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Nesta imagem um vegetação seca em cima, e verde embaixo; esta imagem embora pareça normal, até para os biólogos, botânicos, no semiárido nordestino, numa visão CIENTÍFICA diz MUITO quando se quer entender a EXTINÇÃO da vida na Terra; as árvores secas, mortas, são juremas, planta leguminosa, das mais adaptadas ao clima do semiárido NE: colhe o nitrogênio do AR, principal nutriente das plantas, por intermédio de bactérias nitrificadoras (simbióticas) que moram e vivem em suas raízes; tem espinhos para reduzir a evaporação do corpo, e liberam as folhas no verão (que ainda não acontece nessa área) seco para diminuir a dependência da água; a árvore jurema vive de 40 a 60 anos no semiárido; o juremal da fotografia nasceu há menos de 15 anos, quando essa área foi abandonada como área agrícola (roçado), ficando como campo de pastagem do gado bovino, o mesmo gado que se alimenta da folha da jurema; as plantas verdes que estão na parte baixa resultam de 450mm de chuvas que caíram nesta área do agreste RN e que tem ciclo de vida de 150 dias, e devem desaparecer - secar, morrer, virar pó, e mais: em 600.000 km² do semiárido nordestino NÃO existe esse PASTO no mês de agosto, quando a estação chuvosa termina em junho o que significa dizer que o gado já está passando fome, e também vai morrer de sede 2 meses após a última chuva do ano; Vamos continuar a explicação para apontar a causa da morte das juremas, em questão: No ano anterior essa área do semiárido recebeu menos de 150mm de chuvas, quando em 2.011 havia recebido mais de 1.000mm de chuvas. Como acontece com todas as plantas, a jurema escolheu esse lugar para nascer e viver de acordo com a oferta de chuvas, a fertilidade do solo, luz solar, ventilação, gases atmosféricos; a solo, apesar de ter sido explorado exaustivamente na agricultura do Homem, tem os nutrientes minerais que a jurema necessita; Luz solar, gases atmosféricos e ventilação atendem a todos os requisitos (necessidades) biológicos; enquanto em 2.011, com La ñina, mais de 800mm de chuvas essa área permaneceu com solo úmido durante 180 dias do ano, em 2.012 foram apenas 60 dias com solo úmido; em 2.013 as chuvas só umedeceram o solo, nesta área, a partir de abril, o que significa dizer que essa juremas não tiveram água durante 300 dias (2.012/13); Mas a jurema necessita de água todos os dias; na época de liberar as folhas (por caducidade) no verão de 2.012, as juremas não tinham folhas; sem folhas (estômatos) durante tanto tempo não há fotossíntese, e provavelmente reduziu-se drasticamente as bactérias nitrificadoras (das raízes), e a jurema não gozou desse mecanismo vital que somente as leguminosas tem; Mas qual a consequência econômica para o Homem do semiárido com a morte das juremas? As juremas são as árvores mais abundantes do semiárido; na caatinga, onde elas não passa de 3m de altura, não há o que se colher da jurema, mas nas outras áreas do sertão, e também no agreste, a madeira da jurema é extraída para lenha e carvão; mesmo cortada com foices, machados, motosserras, AS juremas brotam (galhos novos) com todo vigor; mesmo arrancada (com chibancas) as raízes brotam galhos do fundo da terra. A jurema é a única fonte de renda dos assentamentos do INCRA no semiárido Nordestino; com a morte prematura das juremas o governo BR tem de criar outras bolsas para manter o Homem no semiárido; as padarias vão fechar por falta de lenha; as olarias, cerâmicas não terão o que queimar. Colapso!
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