domingo, 3 de março de 2024

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 Todo brasileiro tem preço, alguns a preço de banana, na república do bananas, mas oficialmente a corrupção no brasil é atribuída a cultura de "levar vantagem e aplicar o Jeitinho" tão patente no futebol e no carnaval; Um dos ralos, ou, em nome da seca, dragões devoradores de nossas riquezas; Um dos 3 GRANDES RALOS de nossas RIQUEZAS NO NORDESTE.

SUDENE.
O Brasil de JK > A criação da Sudene
A criação da Sudene
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, criada pela Lei no 3.692, de 15 de dezembro de 1959, foi uma forma de intervenção do Estado no Nordeste, com o objetivo de promover e coordenar o desenvolvimento da região. Sua instituição envolveu, antes de mais nada, a definição do espaço que seria compreendido como Nordeste e passaria a ser objeto da ação governamental: os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte de Minas Gerais. Esse conjunto, equivalente a 18,4% do território nacional, abrigava, em 1980, cerca de 35 milhões de habitantes, o que correspondia a 30% da população brasileira.
A criação da Sudene resultou da percepção de que, mesmo com o processo de industrialização, crescia a diferença entre o Nordeste e o Centro-Sul do Brasil. Tornava-se necessário, assim, haver uma intervenção direta na região, guiada pelo planejamento, entendido como único caminho para o desenvolvimento.
Como causa imediata da criação do órgão, pode-se citar uma nova seca, a de 1958, que aumentou o desemprego rural e o êxodo da população. Igualmente relevante foi uma série de denúncias que revelaram os escândalos da "indústria das secas": corrupção na administração da ajuda dada pelo governo federal através das frentes de trabalho, existência de trabalhadores fantasmas, construção de açudes nas fazendas dos "coronéis" etc. Ou seja, denunciava-se que o latifúndio e seus coronéis – a oligarquia agrária nordestina – tinham capturado o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), criado em 1945, da mesma forma como anteriormente tinham dominado a Inspetoria de Obras Contra as Secas, de 1909.
No esforço de criação da Sudene estiveram presentes empresários industriais, políticos interessados no desenvolvimento industrial da região, representantes de forças populares e de esquerda - como Francisco Julião, das Ligas Camponesas -, além de membros da Igreja envolvidos em ações de combate à pobreza - como D. Eugênio Sales e D. Helder Câmara. Todas essas forças se uniram contra aqueles que defendiam o latifúndio, tinham tomado conta do DNOCS e eram contra a criação do novo órgão. A Sudene pode ser tomada assim como exemplo empírico da divisão existente na sociedade brasileira, segundo as análises produzidas pelo ISEB.
A Sudene foi criada como uma autarquia subordinada diretamente à Presidência da República, e sua secretaria executiva coube a Celso Furtado. De 1959 a 1964, Celso Furtado foi responsável pela estratégia de atuação do órgão, definida a partir do diagnóstico apresentado em seu livro A operação Nordeste, de 1959.
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Damião Medeiros
Na república dos bananas; o primeiro RALO para lançar, em nome da maldita seca, os recursos públicos no lixo chama-se Inspetoria federal de obras contra a seca, fundada provavelmente em 1.943, perfurando poços com água salgada e pequenos açudes, chamados barreiros que tomavam água das chuvas todos os anos e secavam 90 a 120 dias após a última chuva do ano, lembrando que semiárido hídrico é onde chove de 300 a 500mm ao ano, enquanto o semiárido natural NE, as caatingas, semiárido PORQUE não tem Solo, quarto Elemento, chovia de 300 a 1.200mm/ano; o NE tem mais de 600.000 km2 onde nunca choveu menos de 600mm/ano; no NE Amazônico, Sul da BA e Zona da Mata NE chove frequentemente mais de 2.000mm/ano; a seca nordestina dar status e para ser mantida tem os industriais da seca, que inclui as empreiteiras de milhões de obras da seca; empresas de carro-pipas; políticos de famílias tradicionais, elite que enriqueceram pegando empréstimos a fundo perdido nos bancos estatais, financiamento na Sudene para obras fictícias; Mas tem também operários da seca que surgiram com "as frentes de emergência para flagelados da seca"; nos ataques ás pequenas feiras livres do NE; e hoje nos vários programas paternalistas, sem futuro, que viciam *seu doutor, uma esmola a um Homem que é são se não mata de vergonha, mas vicia o cidadão; 70% dos brasileiros são indiferentes ao desperdício de recursos públicos na seca, e entre os nordestinos 80% aplaudem; Fazer uma seca com 400 a 600mm de chuvas ao ano é a mais brutal da estupidez humana - é crime de lesa pátria, crime contra a humanidade; nos últimos 30 anos executaram (governo, comunidade acadêmica) 20 milhões de obras hídricas, em 16 modalidades, desperdiçando 20 bilhões de reais, obras absolutamente incompatíveis para captar e armazenar água das chuvas; uma coisa é comum entre os industriais e operários da seca; não querem solução, mudança; quanto mais "desgraça" - fome, sede, miséria, atraso com ajuda dos governos, parte do BR trabalhando para manter esse troço.
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Damião Medeiros
A maldição.
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