Frequentemente replicamos as reportagens da imprensa dos Estados PE-PB-CE-PB-RN sobre as chuvas, ao mesmo tempo sobre a seca, e fica a indagação: nessa área do BR o que é seca, e porque a chuva não significa água para acabar a seca. Para nós, FEMeA que fazemos educação ambiental científica nessa área desde 1.992 parece fácil responder a indagação, porém quando tentamos abordar o assunto, inclusive nessa mesma área, com pesquisa, divulgação de ciência ambiental não conseguimos, mesmo com dados científicos sobre o volume de chuvas, convencer que com tal volume de chuvas não pode haver seca; Vamos registrar vários vídeos recentes de nossa propriedade intelectual, e fotos sobre esse ambiente, fazendo um estudo comparativo. Apenas para reforçar o nosso raciocínio o mínimo que chove nessa área do NE é 400 milhões de litros de água das chuvas por km2, em 60 a 90 dias, com chuvas distanciadas entre si em mais de 20 dias.
O vídeo e as fotos foram feitos em janeiro/fevereiro de 2.020 numa área de menos de 5km2, o que facilita desenvolver a justificativa de que o volume de água de água das chuvas precipitada é absolutamente incompatível com a situação de seca, ou seja, a seca é intelectual causado pela incapacidade do Homem brasileiro, independente da sua (alegada) instrução, conhecimento, posição social, se da elite científica, ou não, em captar e armazenar racionalmente a água das chuvas. A massa orgânica da foto 1 é uma gramínea, capim que cresce 2,5 a 3 cm por dia, desde que o chão esteja com umidade á altura de suas necessidades; enquanto os outros elementos - Luz solar, ventilação e solo (de sedimentação na várzea do riachos) estão sempre presentes o ano todo, o tempo todo, o período chuvoso é de 60 dias, no tempo de El ñino, a 150 dias no tempo de La ñina, média de 100 dias; quando o capim é cortado,colhido como ração do gado o terreno NU, sem cobertura vegetal tem uma perda de água do solo extraordinária, podendo chegar a 5L/m2/dia que é 10 vezes a perda de água com a cobertura vegetal na foto 1. as fotos 2, 3 e 4 são da mesma área da foto 3 - uma serra coberta de vegetação do cerrado nordestino, no agreste RN, com mais de 400 espécies de vegetais, inclusive árvores de grande porte e no pé da serra o campo desmatado, mas verde com as chuvas de 2.020; se a cobertura vegetal armazena 60 a 65% do seu corpo, em ÁGUA, e a cobertura vegetal da serra tem 6.000m3 de volume por hectare, ou 0,60m3 de massa vegetal por m2, cada m2 do chão da serra tem massa vegetal com 360 litros de água; enquanto isso no campo, no pé da serra a vegetação aparentemente, com relva, gramíneas tem 10m3 por hectare, ou 60m3 de água, 60.000 litros por hectare, ou a massa vegetal tem 6 litros de água por m2; é claro, evidente que a perda do água do solo no campo, com essa massa vegetal não é menor que 3L/m2/dia, ou seja, em 2 dias de SOL a água desaparece; na mata da serra a perda de água do SOLO coberto por vegetação densa é praticamente nula; se levarmos em consideração que o vegetal é o quinto elemento da natureza, tal é seu comprometimento com o equilíbrio dos (outros)Elementos, a contribuição que a mata da serra dá é milhares de vezes maior do que a massa vegetal do campo no pé da serra; a pequena cobertura vegetal do campo tem pequeno ciclo de vida, de 150 a 180 dias, enquanto que as árvores e arbustos da serra tem vida longa de dezenas de anos; a seca, com a redução de 800mm/ano para 400mm de chuvas/ano nessa área do NE é artificial, criado ao longo de 400 anos e exploração com a eliminação incondicional da cobertura vegetal nativa de 0,60m3/m2 para ZERO na maior parte do ano; É lógico que com a redução na oferta de chuvas a mata da serra vai perder as folhas na maior parte do ANO, não processando a fotossíntese, nem contribuindo para a melhora do clima.
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