sábado, 20 de abril de 2019

FEMeA 108

stência nesta localidade de grande potencial hídrico, responsável pelo abastecimento de água nas cidades da região, havendo assim a necessidade de conservar os recursos hídricos, especialmente das bacias hidrográficas do Jacú, Catú e Curimataú, e assegurar a manutenção e a preservação dos fragmentos de vegetação dos biomas de Mata Atlântica e Caatinga, existentes na área, e sua integração com outros fragmentos florestais nativos do Rio Grande do Norte. Inicialmente o Decreto de criação da APA delimitou a área em aproximadamente 12.000 ha englobando parcialmente os municípios de Canguaretama, Pedro Velho, Espírito Santo e uma pequena porção de Goianinha. Durante 10 (dez) anos da APA Piquiri-Una, não há registros de intervenção pelos órgãos mencionados visando sua efetiva implantação. A partir de 2004, através da criação do Núcleo de Unidades de Conservação (NUC) no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), à época, foram iniciados de forma sistemática os estudos para implantação da unidade, com elaboração de mapeamento geoambiental (janeiro, 2005) e Plano de Ação Emergencial da unidade (março, 2007). Posterior a reuniões e estudos realizadas na área percebeu-se a necessidade de ampliação da área da APA Piquiri-Una, para que a mesma contemplasse importantes remanescentes de mata atlântica da região, assim como recursos hídricos fundamentais para a manutenção do abastecimento de água nas comunidades locais. Por meio de Decreto nº 22.182, de 22 de março de 2011, a área da APA Piquiri-Una passou de 12.000 ha para aproximadamente 40.707,45 ha e, também teve seu conselho gestor instituído. No ano de 2011 o órgão ambiental também providenciou a sinalização da APA, com a colocação de placas e totem com informações acerca do limite e da categoria da APA. Por fim, faz-se necessário informar que a referida implementação da APA Piquiri-Una é objeto da Ação Civil Pública nº 0000922-11.2007.8.20.0116, movida pelo Ministério Público Estadual, solicitando ao IDEMA, para que este proceda com todos os mecanismos de implantação da APA, quais sejam: instalação do Conselho Gestor, elaboração e conclusão do Plano de Manejo e Zoneamento Ecológico-Econômico, sinalização da APA e fiscalização no interior da APA, os quais foram cumpridos pelo órgão.
Comentários
  • Damião Medeiros Para nós, FEMeA - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, revelar a existência de rios perenes de água DOCE no RGN, e considerando-se que o governo, a comunidade acadêmica tentam passar a ideia de que o RN tem mais de 97% do seu território em situação de semiaridez (desinformação compartilhada pela maior parte da população RN), revelar a existência de 6 rios perenes e 40 lagoas, 20 delas com capacidade de mais de 5.000.000m3, abastecidas por rios, e mais de 1.000mm de chuvas ao ano, que nunca secaram, é como se furássemos, com ferro quente, a ampola da seca que envolve essa terra, e nos mantém subjugados ao estigma da seca, da fome, da sede; Precisamos acrescentar que nessa área de 4.300 km2, que inclui a zona da mata RN, o litoral de Dunas, e tabuleiros, tem água doce armazenada (característica do terreno de dunas e tabuleiros que absorve TODA chuva precipitada) para abastecer todo litoral de 399km do RN, com o mínimo de dispêndio de energia (veremos em outra postagem. DESEMEBRASIL.BLOGSPOT.COM.
    Educação Ambiental
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  • Damião Medeiros 1)O mapa da bacia hidrográfica do Piquiri está desfocado; 2) Cidade de Pedro Velho RN, zona da mata RN, com seus balneários no Rio Piquiri. 3 e 4 ) Rio Piquiri - RN.
  • Damião Medeiros NB: o mapa 1 pode ser de outro rio do mesmo nome Piquiri do BR.

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