Nome científico: Cnidoscolus phyllacantus;
Família: Euphorbiacea.
Não é planta nativa do NE, provavelmente trazida (a semente) do Continente Africano; está presente nas caatingas dos Estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA; Não está presente no agreste, zona da mata e nordeste amazônico, o que não significa dizer que não pode ser cultivada nessas áreas; planta lactescente porém seu látex é de má qualidade; tem espinhos urtigantes no caule, nos ramos, nas folhas e na epiderme que cobre o coco; pode chegar a 12 metros de altura e vive dezenas de anos; é a única planta com porte de árvore na caatinga, já que as demais não passam de 3 metros de altura, quando adultas; com qualquer chuvinha bota flores uma vez (determinada) por ano, mas as flores nem sempre se convertem em frutos - coco com 3 sementes oleoginosas de sabor inigualável, excelente para a produção de óleo comestível; sua madeira verde ou seca se assemelha à cortiça, e não tem qualquer aplicação no sertão: não serve para estacas de cercas, não presta para o fogão de lenha; os animais, gado, ou fauna local, só se aventuram a comer suas folhas quando secas, quando os espinhos não tem o ácido urtigante, mas suas sementes são apreciadas inclusive por animais carnívoros; a árvore favela está desaparecendo da caatinga do sertão NE, não por causa da redução na oferta de chuvas, mas por que é a única planta da caatinga que serve de alimentos (os grãos, caroços, sementes) para todos os animais, inclusive para o Homem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário