Frente Parlamentar Ambientalista do Rio Grande do Norte
Rio São Francisco mais seco desafia gestão das águas da Transposição
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Uma nova pesquisa publicada pelo Laboratório Lapis, no periódico internacional Water, mostrou que a vazão anual do Rio São Francisco diminuiu mais de 60%, em média, nas últimas três décadas.
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Com secas mais severas, a tendência é que a escassez de água aumente os conflitos entre os usuários. Um fator agravante é que, desde a implantação do projeto de Transposição das águas do Rio São Francisco, o papel dessa bacia hidrográfica foi ampliado.
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É que o Rio São Francisco passou a ter grande importância para atender demandas por água de outros estados do Semiárido brasileiro (Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco). Historicamente, esses estados enfrentaram problemas de abastecimento de água, minimizados com a chegada da Transposição.
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No Livro "Um século de secas" (https://www.letrasambientais.org.br/sobre-livro), a equipe do Laboratório Lapis aborda o desafio da gestão das águas em bacias hidrográficas como a do Rio São Francisco, visando garantir seus usos múltiplos. Com secas mais severas no Semiárido brasileiro, agravadas pela mudança climática, a gestão compartilhada das águas será crucial para garantir os usos prioritários (abastecimento humano e dessedentação de animais).
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O Brasil conta com uma robusta legislação que rege a política de gestão democrática das águas, mas é necessário aprimorar os mecanismos institucionais de gestão para aplicá-la adequadamente.
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Você acha que a gestão das águas são adequadas para manter a saúde do Velho Chico, com secas mais severas? Me conte.
Os irresponsáveis pela morte do Velho Chico estarão com as cabeças em estacas de cerca no NE como se fez com Lampião, no mais tardar 2.050EC
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