Sempre atual e mais grave.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Administração e políticas públicas inválidas, principalmente, quando, ao invés de alimentos se produz lixo ou veneno para o homem.
O Planeta Terra tem uma superfície (crosta terrestre) com 510.000.000km², mas 87% dessa área são IMPRÓPRIOS para a produção de alimentos para o homem – 71% cobertos pela água salgada, 9% cobertos por desertos secos, 4% cobertos por desertos gelados e 3% ocupados por semiáridos em processo de desertificação, como é o caso do semiárido nordestino (natural e artificial) que já tem 1.000.000km²; dos 13% ,restantes, que existiam há 10.000 anos atrás, metade já foram destruídos pelo desenvolvimento (IN) sustentável do Homo Sapiens, alterando todas as variáveis atmosféricas que geram vida e, consequentemente, 30% da humanidade estão passando fome (solo esgota e escassez de água doce para a produção de alimentos).
No Nordeste Brasileiro há 20 milhões de pessoas que recebe (cada indivíduo) na(s) refeição(ões) diária(s), no máximo 1.000 calorias, um déficit de mais de 1.000 calorias por dia. Isto lhe atrofia o corpo e a mente e destrói as defesas do organismo, favorecendo as doenças. A Região Nordestina produz menos de 30% do alimento que consome (qualquer outra informação é falsa, é fantasia). Recentemente temos acompanhado, na mídia, a campanha do Presidente da República, tentando “fazer a cabeça” de alguns Governadores de Estados do Nordeste na ideia de se plantar mamona (carrapateira no NE) para a produção de biodiesel; assistimos, inclusive na TV, durante entrevista do Presidente Lula, a respeito desse assunto, o Governador do Estado do Paraná mastigando os caroços(grãos) de carrapateira(porque mata carrapato) quando então o Sr Presidente lhe explicou que se tratava de uma semente altamente tóxica ao organismo animal.
Mamona e agave são os únicos vegetais cultivados que não alimentam a vida; são plantas daninhas que agridem o solo, agridem a vida, criadas pela Natureza para o equilíbrio ambiental, como elementos de seleção natural.
O Governo quer plantar mamona onde deveria plantar feijão. Toda monocultura é uma agressão ambiental. Estaria essa campanha a serviço da morte? Esta ideia de se plantar mamona ao invés de alimentos para o homem lembra bem a década de 60 quando o governo brasileiro incentivou o plantio de agave (sisal) no Nordeste.
Em Zabelê-Touros-RN teve o maior plantio do Brasil – 11 mil hectares de agave. Tudo no agave (seria uma planta maldita?) é prejudicial ao homem e ao ambiente; seus espinhos aleijaram e cegaram muitos trabalhadores rurais; o processo de extração da fibra do agave é altamente tóxico para o aparelho respiratório e sangue; sua seiva é altamente corrosiva e corta a pele humana profundamente. O agave foi extinto em Zabelê há 30 anos, mas sua nocividade ao solo e á vida permanecem. Com o desmatamento do “mato grande” (microrregião do RN_) para o plantio de agave o clima sofreu uma mudança irreversível.
Na década de 60, também, o Governo Brasileiro importou dos desertos das Américas, mudas e sementes de algarobas, leguminosa forrageira, com as folhas e as vagens, para alimentar o gado do semiárido. A exemplo de todas as árvores leguminosas, a algarobas se alimenta basicamente do nitrogênio (com as bactérias nitrificadoras) do Ar Atmosférico, mantendo-se enfolhada e verde, mesmo no verão (sem chuvas).
No semi-áridoNE (e nos cerrados de todo o Brasil) existe a jurema, árvore nativa, bem adaptada ao ambiente e ao clima, leguminosa que reúne nas folhas, vagens e sementes, um teor nutricional (para o gado) superior ao da algaroba. A folha, casca, vagem e sementes da jurema têm poder cicatrizante (e provavelmente anticancerígeno) e são antivermes. Arrancaram a jurema para criar espaço para o plantio da algaroba. Hoje se sabe que a algaroba é nociva ao ambiente e a vida do semiárido e sendo uma planta egoísta (não tem outras árvores no seu ambiente) arrancá-las seria desproteger o solo já degradado. A algaroba tem uma vantagem alimentar com relação à jurema; sua vagem e sementes têm sabor adocicado (atrativo para o gado). A ideia de se plantar agave, algaroba e mamona, em grande escala é irracional, o que não nos surpreende em uma sociedade que ainda acredita que petróleo, o 2º lixo mais nocivo da Terra, é recurso natural.
60% dos alimentos dos seres vivos (animais e vegetais) dos Oceanos são oriundos das terras emersas e chegam aos Oceanos na água corrente dos rios. A eliminação da cobertura vegetal nas terras emersas é decisiva para eliminar a vida animal e vegetal nos Oceanos. Os derivados da mamona são usados no Nordeste para destruir microrganismos de infecções cutâneas dos animais e o óleo de rícino ( derivado da mamona) era usado para eliminar(purgante) vermes da barriga da gente; uma colher de chá desse óleo, de manhã, em jejum, é capaz de “limpar” o intestino, mas como é altamente tóxico, duas colheres levaria uma criança ao óbito(é óbvio). A vida na Terra é uma questão de equilíbrio; o excesso e a escassez são igualmente prejudiciais e somente Um Ser Racional poderia saber a medida certa de todas as coisas.
Transcrito do Informativo o Veredicto, desta mesma FONTE de Educação Ambiental.
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Damião Medeiros
Óleo de carrapateira é o produto químico/biológico usado no "tratamento" de dessalinização; o dessalinizador, uma desgraça moderna dos desertos secos onde não chove( água doce) ou em volume inferior a 100mm/ano está contaminando os 800,000 km2 chamado de semiárido NE, com tendência a crescer e virar deserto, pela ação devastadora, reforçada pelo aquecimento global que está zerando a água doce da Terra por vários vetores, entre os quais derretendo a água no estado sólido, incorporando-a ao Mar salgado, e Principalmente dobrando a perda de água dos corpo de animais, de vegetais, do Solo, dos rios, reservatórios de água; a humanidade tecnológica, sem rumo, grita, esperneia, faz fuxico com o caso, e o problema cresce; como parte desse meio caótico assistimos diariamente o serviço de meteorologia alegando prestar informação sobre o "tempo meteorológico" seca/chuva, sem saber que 95% da água da chuva precipitada desaparecem em 72 horas; que a vida necessita de água a todo instante; que seca não significa falta de chuvas, mas déficit de ÁGUA DOCE que é o 3º Elemento, conforme Gn 2,5; conclusão: o serviço de meteorologia, perdido feito cego em tiroteio parece o movimento do prepúcio no ato da masturbação: seca, chuva, seca, chuva; e não goza.
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