domingo, 7 de julho de 2019

Maldita, fatídica seca NE.

A ignorância atravanca o progresso (Chico Anísio); o CEARÁ continua brigando com a água, como forma de manter a seca, em status;Pesquisadores estudam transferir água do rio Parnaíba para Fortaleza
O estudo simulou a transferência de água por tubulações subaquáticas e analisou a viabilidade da proposta
09:44 | 22/05/201823901FacebookTwitterGoogle+
Barco no meio do rio Parnaíba
(Foto: Cassio Moreira/Codevasf)
Transferência de água por meio de tubulações subaquáticas: essa tem sido uma das formas de lidar com a escassez de recursos hídricos em grandes cidades do mundo. Pesquisa realizada por grupos da Universidade Federal do Ceará e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) investigou a viabilidade de um projeto como esse para quatro cidades: Fortaleza, Dalian (China) e Tel Aviv/Gaza (Israel/Palestina). Em comum, todas estão em regiões semiáridas e ficam localizadas próximo a grandes rios.
No caso de Fortaleza, o projeto prevê a transposição de águas do rio Parnaíba, em um trajeto de cerca de 400 quilômetros, com instalações no fundo do mar. A pesquisa, publicada recentemente na revista internacional Water, aponta viabilidade econômica na proposta, apesar de algumas restrições.
A obra seria baseada em sistemas de suporte e ancoragem no fundo do mar, com a linha de tubulação sempre no mesmo nível (para garantir um mínimo custo energético).
Como explica o coordenador do projeto, Prof. Daniel Albiero, do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará (UFC), para reduzir o custo energético com o bombeamento da água, seria construída uma pequena estação eólica afastada da costa, entre Parnaíba e Camocim. A definição do local da usina foi feita com base em pesquisas sobre espaços na região com melhores condições de ventos.
esquema de tubulações para funcionamento da tranposição de água do rio parnaíba para Fortaleza
O sistema de tubulações subaquáticas seria o responsável por levar a água do rio Parnaíba à capital cearense (Foto: Divulgação/Daniel Albiero)
Evitando evaporação
Diferentemente das aduções terrestres (como a que transfere águas do Castanhão ou a futura transposição do São Francisco), o projeto subaquático driblaria um dos maiores problemas do abastecimento hídrico no semiárido: a perda de volume pela evaporação.
Com canais abertos, sujeitos à incidência direta do sol, gasta-se água para transferir a própria água, algo que não aconteceria com tubulações no fundo do mar. No Ceará, estima-se um índice de evaporação médio de 2 mil milímetros por ano.
Três fatores influenciaram a escolha do rio Parnaíba como fonte para a transferência de água. O primeiro foi a vazão média do rio, de 763 m³/s, suficiente para suprir as necessidades de Fortaleza em qualquer situação. O projeto, no entanto, prevê tubulações com vazões que variam entre 9,3 m³/s e 13 m³/s, considerando-se todas as estações. A estimativa é que a cidade utilize em torno de 9,3 m³/s em situações normais, valor que pode ser reduzido significativamente em tempos de escassez hídrica.
“A adução de água terrestre como a que hoje é feita no Castanhão é muito mais cara do que a adução subaquática que estamos propondo”.
O segundo fator foi a qualidade da água, apropriada para o consumo. Para evitar qualquer problema com água salobra (uma vez que o rio deságua no mar), o sistema seria instalado ainda na foz, mas em uma área longe da costa.
O fator mais importante, porém, foi a proximidade do rio com a capital cearense. “A questão da distância é primordial, pois, como mostramos na avaliação econômica, o principal componente de custo é a tubulação de concreto. Quanto menor a distância, melhor”, explica o Prof. Albiero.
VIABILIDADE ECONÔMICA
O estudo aponta um custo de US$ 250 milhões para o projeto. Segundo o professor, considerando-se gastos de construção de barragens e canais, custo energético e questões de desapropriação em obras como a do Castanhão, um projeto de adução subaquática teria um ônus menor.
“A adução de água terrestre como a que hoje é feita no Castanhão é muito mais cara do que a adução subaquática que estamos propondo”, afirma.
O problema maior está no custo da água bruta que seria entregue à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Atualmente, a Cagece paga US$ 0,0355 por metro cúbico de água. A tarifa, uma decisão do próprio Governo, é bem mais barata do que nas outras cidades: em Dalian, o custo da água é US$ 0,079, mais que o dobro do de Fortaleza, e em Tel Aviv/Gaza, US$ 0,35, quase 10 vezes mais caro.
As baixas tarifas praticadas no Ceará poderiam inviabilizar o empreendimento. “Para evitar aumento (de tarifa), propusemos uma solução sustentável, que é utilizar o potencial eólico offshore do Ceará com essa usina eólica pequena”, explica o professor. “O excedente de energia, aliado à nossa geração distribuída já regulamentada, pode garantir a viabilidade do projeto, deixando o valor do metro cúbico o mesmo.”
Pesquisa
Além de Fortaleza, o estudo também avaliou obras de adução para Dalian, na China, a partir do rio Huanghe, e para Tel Aviv/Gaza, em Israel/Palestina, a partir do rio Nilo, no Egito. Em ambos os últimos casos, a viabilidade econômica se mostrou interessante, considerando-se os custos das operações e o retorno em relação ao preço da água nas regiões.
Um caso de adução subaquática citado como exemplo de sucesso pela pesquisa se deu na Turquia. Tubulações de 80 quilômetros de extensão foram construídas saindo do país e chegando até a República Turca de Chipre do Norte, Estado que ocupa uma porção da ilha de Chipre, no mar Mediterrâneo. Para os pesquisadores, esse exemplo tornou as obras subaquáticas uma opção mais realista para a transferência de água.
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DEPOIS DE 400 ANOS DA MALDITA SECA, E APESAR DAS INÚMERAS tentativas infrutíferas PARA erradicar A SECA: TRANSFERIR ICEBERGS DA ANTÁRTICA PARA O CE; CHUVA ARTIFICIAL; BUSCAR ÁGUA EM MARTE; DESSALINIZAR A ÁGUA DO MAR, TRANSPOSIÇÃO DO RSF, O CEARENSE CONTINUA NA CONTRA-MÃO QUANTO AOS RECURSOS HÍDRICOS, ESTUPIDAMENTE EXPLICADO NA POSTAGEM DE UM JORNAL CE, EM FOCO: copiando tecnologia estranha, inutilizar uma das mais seguras fontes de água doce NE - a foz do rio Parnaíba, a 66km do CE, DESPERDIÇANDO diariamente no Mar, no mínimo 40 milhões de m3 de água doce. Com as fotografias faremos os comentários abalizados; parece que as autoridades CE estão dopadas, ou com cabeças OCAS, ou ainda, cabeças recheadas de estrume intelectual e não tem espaço para assimilar informação científica; assim, afogados em água, morre-se de sede e fome sem razão. Enquanto houver progresso de ignorância e extravagância o Nordeste nunca dará certo. Que filhos de éguas burros!



Um comentário:

  1. Quando alguém não sabe o que diz, ou o que faz não é inocente, mas ignorante; é o que acontece com a criação e manutenção da maldita seca nordestina; o texto é parte de um relatório de Uma MULA, professor de uma universidade CE, que depois de 400 anos de seca intelectual continua procurando alimentar a seca com suas ideias instintivas. 1) açude com parede de terra construída sobre lajedos; se a perda desse líquido mostrado na postagem anterior era de 8L/m2 ao dia, nesse caso, da foto, a fuga do liquido entre a terra e a pedra pode chegar a 15L/m2 ao dia, perda de uma lâmina de água de 15mm, ou 1,5cm por dia. 2) uma usina de beneficiamento de algodão: primeiro o bicudo manipulado criminosa e cientificamente comeu o algodão; por falta de matéria prima (algodão) dezenas dessas usinas faliram no RN; 3) documento que recebemos da câmara dos deputados dá conta de que estivemos contatando essa instituição do poder legislativo BR acabarmos com a maldita seca NE; mas em vão, já que a seca NE é fruto do analfabetismo científico BR; 4) quadros murais, de nossa propriedade intelectual na lavoura NE que não vinga por falta de cérebro (e não de água, de chuvas).

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