segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

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Pesquisa de educação ambiental no Seridó-RN; dando continuidade à postagem anterior, focalizando um dos milhares de poços tubulares a cata vento, com SALMOURA, no sertão e agreste RN, aqui está a base do poço de 60m de profundidade escavado na caatinga em São José do Seridó-RN, totalmente inativo porque SECOU a salmoura que era extraída das entranhas da terra; como se pode vê não há qualquer vestígio de umidade; a salinidade do ambiente é tão alta que as hastes de ferro da torre do cata vento estão sendo corroídas pelo sal que veio de baixo, sugado pela bomba, para cima da terra; como frisamos na postagem anterior é possível, cientificamente, restaurar esse poço, injetando água doce na lacuna, espaço vazio, deixada pela salmoura  que saiu; Mas como? É milagre?
Com os 100mm de chuvas precipitadas nessa área   significa 100 milhões de litros de água doce por km², ou 100.000m³ de água por km²; o poço tubular é revestido com cano de 20 cm, área de 0,0314 m²; profundidade de 60m,volume do poço. Preparar junto ao poço, na caatinga, um área de dois hectares, em terreno mais alto do que o da base do poço, forrar os 2 hectares com lona plástica (somente) durante as chuvas, impermeabilizando o terreno, e canalizando essa água para entrar na boca do poço, o que acontece naturalmente por gravidade na profundidade de 60 metros; a ideia é manter o poço cheio durante as chuvas, forçando (por pressão da coluna de água) a entrada de água na LACUNA (espaço vazio) que fora ocupada quando tinha água subterrânea; no caso da chuva de 100mm, 2 hectares são 2.000m³ ou 2 milhões de litros de água doce injetada. Como se pode concluir facilmente  existem soluções simples para se extirpar a seca.
A cegueira física é atenuada por outros sentidos físicos, mas a cegueira mental, intelectual é irremediável.

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