segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Independência, ou morte 70.

 


Dando continuidade á postagem anterior, com relação á estúpida ideia de se captar água no telhado imundo das casas, para o Homem nordestino beber, vemos a mesma casa da postagem anterior, com 2 lances do telhado, com as bicas, um tambor de plástico (com a boca aberta) e a cisterna de placas de cimento, de 16m³, do projeto do governo federal, no semiárido; como se pode ver facilmente o velho telhado, telhas de argila, tipo colonial é totalmente sujo, tendo em vista que o telhado das casas do semiárido é, no verão de 8 a 10







meses, o espaço mais densamente povoado por todos os insetos, vários espécies de pássaros - pardais, rouxinóis; lagartos, ratos, cobras, todos se alimentando (inclusive do alimento e do sangue do Homem) e fazendo suas necessidades fisiológicas (inclusive reprodução e ninhos)nesse espaço; tem todos os tipos de microrganismos; no curto período das chuvas, e considerando-se que as chuvas são espaçadas entre si em até 30 dias, os animais se abrigam entre a telha capote (emborcada no telhado) e a telha calha (virada para cima) formando o telhado; nunca falta vida e excrementos nesse ambiente; o Homem normalmente coloca uma tela ou um pano para COAR a parte grossa da CALDA que vem do telhado, e se não tem nenhum jacaré na cisterna, a água está limpa; à medida que a cisterna vai secando, vai se concentrando uma lama preta no fundo, sem falar no que foi ingerido pelas pessoas da casa, e o que fica impregnado na porosidade da parede de alvenaria da cisterna, para a posteridade, um verdadeiro pandemônio ambiental. Considerando que o semiárido do Nordeste tem a menor poluição do Brasil (menos poluído do que a Amazônia com o fogo nas florestas); que o Homem do campo tem uma vida muito tranquila, se o governo e seus técnicos se orientassem, sendo capaz de assimilar a nossa IDEIA de se captar água doce, pura, com pH 6,4  diretamente das nuvens, e armazená-la, tal qual vem das nuvens, sem minerais, sem matéria orgânica, sem  lixo, sem veneno da lavoura, sem derivados de petróleo, SEM perda, sem fuga, em quantidade e qualidade para se produzir alimentos e para o abastecimento urbano, o ano TODO, em qualquer lugar, inclusive na areia da praia do litoral mais seco do NE, não haveria seca, não haveria fome; os hospitais da área iriam fechar por falta de pacientes, não precisaria IMPORTAR médicos; Parece utopia, mas é absolutamente viável e REAL.

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