sexta-feira, 5 de julho de 2019

509 - RSF 1




rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e da América do Sul. O rio passa por cinco estados e 521 municípios, sendo sua nascente geográfica no município de Medeiros e sua nascente histórica na serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, centro-oeste de Minas Gerais. Seu percurso atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas e, por fim, deságua no oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km². Seu comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2 814 km, mas chega a 2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico.[2]
O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem seis usinas hidrelétricas. Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 quilômetros de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 quilômetros, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico. Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia, ali inserida, é de apenas 37% da área total. A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro (BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual. Mesmo quando penetra na zona sertaneja semiárida, consegue manter-se perene, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita. Tem seu volume d'água diminuído, mas não totalmente graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.


Topônimo
Seu nome indígena é Opará ou Pirapitinga e também é carinhosamente chamado Velho Chico.
A alcunha «Rio da Integração Nacional» se deve às entradas e bandeiras que nos séculos XVII e XVIII usaram-no como rota para penetrar no interior. Outro nome, «rio dos Currais», se deve a ter servido de trilha para fazer descer o gado do Nordeste até a região das Minas Gerais, sobretudo no início do século XVIII, quando se achava ali o ouro que fez afluir milhões de pessoas à terra, fazendo a fortuna de muita gente e, afinal, integrando a região Nordeste às regiões Centro-Oeste e Sudeste.
História
Povos originais e colonização
Tradicionalmente, a etnia xacriabá ocupa boa parte da extensão do rio São Francisco.
Como escreveu Guimarães Rosa, sua história tem sido a história do sofrimento de um rio que há mais de quinhentos anos é fonte de vida e riqueza. Seu descobrimento é atribuído ao navegador florentino Américo Vespúcio, que navegou em sua foz em 1501. A 4 de outubro desse mesmo ano, uma expedição de reconhecimento descia a costa brasileira, rente ao litoral, comandada por André Gonçalves e Américo Vespúcio e vinda do cabo de São Roque. O nome é homenagem a São Francisco de Assis, festejado naquela data. A região da foz era habitada pelos índios, que a chamavam Opará, que significa algo como “rio-mar”. Outra expedição, em 1503, chegou à foz, comandada por Gonçalo Coelho, outra vez com Américo Vespúcio. O rio era visitado apenas nas cercanias da foz, pois a mata, a caatinga desconhecida e as tribos ferozes impediam os brancos de penetrar na terra.[carece de fontes]
Expedições, entradas, bandeiras
Entre 1535 e 1560, o primeiro donatário da capitania de PernambucoDuarte Coelho Pereira, fundou a cidade de Penedo, no atual estado de Alagoas. Foi o primeiro núcleo povoador das margens, fundada a quase 40 quilômetros da costa. A localização estratégica do povoado, à porta do sertão, mereceu também atenção dos holandeses, tanto que, mais tarde, em 1637, conseguiram nele erigir um forte.
Os franceses já frequentavam a costa, e com certeza por volta de 1526 estiveram no rio São Francisco, tanto que uma pequena baía, próxima à foz, recebeu o nome de Porto dos Franceses. Nas proximidades, ocorreu o famoso naufrágio de uma nau que levava D. Pero Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil. Escapando do naufrágio, em 1556, foi preso e devorado pelos índios caetés. As tribos indígenas que ali viviam eram chamadas pelos tupis de tapuias, pois era assim que chamavam qualquer tribo que não tivesse a mesma língua. Havia basicamente na costa do Brasil dois grupos indígenas distintos: os Tupis e os Gês.[

Um comentário:

  1. Vamos transcrever, por parte, relatório sobre o Rio São Francisco, que inclui dados oficiais e dados de nossa propriedade intelectual, desde as nascentes MG à foz AL/SE, incluindo a oferta de chuvas ao longo do seu corpo, afluentes, ATÉ chegar na fatídica e demoníaca Torre de Babel - a transposição do governo, cortando o fluxo do rio a 600 km da foz (PE) com 3 canais, abertos para chegar a PE, CE, PB, RN, e também a nossa Transposição de água de rios, a ÙNICA que ode ser feita no BR por atender a todos os requisitos técnicos/científicos, sociais, geográficos, econômicos, e AINDA, captar a água na foz do rio, água que seria desperdiçada no Mar; transferir a água entre dois pontos pela força das leis da mecânica dos fluidos, e ELEVAR a coluna de água no relevo do NE utilizando 3 fontes de energia comuns no litoral e inesgotáveis. Dados: 2.814/2.863 km de extensão; 6 hidroelétricas; trechos navegáveis; Sua nascente no município de MEDEIROS na Serra da canastra em MG.Divisa com 4 Estados do NE: BA/PE/AL/SE.Nome indígena Opará, ou Pirapitinga. Já foi chamado de rio da Integração nacional; Foi descoberto por Américo Vespúcio em 1.501, no dia dedicado a São Francisco (na religião católica dos Portugueses).Primeiro núcleo de povoamento foi Penedo, hoje, SE, mas naquela época pertencia ao Donatário da Capitania de PE Duarte Coelho Pereira;

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