O Reino vegetal, autótrofo, é o quinto Elemento da Natureza, tal é seu comprometimento com o equilíbrio do clima; o clima hostil ao Homem nos desertos, nas geleiras, por exemplo, é proporcional á deficitária massa orgânica vegetal do Meio;
Antítese XV - o Homem e a Natureza agem em sentidos opostos com relação aos elementos da vida, como se fossem forças antagônicas. Todos os dias a Natureza nos dar lições de vida no semiárido nordestino; sabe-se que a flora, plantas escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; os animais, Fauna, por sua vez, escolhem o lugar par nascer e viver de acordo com o porte, e variedades de indivíduos vegetais; Isto é, a massa orgânica vegetal, por área, está relacionada com os elementos e recursos naturais, enquanto a massa orgânica de origem animal, de um lugar observado, é proporcional à massa orgânica vegetal, autótrofa. A agricultura e pecuária do Homem teriam de obedecer aos mesmos princípios, mas, o Homem tem agido nos elementos da Natureza para criar condições de vida diferente das condições naturais; principalmente no Solo e na disponibilidade de água doce; tem sido feito para PIOR, quando o Homem agride os Elementos e Recursos naturais; Mas a lição que temos nesta fotografia é o porte (ver o tronco) desse juazeiro que nasceu junto de um lajedo, se beneficiando largamente dessa condição; Se o corpo - raízes, caule, galhos, folhas, flores tiver de 3m³ de madeira, no espaço aéreo, daria uma massa vegetal compacta de 1,6m³; necessita de 5x1,6= 8 litros de água por dia, 2.920 X 2= 5.840L que circulam nas células, seiva e com o metabolismo, por ano, quando a oferta de chuvas é de 200L/m²/ano; digamos que sua copa abrange uma área de 30 m², e portanto seriam 30X200= 6.000 litros precipitados, das chuvas, (precipitada) no chão, por sua copa; se esse volume de água permanecesse à sua disposição, seria água em excesso; acontece que as chuvas são de baixa precipitação, e a evaporação da água no chão é 3,5 L /m²/dia; a perda de água por transpiração, fotossíntese, respiração, demanda na coleta de nutrientes minerais é + ou - 5 L de água por m³ de massa vegetal, por dia = 8L/m3. Nos 30m² de chão embaixo da área da copa (sem considerar que a sombra da copa reduz a evaporação) é de 105 litros por dia; enquanto os 1,6 m³ de massa vegetal necessitam de 8+8=16 litros de água por dia; como se pode concluir a fuga de água do solo aonde estão as raízes da planta é 7 vezes maior que a necessidade de água no corpo da planta e nas necessidades metabólicas; Acontece que a planta colhe água por intermédio de suas raízes, no Chão úmido, e ainda tem de investir água, por suas raízes, para a coleta de nutrientes minerais, no chão; se o chão estiver seco, mais água a planta tem de liberar do seu corpo, nessa ação. Por isso a a mesma planta se comporta tão diferente no tempo de La niña e El niño. Só tem chuvas no semiárido em estação chuvosa de 60 dias (c/El Ñino) e 120 dias (c/ La Ñina); esse ciclo de La ñina e El Niño pode mudar. Mas o nosso Juazeiro está tranquilo; o lajedo impermeável em torno do tronco da árvore tem mais de 100 m², e os 200 mm de chuvas/ano, 20.000 litros, são totalmente canalizados para o tronco do juazeiro; Disto ficou uma grande lição para quem quer disponibilizar de água doce no semiárido, para TUDO: captar e armazenar água das chuvas, durante o período chuvoso, sem perda, sem fuga, sem contaminação, água doce pura, tal qual vem das nuvens; com 300mm de chuvas, reservar-se-ão 10% do semiárido para isto; no tempo de La ñina reservam-se uma área de 3% do semiárido para captar e armazenar água das chuvas para o abastecimento urbano e produção de alimentos. Mas se a oferta de chuvas for de 100mm/ano reserva-se uma área de 30% para captação e armazenamento de água das chuvas, em milhares de projetos. Com essa água investe-se na recuperação de uma massa vegetal permanente (árvores e arbustos, de preferência frutíferas) de 0,20m3/m2, ou 2.000m3 por hectare, restaurando o clima.
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