Antítese XVI - o Homem e a Natureza guerreando entre si com forças antagônicas. O lenhador nordestino, não por opção, mas como única forma de sobrevivência no semiárido; tendo nascido e vivido às duras penas na área rural, (e sendo tão jovem) tem força e resistência física para manusear a foice, o machado para derrubar a mata, e a chibanca para arrancar as plantas pelas raízes; O alimento é de baixa nutrição, todavia mora em ambiente desprovido de poluição, sossegado, o que compensa também, na saúde, o fato de beber água ruim, por vezes salgada; Qualidade de vida não tem, mas vai vivendo, segundo ele, como Deus quer; ( o que mostra que a fé move montanhas). Os 8 metros de lenha cortada em 10 dias de trabalho são vendidos por 88 reais, R$ 8,8 reais por dia de trabalho, insuficientes para 3 modestas refeições; fica em uma refeição, e no máximo duas. Poderia, se SOUBESSE, ou orientado, viver bem. O vegetal tem tudo o que o Homem precisa para viver; quanto mais próximos estiverem entre si melhor para os 2. A cidade, selva de pedras, área urbana, é incompatível com a presença de plantas (e animais) porque a área é ocupada com pedras, tijolos, calçada, cimento, ferro, asfalto, e correndo para o desequilíbrio de Luz e calor do Sol, ventilação, chuvas, sem SOLO, e que com o armazenamento de lixos e esgotos humanos concorre para poluição e degradação, favorável a proliferação de doenças causadas por agentes patológicos, pandemias. O Homem terá de buscar a vida Natural, com uma massa vegetal de 200m3, para cada pessoa, só para fornecer o oxigênio e absorver os derivados de carbono da respiração aeróbia, a primeira e importante necessidade fisiológica; tudo o que a gente come vem direto, ou indireto das plantas; a cobertura vegetal contribui com a formação de nuvens, e de chuvas; controla a fuga de água dos reservatórios, dos Solos, das fontes de água, e participa do suprimento e formação dos lençóis de água subterrânea. E muito mais.
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