Pandemônio é mais que pandemia; DIAGNÓSTICO DO VENENO NA SERRA DE SANTANA-RN É CATASTRÓFICO.
O volume de veneno empregado em todas as atividades agropecuárias na Serra de Santana ultrapassa em muito, o volume de adubo; é que os 400km² da chã da Serra é uma mancha verde permanente, enquanto que no restante do sertão as plantas perdem as folhas, perdem o VERDE durante cerca de 200 dias por ANO. A cobertura vegetal nas encostas, nas abas da serra, como se diz por aqui, varia de 0,5m³/m² a 0,05m³/m²; 60% do sertão baixo, em torno da serra, são caatingas com 0,02m³/m² de massa vegetal; as várzeas dos rios e as áreas de cerrado foram devastadas e permanecem NUAS há mais de 200 anos.
O Reino Vegetal é o principal ELO do CICLO Alimentar da Vida na Terra. A fruticultura arbórea e arbustiva na Serra é diversificada (e adaptadas ao clima da Serra), com grande produção de cajus(castanha), mangas, pinhas, jacas, goiabas, cada cultura com seu tempo de produção; na época das chuvas plantam-se lavoura de subsistência – milhos, feijões que vivem e produzem (colheita) com 90 dias de vida(e morrem); a mandioca que é colhida com 1,5 ANO.
Devido ás características climáticas nos 700m de altitude da chã da Serra faz-se agricultura de subsistência com um volume de chuvas de 300mm em 100 dias, enquanto no sertão baixo, em torno da Serra (e num raio de 100km) não se consegue produzir com 500mm de chuvas; por isso a Serra de Santana tem 80% , em volume e diversidade, dos insetos do sertão de 10.000 km² em torno da Serra, uma grande massa vegetal verde e com frutas para alimentar a todos; mas, em se falando de veneno na agropecuária, o clima mais frio inibe as doenças causadas por microrganismos, em plantas e no gado; sabe-se que as atividades macrobióticas se processam com grande dispêndio de energia química, favorecidas em altas temperaturas como é no sertão baixo; Por causa do clima na Serra, nos Séculos XVII ao XX o sertanejo RN subia a Serra de Santana para curar-se de doenças respiratórias, a exemplo da tuberculose, que aqui denominava-se de “tisgo”.
Toda vegetação nativa da chã da serra foi eliminada para a agricultura, mas diferente do restante do sertão RN plantou-se árvores frutíferas; a vegetação da chã era de CERRADO com 0,5m³/m², e hoje tem cobertura vegetal (fruteiras) de 0,3m³ por m², porém na época das chuvas, que dura de 60 a 120 dias por ano, a massa vegetal da lavoura de pequeno ciclo de vida soma 0,5m³ de massa vegetal por m², de modo que nessa área do sertão não houve mudança climática (a redução na oferta de chuvas depende das agressões ambientais no restante do RN, no NE, na Amazônia...); embora a oferta de chuvas na Serra seja a mesma do sertão baixo, a vida na Serra é favorecida pela Natureza, com: temperatura mais baixa; umidade do ar mais alta; terreno plano, arenoso, profundo que absorve toda água das chuvas; muita ventilação a 700m de altitude; enquanto a evaporação de água do solo no sertão baixo é de 6L/m² ao dia, na chã da Serra a evaporação é 1/3 (2L/m²/dia); a evaporação dos corpos dos vegetais e dos animais é da mesma proporção em cada área citada. Nos 400mm ( 400L/m²) em 2.017, na serra, produziu-se lavoura de subsistência, enquanto as árvores e arbustos frutíferos estão verdes e produzindo no seu tempo; 400mm de chuvas, 400 milhões de litros de água por km², foram injetados (drenados) no terreno, subindo a umidade do Terreno, e subindo o nível dos lençóis subterrâneos de água (mas também reduzindo a salinidade da água subterrânea); as raízes de árvores e arbustos dispõem de coleta de água (e nutrientes minerais) a partir de 2m de profundidade do terreno.
Mas, infelizmente, o poder econômico na ânsia do lucro fácil está dando um BANHO de veneno na chã da Serra de Santana para matar insetos, endêmicos, (abelhas, por exemplo) que antes participavam (polinização, disseminação) da multiplicação da VIDA, como um TODO. Estão surgindo doenças, na gente, que antes não existiam; Porém o mais grave são as doenças neurológicas e mentais – o número de loucos e dementes impressionam.
Quer dizer: a tecnologia do veneno está transformando o último reduto de Vida no sertão RN em uma fronteira de MORTE.
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