quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Solução: 7ª Lição de Educação Ambiental.



 Sétima Lição de Educação Ambiental.
Em Tempo!
O semiárido natural, a caatinga, tem 250.000km². A área de semiárido artificial é variável no tempo, já essa designação é baseada na oferta de chuvas do ano, que é variável, inclusive as áreas abrangidas por essa ou aquela oferta de chuvas.
 A comunidade científica considera "seca" quando a oferta de chuvas é de até 400 mm em estação chuvosa por ano insuficiente para a produção de lavoura de subsistência, não dá para encher os açudes ,e o curto período chuvoso não dá para manter verde o pasto do gado.


Com essa visão distorcida a comunidade científica admite que o semiárido NE tem de 800.000km² a 1.000.000km², mas não sabe explicar porque a semiaridez não existe,  quando a oferta de chuvas é de 1.000L/m² como aconteceu em 2.008 e 2.009, mas nem por isso houve produção agrícola;  o pasto do gado secou 60 dias após a última chuva do ano, os açudes sangraram abundantemente durante 2 meses com um volume de água(vai para o Mar) 100 vezes maior do que a capacidade de armazenamento de água de cada açude.

Quando o semiárido de 900.000km² recebe 300L/m² é ano de El Niño, o que significa que a água do Oceano Pacífico, na costa da América do Sul, atingiu a temperatura máxima, acima de 19ºC, o que acontecia, em média, a cada 8 anos. Este aquecimento da água mudou o ciclo, mas a temperatura é menor e consequentemente o semiárido recebe 400 ou 500L/m²; além disso, a área atingida com essa chuva anual de 500mm é menor do que no tempo de El Niño. 

De 600 a 800L/m² de água das chuvas, em 4 meses é normal. De 800 a 1.000mm de chuvas é a presença de La Niña, o que significa a menor temperatura na água do Oceano Pacífico. A variação de temperatura nessa área do O. Pacífico é dominada por 2 elementos: o Pólo Sul com seu gelo eterno e as atividades vulcânicas no chamado cinturão de fogo em nosso Continente e no leito do Oceano. São esses elementos que determinam a temperatura na atmosfera até 5 km de altitude em grande parte da América do Sul, e consequentemente alteração na evaporação da água, nuvens, ventos...


Tomemos por base a oferta de chuvas de 500L/m², caso mais comum: 60% dessa água vão imediatamente para o mar nos rios temporários, após a chuva; 20% evaporam para a atmosfera até 30 dias após a última chuva, mesmo durante a estação chuvosa com intervalo entre duas chuvas superior a 8 dias de Sol intenso; 3 a 5% se infiltram no solo devido a impermeabilidade do terreno; 4% ficam nos corpos vivos, evaporam e são excretados(fezes e urina) imediatamente;O restante fica nos açudes, barragens, que também evaporam e se infiltram no chão, totalmente em 8 meses de verão.

É fácil de observar que o problema no NE é falta de conhecimento para gerenciar a água das chuvas ofertadas, todos os anos.500L/m² são 500.000m³/km² e na área de 900.000km² são 4,5x10¹¹ metros cúbicos de água, mas na realidade se perde na fuga para o mar, evaporação+, por ano, cerca de 95% da água das chuvas precipitadas no semiárido. É possível captar-se e armazenar-se 5% dessa água dentro da lavoura, na porta de casa do homem, junto da cidade (para o abastecimento urbano), em qualquer área do Nordeste.

Os 630.000km² restantes do Nordeste recebem, em média, 2.000L/m² de água das chuvas ao ano, cerca de 1,2x10¹²m³ de água. Com esses dados fica difícil de entender como a comunidade científica consegue passar a idéia da seca no Nordeste, e é preciso que a sociedade brasileira, agora conhecendo a verdade, neste TRABALHO de educação ambiental, cobre uma posição do Governo Federal, ou que ele conteste estas informações. O verdadeiro problema é que no Brasil pouco se cria, muito se copia, tudo se corrompe.

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