O rio
São Francisco é um dos mais importantes cursos
d'água do Brasil e
da América
do Sul. O rio passa por cinco estados e 521 municípios,
sendo sua nascente geográfica no município de Medeiros e
sua nascente histórica na serra da Canastra,
no município de São Roque de Minas,
centro-oeste de Minas
Gerais. Seu percurso atravessa o estado
da Bahia,
fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco,
bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas e,
por fim, deságua no oceano Atlântico,
drenando uma área de aproximadamente 641 000 km². Seu comprimento
medido a partir da nascente histórica é de 2 814 km, mas chega a
2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico.[2]
O
rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e
tem seis usinas hidrelétricas. Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com
cerca de 1.371 quilômetros de extensão, entre Pirapora (MG)
e Juazeiro (BA)
/ Petrolina (PE)
e o baixo, com 208 quilômetros, entre Piranhas (AL)
e a foz, no Oceano Atlântico. Os aluviões recentes,
os arenitos e calcários,
que dominam boa parte da bacia de drenagem,
funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses
de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG)
e até mesmo em Carinhanha (BA),
o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
As
partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos,
enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante
seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do
São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia, ali inserida, é de
apenas 37% da área total. A área compreendida entre a fronteira Minas
Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro (BA), representa 45% do vale e contribui
com apenas 20% do deflúvio anual. Mesmo quando penetra na zona sertaneja semiárida,
consegue manter-se perene,
apesar da intensa evaporação,
da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários
da margem direita. Tem seu volume d'água diminuído, mas não totalmente graças
ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes
no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias
ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação
chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação
seca.
Topônimo
A
alcunha «Rio da Integração Nacional» se deve às entradas e bandeiras que
nos séculos XVII e XVIII usaram-no como rota para penetrar no interior. Outro
nome, «rio dos Currais», se deve a ter servido de trilha para fazer descer o
gado do Nordeste até
a região das Minas Gerais, sobretudo no início do século XVIII, quando se
achava ali o ouro que fez afluir milhões de pessoas à terra, fazendo a fortuna
de muita gente e, afinal, integrando a região Nordeste às regiões Centro-Oeste e Sudeste.
História
Povos originais e colonização
Como
escreveu Guimarães
Rosa, sua história tem sido a história do sofrimento de
um rio que há mais de quinhentos anos é fonte de vida e riqueza. Seu
descobrimento é atribuído ao navegador florentino Américo Vespúcio,
que navegou em sua foz em 1501. A 4 de outubro desse mesmo ano, uma expedição
de reconhecimento descia a costa brasileira, rente ao litoral,
comandada por André Gonçalves e
Américo Vespúcio e vinda do cabo de São Roque.
O nome é homenagem a São Francisco de
Assis, festejado naquela data. A região da foz era
habitada pelos índios,
que a chamavam Opará, que significa algo como “rio-mar”. Outra expedição, em
1503, chegou à foz,
comandada por Gonçalo
Coelho, outra vez com Américo Vespúcio. O rio era
visitado apenas nas cercanias da foz, pois a mata, a caatinga desconhecida
e as tribos ferozes impediam os brancos de penetrar na terra.[carece de
fontes]
Expedições, entradas, bandeiras
Entre
1535 e 1560, o primeiro donatário da capitania de
Pernambuco, Duarte Coelho Pereira,
fundou a cidade de Penedo,
no atual estado de Alagoas. Foi o primeiro núcleo povoador das margens, fundada
a quase 40 quilômetros da costa. A localização estratégica do povoado,
à porta do sertão,
mereceu também atenção dos holandeses, tanto que, mais tarde, em 1637,
conseguiram nele erigir um forte.
Os franceses já
frequentavam a costa, e com certeza por volta de 1526 estiveram no rio São
Francisco, tanto que uma pequena baía,
próxima à foz, recebeu o nome de Porto dos Franceses. Nas
proximidades, ocorreu o famoso naufrágio de uma nau que levava D. Pero Fernandes
Sardinha, primeiro bispo do Brasil.
Escapando do naufrágio, em 1556, foi preso e devorado pelos índios caetés.
As tribos indígenas que ali viviam eram chamadas pelos tupis de tapuias,
pois era assim que chamavam qualquer tribo que
não tivesse a mesma língua. Havia basicamente na costa do Brasil dois grupos
indígenas distintos: os Tupis e os Gês.[
Vamos transcrever, por parte, relatório sobre o Rio São Francisco, que inclui dados oficiais e dados de nossa propriedade intelectual, desde as nascentes MG à foz AL/SE, incluindo a oferta de chuvas ao longo do seu corpo, afluentes, ATÉ chegar na fatídica e demoníaca Torre de Babel - a transposição do governo, cortando o fluxo do rio a 600 km da foz (PE) com 3 canais, abertos para chegar a PE, CE, PB, RN, e também a nossa Transposição de água de rios, a ÙNICA que ode ser feita no BR por atender a todos os requisitos técnicos/científicos, sociais, geográficos, econômicos, e AINDA, captar a água na foz do rio, água que seria desperdiçada no Mar; transferir a água entre dois pontos pela força das leis da mecânica dos fluidos, e ELEVAR a coluna de água no relevo do NE utilizando 3 fontes de energia comuns no litoral e inesgotáveis. Dados: 2.814/2.863 km de extensão; 6 hidroelétricas; trechos navegáveis; Sua nascente no município de MEDEIROS na Serra da canastra em MG.Divisa com 4 Estados do NE: BA/PE/AL/SE.Nome indígena Opará, ou Pirapitinga. Já foi chamado de rio da Integração nacional; Foi descoberto por Américo Vespúcio em 1.501, no dia dedicado a São Francisco (na religião católica dos Portugueses).Primeiro núcleo de povoamento foi Penedo, hoje, SE, mas naquela época pertencia ao Donatário da Capitania de PE Duarte Coelho Pereira;
ResponderExcluir