domingo, 30 de outubro de 2022

15533 - Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto (pernambucano)

 


Cerrado destruído, vendo-se ao fundo, na parte baixa, depressão do terreno, uma várzea salinizada de um riacho, com destaque para a árvore algaroba(outra destruição ambiental); em primeiro plano arbustos arrancados pela raiz; o agropecuarista nordestino leva o "desMATAR" ao pé da letra; todos os anos arranca e queima (MATA) qualquer arbusto ou árvore que não serve de alimento nem para ele nem para o gado; AINDA não sabe que toda planta tem uma finalidade para a Natureza, e que tudo o que a gente come vem do Reino Vegetal; que a cobertura vegetal seria o único ser vivo comprometido com a presença de água doce nas terras emersas (da foto); que a planta escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas (não é o caso da algaroba - é estranha); a foto mostra o cerrado sem vegetação e sem solo de sedimentação para gerar vida, ação exclusiva do Homem; nada de natural. Um ser vivo só morre quando vira carvão, cinzas, fumaça, fuligem; as plantas arrancadas (da foto) poderiam se transforar em vidas novas se não fossem queimadas, algo impensado na agropecuária nordestina.

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