segunda-feira, 1 de abril de 2019

Educação Ambiental 129.


7)Educação, instrução, cultura. Mudar o mundo (texto transcrito do túmulo de um bispo anglicano, em uma Catedral da Inglaterra)
Quando eu era jovem minha imaginação não tinha limites, sonhava mudar o mundo; quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria; então restringi um pouco minhas ambições, e resolvi mudar apenas o meu País; mas o país também me pareceu imutável.
No ocaso da vida, em última e desesperada tentativa, quis mudar minha família, mas eles não se interessaram nem um pouco, dizendo que eu sempre repetia os mesmos erros. Em meu leito de morte, enfim descobri: se eu tivesse começado por corrigir os meus erros, mudando a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha família; o exemplo da minha família poderia contagiar a vizinhança, e assim eu teria sido capaz de melhorar o meu bairro, minha cidade, o país, e, quem sabe, o Mundo.
Transcrito do Informativo O Veredicto.

Educação ambiental.




6)Administração e políticas públicas inválidas, principalmente, quando, ao invés de alimentos se produz lixo ou veneno para o homem.

O Planeta Terra tem uma superfície (crosta terrestre) com 510.000.000km², mas 87% dessa área  são IMPRÓPRIOS para a produção de alimentos para o homem – 71% cobertos pela água salgada, 9% cobertos por desertos secos, 4% cobertos por desertos gelados e 3% ocupados por semi-áridos em processo de desertificação, como é o caso do semi-árido nordestino (natural e artificial) que já tem 1.000.000km²; dos 13% ,restantes, que existiam há 10.000 anos atrás, metade já foram destruídos pelo desenvolvimento (IN) sustentável do Homo Sapiens, alterando todas as variáveis atmosféricas que geram vida e, conseqüentemente, 30% da humanidade estão passando fome (solo esgota e escassez de água doce para a produção de alimentos).
No Nordeste Brasileiro há 20 milhões de pessoas que recebe (cada indivíduo) na(s) refeição(ões) diária(s), no máximo 1.000 calorias, um déficit de mais de 1.000 calorias por dia. Isto lhe atrofia o corpo e a mente e destrói as defesas do organismo, favorecendo as doenças. A Região Nordestina produz menos de 30% do alimento que consome (qualquer outra informação é falsa, é fantasia). Recentemente temos acompanhado, na mídia, a campanha do Presidente da República, tentando “fazer a cabeça” de alguns Governadores de Estados do Nordeste na idéia de se plantar mamona (carrapateira no NE) para a produção de biodíesel; assistimos, inclusive na TV,durante entrevista do Presidente Lula, a respeito desse assunto, o Governador do Estado do Paraná mastigando os caroços(grãos) de carrapateira(porque mata carrapato) quando então o Sr Presidente lhe explicou que se tratava de uma semente altamente tóxica ao organismo animal.
Mamona e agave são os únicos vegetais cultivados que não alimentam a vida; são plantas daninhas que agridem o solo, agridem a vida, criadas pela Natureza para o equilíbrio ambiental, como elementos de seleção natural.
O Governo quer plantar mamona onde deveria plantar feijão. Toda monocultura é uma agressão ambiental. Estaria essa campanha a serviço da morte? Esta ideia de se plantar mamona ao invés de alimentos para o homem lembra bem a década de 60 quando o governo brasileiro incentivou o plantio de agave (sisal) no Nordeste.
Em Zabelê-Touros-RN teve o maior plantio do Brasil – 11 mil hectares de agave. Tudo no agave (seria uma planta maldita?) é prejudicial ao homem e ao ambiente; seus espinhos aleijaram e cegaram muitos trabalhadores rurais; o processo de extração da fibra do agave é altamente tóxico para o aparelho respiratório e sangue; sua seiva é altamente corrosiva e corta a pele humana profundamente. O agave foi extinto em Zabelê há 30 anos, mas sua nocividade  ao solo e á vida permanecem. Com o desmatamento do “mato grande” (microrregião do RN_) para o plantio de agave o clima sofreu uma mudança irreversível.
Na década de 60, também, o Governo Brasileiro importou dos desertos das Américas, mudas e sementes de algaroba, leguminosa forrageira, com as folhas e as vagens, para alimentar o gado do semiárido. A exemplo de todas as árvores leguminosas, a algaroba se alimenta basicamente do nitrogênio (com as bactérias nitrificadoras) do Ar Atmosférico, mantendo-se enfolhada e verde, mesmo no verão (sem chuvas).
No semi-áridoNE (e nos cerrados de todo o Brasil) existe a jurema, árvore nativa, bem adaptada ao ambiente e ao clima, leguminosa que reúne nas folhas, vagens e sementes, um teor nutricional (para o gado) superior ao da algaroba. A folha, casca, vagem e sementes da jurema têm poder cicatrizante (e provavelmente anticancerígeno) e são antivermes. Arrancaram a jurema para criar espaço para o plantio da algaroba. Hoje se sabe que a algaroba é nociva ao ambiente e a vida do semiárido e sendo uma planta egoísta (não tem outras árvores no seu ambiente) arrancá-las seria desproteger o solo já degradado.A algaroba tem uma vantagem alimentar com relação à jurema; sua vagem e sementes têm sabor adocicado (atrativo para o gado). A idéia de se plantar agave, algaroba e mamona, em grande escala é irracional, o que não nos surpreende em uma sociedade que ainda acredita que petróleo, o 2º lixo mais nocivo da Terra, é recurso natural.
60% dos alimentos dos seres vivos (animais e vegetais) dos Oceanos são oriundos das terras emersas e chegam aos Oceanos na água corrente dos rios. A eliminação da cobertura vegetal nas terras emersas é decisiva para eliminar a vida animal e vegetal nos Oceanos. Os derivados da mamona são usados no Nordeste para destruir microrganismos de infecções cutâneas dos animais e o óleo de rícino ( derivado da mamona) era usado para eliminar(purgante) vermes da barriga da gente; uma colher de chá desse óleo, de manhã, em jejum, é capaz de “limpar” o intestino, mas como é altamente tóxico, duas colheres levaria uma criança ao óbito(é óbvio). A vida na Terra é uma questão de equilíbrio; o excesso e a escassez são igualmente prejudiciais e somente Um Ser Racional poderia saber a medida certa de todas as coisas.
Transcrito do Informativo o Veredicto.

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