo humano.....20.000.000 – 20 litros de água/dia, por indivíduo;
-gado (diversos).......60.000.000 :1.000 x 20= 1.600.000 m³/dia.
-Total/dia 51.600.000 m³(complemento ao período chuvoso)
5) aceleração da água do canal (celeridade):
-correnteza exigida – volume (m³)/seg.600.= 3m/seg.
Área do canal (m²) 200.  
6)Força da natureza leva água ao semi-árido:
-a água doce do canal, junto do Mar, cota 5 ( base a 5m acima do nível do Mar) vai ser empurrada até o sertão, na cota 150, em 30 lances de canos de  50cm e 330km de extensão; no litoral coberto pelo canal 1.571:30  + ou -  1 lance de canos a intervalo de 53km; A força motriz das ondas do Mar, no Nordeste, poderia levar, por pressão, a água do canal, á cota 1000 que é a maior altitude do relevo nordestino;há outras fontes de energia no NE.
7)Distribuição da água no semi-árido:
a)  População humana da cidade e do campo – 20 litros de água/dia, por indivíduo; a população humana está, sempre, junto dos rios.
b)  Irrigação nas várzeas dos rios secos.

-Lavoura permanente – fruticultura e extrativos: algodão, cana-de-açúcar;
-De pequeno ciclo – legumes e cereais;
-Pasto para o gado;
-Um litro de água doce/dia para 4 m² de área.(para manter a umidade do solo após a estação chuvosa)


E) A Conclusão.
Com a transfusão de água doce para o sertão de água salobro-salgada a flora e a fauna de água doce vão ser restauradas; com a manutenção da cobertura vegetal nas várzeas dos rios do semiárido (200.000km²), lavoura e pasto do gado, reduz-se a evaporação de água do solo, mantendo-se a umidade; evita-se a erosão e lixiviação; controlam-se os ventos e a temperatura; protege-se o solo dos raios ultravioletas do Sol.
A cobertura vegetal das várzeas dos rios (20%) traz benefícios para as caatingas e cerrados circundantes, melhorando a oferta de chuvas na área.
Com água doce abundante no semiárido a produção de alimentos é suficiente já que há outros bens favoráveis - Luz Solar, Ar Atmosférico e solo agrícola, tirando essa incumbência do Rio São Francisco, que estará salvo do assoreamento que o mata, e assim, pode continuar sua missão precípua de produzir energia elétrica para o Nordeste.
As várzeas dos rios secos do semiárido, com água doce abundante, têm tudo para celeiro do Brasil.
Com a injeção de água doce no semiárido - 50.000.000m³/dia, a água salobra vai Ter a salinidade reduzida porque isto é o inverso do processo que transforma água doce em água salobra.
Os 30 lances de canos de 50 cm de diâmetro totalizam um diâmetro de 15m e uma área circular de 176,7m² para conduzir 50.000.000m³ de água doce do canal litorâneo para o interior do semiárido, por dia de 24 horas. O dia tem 86.400 segundos, o volume de água deslocado, por segundo é 50.000.000:86.400=578, 7m³ por segundo, que na área circular de 176m² são 3,27 metros por segundo - celeridade da água.
O volume de água no canal cheio é de 314. 200.000m³ e o volume de água utilizada no abastecimento das cidades e na irrigação de lavoura é 51. 840. 000m³ por dia.
Apresentamos, neste texto, a 2ª opção para se acabar a famigerada seca cultural nordestina. De fato, é patente, que todos os dias desperdiçam-se no Mar do Nordeste, em média, 4.000.000.000m³ de água doce, suficiente para lavar toda a Região e produzir alimentos para os 60.000.000 de nordestinos. Só por isso podemos afirmar que a seca nordestina é uma farsa, ou melhor, é fruto do analfabetismo cientifico brasileiro.

Este texto foi produzido pela Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste (FEMeA) em 1.994, com o título Esboço do Projeto Polivalente para Extirpar a seca Nordestina; no ano 2.000 recebeu emendas e cortes para adaptar-se a novas condições ambientais, sociais e econômicas nesta Região, recebendo a denominação “Um Projeto de Água para Um Projeto de Vida”. A 1ª opção é captar-se e armazenar-se, sem perda, sem fuga, sem contato com o chão 5% dos 4.000m³ de água H²O das chuvas precitadas, em média, por hectare, ao ano, no semiárido de 1.000.000km². o restante do Nordeste ainda recebe 2.000 litros de água da chuva, por metro quadrado, ao ano.

(As) Damião Severino de Medeiros, coordenador da FEMeA.