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 Água não é qualquer lixo-líquido; se tem água não tem seca, e vice-versa. No Território Brasileiro nunca choveu menos de 400mm até final do Século XVIII; de 1.887 a 1.889 o chamado semiárido NE teve, pela primeira vez, 3 anos seguidos dominados pelo fenômeno El Ñino, chovendo cada ano de 250 a 450mm de chuvas, em parte do semiárido dos Estados PI-CE-RN-PB, e consequentemente os rios temporários (com enchentes durante o período chuvoso) passaram mais de 1.000 dias sem ter água corrente em seu leito, o que é considerado rio seco, já que a vida estabelecida nas suas bacias hidrográficas estão adaptadas, aclimatadas para ter água corrente no leito do rio, todos os anos; Com 100mm de chuvas em 48 horas tem água corrente nos rios do sertão, principalmente porque  os 250.000 km2 de caatingas são impermeáveis (não tem solo) e 97% da água da chuva precipitada na caatinga ondulada escorrem para os riachos, rios; Mas  se chover até 400mm ao ano, com chuvas menor que 50mm, distanciadas entre elas em mais de 5 dias NÃO tem água corrente nos riachos, rios, visto que por conta da alta intensidade de luz solar e calor; ventos secos, baixa umidade do ar a perda de água de superfície livre, armazenada, é de 1cm de lâmina de água por dia, enquanto que a água corrente nos rios a perda é o dobro; a perda de água no solo chega a 3,5L/m2/dia; grande perda nos corpos de plantas e animais; MAS 300mm de chuvas é 300 litros por m2, 300.000m3 por km2; mesmo sem ter água corrente durante 1.000 dias os rios do sertão tem a calha repleta de areia, uma camada de areia de até 10m de espessura, que absorve TODA água da chuva precipitada, enquanto que a perda de água da camada de água da camada de areia é insignificante; testes realizados mostram que 1m3 de areia do rio  absorve e armazena 600 litros de água, mostrando que a areia do leitos dos rios seria a forma natural mais segura para se armazenar água das chuvas sem fuga, sem contaminação.

No ciclo da água e da seca.