sábado, 5 de agosto de 2023

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Explicando a Vida x Água no Meio, sempre Atual. Miriápode, classe: diplópodes; O destaque deste animal, inseto, tem por objetivo acrescentar informações científicas com relação ao seu comportamento, função, e fator de integração social e ambiental. Fotografia do dia 24 de julho de 2.013 no agreste do RN; Esses animais aparecem no semiárido, SOMENTE no período das chuvas; Isto é, durante o verão, sem chuvas, que pode durar de 8 a 11 meses, não se vê o "embuá"; ele (a fêmea) põe ovos, enterrados no chão, de preferência onde há certa umidade, junto das represas dos açudes, eclodindo com as primeiras chuvas do ano; sabe-se que com as chuvas no semiárido a vida animal e vegetal se multiplica por mil, alimento para todos, formando um CICLO ALIMENTAR onde todos são alimentos e se alimentam de todos; o EMBOÁ é herbívoro, mas também come excrementos de outros animais ;o corpo é formado por muitos seguimentos, cada seguimento com um par de patas, uma de cada lado, formando dezenas de patas que se movimentam como "uma onda" de trás para frente, deslocando-se vagarosamente; existem outras classes de miriápodes que são venenosos, como o piolho-de-cobra, capaz de matar outros insetos, mas também são indigestos se engolidos por outros animais; O diplópodes da fotografia tem glândulas repugnarias, tóxicas e repelentes, para se defender de predadores; tem antenas na frente, na cabeça, com pelos táteis que auxiliam na orientação, já que os olhos são deficientes; quando tocados, costumam se enrolar em espiral, fingindo-se de morto; de fato, ao morrerem ficam nessa posição. Podem cavar buracos no solo para se esconder da luz do Sol que danificaria sua frágil carcaça de cálcio, e portanto só andam pela manhã e à noite; Para botar os ovos as fêmeas fazem um buraco no chão, que também é sua sepultura, cujos restos mortais podem servir de alimentos aos filhos, meses depois; os machos quase sempre morrem em cima do chão; Tem cor preta, marrom, ou mesclada com pintas vermelhas como no inseto da fotografia. Poderíamos acrescentar, como informação científica inédita, que o inseto é uma luz na experiências do sertanejo com relação as chuvas; o inseto só sai do buraco, toca no chão, quando em até 72 horas vai chover, o que o prejudicaria embaixo do chão; quanto mais "embuás" andando, maior é a precipitação pluviométrica. No caso do inseto da fotografia identificamos cerca de 3 deles, nesta data, em um percurso de 4 km de estrada carroçável (de terra) ,, que indica baixa precipitação nos próximos dias, nesta área. O agreste RN estar a 60km em linha reta, da zona da mata nordestina de Macaíba, Parnamirim, São José de Mipibu onde as chuvas vão até final de agosto, de modo que o agreste, contíguo, recebe vestígio dessas chuvas; ENQUANTO ISTO, essas chuvas não chegarão ao sertão RN, e PORTANTO não tem "embuás" (termo indígena ) neste tempo. por lá.

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