quarta-feira, 3 de abril de 2019

Educação Ambiental 154

A placa que identifica a escola do acampamento dos sem terra mostra a ruína física, social,  psicológica, intelectual dos seus integrantes.
Um acampamento dos "sem terra" no município  de São Paulo do Potengi-RN, que já tem 4 anos de má existência; surgiu no governo lula,  que durante seu governo conseguiu esfacelar o MST, jogando dinheiro público nas contas correntes bancárias dos dirigentes, que abandonaram o barco, deixando- o à deriva, e os "sem terra" sem rumo, feito bosta  n` água; no atual governo (dilma)  80% das pessoas (e barracos) desse acampamento desistiram de  lutar, principalmente por o governo não dá  qualquer assistência, e se mostra relutante em continuar desapropriar terras no NE, e ainda ter que continuar alimentado as famílias que não conseguem tirar o "sustento" da terra, com uma agricultura  absolutamente incompatível com as atuais condições ambientais;  No NE existem  3 áreas onde nunca houve seca, mas ostentam os maiores bolsões de miséria do NE; quer dizer: a seca NE é simplesmente cultural, e já contamina  o BR por inteiro.
Vimos no início dessas postagens que a praga da mosca branca na lavoura e São Paulo é atribuída ao calor e à estiagem prolongada; vimos que  nenhum inseto tolera as chuvas, que é água abundante, que vem de cima (da atmosfera), com pressão, força suficiente para matar os insetos, mas também por que os insetos não sabem nadar. No caso do semiárido NE a agricultura consciente, livre de praga e doenças, deve obedecer a seguinte regra cientifica; durante a estação das chuvas, que pode durar de 60 a 120 dias por ano, capta-se e armazena-se água das chuvas, tal qual vem das nuvens, em qualquer lugar  do semiárido, em qualidade e quantidade, sem perda, sem fuga, sem contaminação, para se fazer agricultura no verão, seco, que pode durar 250 dias; no verão praticamente não existe insetos - é uma Lei da Natureza; com a água abundante, armazenada junto, ou dentro do roçado; com o moto bomba capta-se a água das cisternas, e todos os dias se faz uma chuva, lançando-se, sob pressão, essa água a pelo menos 10 metros de altura, que assim reboca do AR os gases que compõem 96% dos seres vivos, e elimina (lava) qualquer sujeira ou inseto no corpo das plantas; parece utopia, mas só tem esse jeito para o NE dá certo; é fácil e pouco dispendioso.
Nesta imagem o cajueiro atacado pela praga da mosca branca está próximo de outras plantas, que com certeza serão atacadas pelo mesmo MAL, desde que não  tenham mecanismos de defesa em seus corpos.
Agricultura consciente se faz mantendo-se o mesmo volume de  vegetal desmatado para o campo de lavoura; exemplo: nas áreas de CERRADO do semiárido o volume de massa vegetal varia de 0,35 a 0,50 m³ por m², vegetação densa com arbustos, árvores e plantas rasteiras; na agricultura consciente deve-se cultivar plantas permanentes que permitam um volume de massa vegetal, sem tomar espaço no chão, que no caso são as árvores, que podem ser árvores frutíferas, e de extrativos; normalmente fruteiras cajueiros, mangueiras são árvores de grande porte, com 50 exemplares por hectare, que com 10 anos de vida tem mais de 10 metros de altura, com uma copa cobrindo  100 m², uma masa vegetal compacta de  até  2 m³; em um hectare plantado com essas fruteiras teríamos 50 X 2m3 = 100 m³ de massa vegetal, quando no CERRADO são 0,35 x 10.000 = 3.500 m³ a 5.000m3/hect. de masa vegetal; assim é necessário que no meio das fileiras de árvores frutíferas cultivem-se plantas de nível arbustivo, e plantas rasteiras; exemplo: cana-de-açúcar, algodão, capins; a associação de plantas diferentes só traz benefício e o clima não será alterado ao manter-se o mesmo volume de masa vegetal nativo.

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