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Informação VERDADE e a única ARMA que dispomos e utilizamos desde 1.992.Brejo de altitude
Brejo de altitude
Brejo de altitude na Chapada do Araripe, Ceará.
Bioma
Mata Atlântica, Floresta tropical
Área
4.800 km²
Países
Brasil
Serra Negra, distrito de Bezerros, no Agreste Pernambucano, com 957 metros de altitude
Brejo de altitude, brejo interiorano ou florestas de serra, são denominações dadas pelos ambientalistas (principalmente geógrafos) para áreas situadas no perímetro das secas, no interior da Região Nordeste do Brasil. São marcadas por um clima tropical úmido ou subúmido, em alguns casos até mesmo subtropical. Devido à elevada altitude, criam todas as condições necessárias ao desenvolvimento de uma flora que reúne tanto características da Mata Atlântica (floresta Ombrófila Densa) quanto da caatinga (Savana Estépica), contrastando com as áreas circundantes, que possuem condições climáticas mais secas.
O WWF ( Fundo Mundial para a Natureza) considera os brejos de altitude como uma ecorregião distinta do bioma da Mata Atlântica.
Teoria sobre a origem dos Brejos de Altitude
Segundo os cientistas, o clima da Região Nordeste do Brasil era, antigamente, bem diferente do que conhecemos hoje.
Há 15 000 anos a Região Nordeste apresentava um clima úmido o suficiente para abrigar uma floresta tropical com característica de Mata Atlântica, que adentrava por todo o interior (curiosamente a evolução geológica do solo não parece confirmar tal teoria). Com o passar dos séculos, houve uma drástica mudança no clima do mundo, que, aos poucos foi dando as características do clima atual do interior da Região Nordeste: o clima tropical semiárido.
Segundo os pesquisadores, essas mudanças ocorreram de forma lenta, sendo que a floresta tropical foi dando lugar a uma savana, vegetação mais adaptada ao clima quente com pouca umidade.
No entanto, nas áreas mais altas das chapadas e planaltos da região (entre as escarpas em altitudes superiores a quinhentos metros), a floresta tropical permaneceu, graças a um mecanismo eficiente de chuvas orográficas, que fornecia todas as condições de umidade e temperatura necessárias para a preservação da fauna e flora.
Geografia
Os brejos de altitude são encontrados em áreas do Planalto da Borborema, Chapada do Araripe, Depressão Sertaneja Meridional, Serra da Ibiapaba e Maciço de Baturité.
O relevo acidentado cria uma barreira natural às massas de ar, que, através do sistema de chuvas orográficas, acabam despejando umidade nas vertentes à barlavento e escarpas assimétricas criando micro-climas únicos com temperaturas brandas e com maior umidade, capazes de assegurar condições ideais ao desenvolvimento de uma flora mais exuberante.
Segundo estudiosos, foi catalogada a existência de 43 zonas de brejos de altitude, sendo que 72 por cento desses brejos se localizam nos pontos mais elevados do Planalto da Borborema, entre os estados da Paraíba e Pernambuco, onde o domo alcança suas maiores elevações.
Flora
Brejos de altitude em Sobral, no Ceará, no Brasil.
Os brejos de altitude apresentam características botânicas bem particulares, contrastando com a caatinga encontrada no interior das regiões semiáridas do Nordeste brasileiro.
A cobertura vegetal dos brejos de altitude pode ser divididas em dois tipos, segundo a fitofisionomia dos locais onde são encontradas:
· Floresta Ombrófila Aberta tipo sub-montana: Encontrada entre altitudes de 100 a 600 metros, sendo exemplos desse tipo vegetação os remanescentes florestais da Mata do Brejo na microrregião do Brejo Pernambucano nas proximidades da cidade de Bonito, no Agreste de Pernambuco.
· Floresta Estacionária ou Ombrófila Aberta tipo montana (Mata Serrana): Encontrada em altitudes superiores a 600 metros, sendo exemplo desse tipo de vegetação a flora do Brejo dos Cavalos, situada na encosta leste do Planalto da Borborema, a uma altitude que varia entre 900 a mil metros, no município de Caruaru, na Mesorregião do Agreste Pernambucano.
Curiosidades
Os brejos de altitude são tidos como biomas pouco estudados no que se refere à botânica brasileira.
Muitos municípios dos estados de Pernambuco e Paraíba sobre o Domo da Borborema (agreste e Sertão) estão situados em áreas de brejo ou próximos a essas regiões, devido à presença mais abundante de água do que em seu entorno semiárido e árido, como, por exemplo, em Garanhuns (Pernambuco) e Bananeiras (Paraíba).
Devido às suas qualidades excepcionais de solo e clima, os brejos foram alvo de desmatamento durante todo o processo de povoamento e ocupação do interior do Nordeste, levando à destruição de todo um ecossistema com espécies endêmicas.
NOTA: algumas informações parecem reais, já que eram únicas, principalmente para quem acompanha as informações sem pesquisar e comparar dados In loc; existiu, sim, nas áreas apontadas nesse texto da Wikipédia, fontes de água doce que afloravam nos planaltos e serras, entre 300 e 1.000m de altitudes, e devido a presença de água doce permanentemente a massa vegetal, da flora, e a massa animal, da fauna, se destacavam do restante do sertão e do agreste; nessa área de 550.000 km² havia, na citada altitude de planaltos e serras, um olho d`água, ou brejo, para cada 20 km² no sertão; uma das diferenças visuais entre agreste e sertão é que no agreste as elevações não passam de 300m de altitude, enquanto no sertão RN tem serras com 1.000m de altitude, o que significa dizer que no sertão havia um brejo para cada área de 20 km² e no agreste para cada 50km²; sendo o brejo uma área com fontes de água brotando das entranhas da terra, de seca a inverno, e considerando que em 80% do sertão e agreste é seco, sem água doce, durante o verão seco que pode durar 240 dias, a população do sertão dependia dessa água para beber na maior parte do ano, e com o tempo desmatou-se as áreas em torno das fontes de água para o cultivo de capim, ração do gado, e hortas para o abastecimento humano; consequentemente 80% dos brejos de altitude desapareceram no sertão e agreste NE, nos últimos 100 anos.
A origem.
No texto da Wikipédia atribui-se a existência do brejo, com o destaque da vegetação no meio do semiárido, como tendo origem em um tempo (15.000 anos) em que o sertão era contemplado com mais chuvas, ficando o vestígio dessa situação, o que é uma fantasia; no NE existem sub regiões que ainda hoje recebe mais de 2.000mm de chuvas por ano, mas o sertão de caatingas não recebeu mais que 1.200mm ao ano, há pelo menos 100.000 anos, o que pode ser comprovado pelo tipo de seixos irregulares (não rolados) nas caatingas onduladas, e também pode ser comprovado pelo solo de sedimentação das várzeas dos rios, que não existiriam com chuvas de mais de 2.000 mm por ano no sertão (seria arrancado como aconteceu em 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011).
Nas caatingas (sem solo) não existem brejos, porque a infiltração (drenagem) de água das chuvas na caatinga é de 5% para 500mm de chuvas ao ano, ou 25L/m², insuficiente para criar grandes lençóis de água subterrânea, que saturados, aflorariam nas depressões do terreno, criando fontes de água, ou olhos d`água.
Todos os rios do NEBR nascem de uma fonte de água, brejo, que aflora (nas nascentes do rio) em altitudes com mais de 300m acima da cota da foz do rio no Mar; o volume de chuvas no sertão de caatinga é naturalmente limitado (no máximo) em 1.200mm ao ano por causa da caatinga, que por não ter SOLO, a a parca massa de cobertura vegetal, 5º Elemento da Natureza (devido seu comprometimento com a presença da água doce no seu LUGAR) não contribui como atrativo das chuvas; de fato os brejos do sertão surgiram quando a oferta de chuvas era de 1.200mm ao ano no ano de La ñina, 400mm ao ano no ano de El ÑINO, e nesse intervalo de tempo entre os dois fenômenos(de até 11 anos) chuvas de 500 a 700mm ao ano, inclusive na caatinga; as caatingas, uma infinidade de clareiras em 8 dos 9 Estados do NE somam 250.000 km² numa região de mais de 1,5 milhão de km² (1/6), de modo que outras partes do NE, inclusive agreste e sertão, recebiam melhor oferta de chuvas; os brejos de altitude surgiram nos planaltos e serras PORQUE 90% da água da chuva precipitada nas chãs das serras se infiltram no terreno arenoso da chã, como é o caso da serra de Santana que até 1.950 tinha centenas de brejos de altitudes entre Currais Novos e Florânia-RN; também comum nas serras de PB, PE, CE, PI, MA, BA; a serra de Santana tem 500 a 700m de altitude, recebia por ano, em média 700 litros de água das chuvas por m², ou seja, uma lâmina de água de 70cm de espessura drenada sob pressão (das chuvas) no terreno ( o miolo da serra é recheado de pedras fracionadas) infiltrada velozmente pela força de gravidade, aflorando logo abaixo da chã da serra, vazando na fratura do lajedo submerso, criando os olhos de água, o brejos aos milhares, água que escorria serra á baixo intermitentemente; essas chãs de serras tem hoje grande densidade demográfica; na chã da serra de santana há duas cidades – Tenente Laurentino Cruz e Lagoa Nova; com a chá totalmente desmatada em todas essas serras, o índice de chuvas foi reduzido nos Últimos 50 anos; o terreno exaustivamente explorado pela agropecuária, do FOGO, endureceu, limitando a drenagem de água; perfuraram milhares de poços tubulares nas chãs das serras, extraindo-se a água dos lençóis que formava os brejos; No sertão e agreste NE existem dezenas de cidades e povoados com o nome de “OLHO d`ÀGUA de” por causa dos brejos, que já não existem. A redução na oferta de chuvas no sertão e agreste NE se deve ao desmtamento bestial, que consequentemente aumentou a evaporação, reduziu a umidade do ar e do chão; o vento ficou seco, a intensidade de luz solar aumentou, concorrendo decisivamente para a redução da oferta de chuvas, eliminou as fontes de água, e todos os rios, antes temporários, secaram; NB: temporário: tem água corrente no leito no tempo das chuvas; seco: passam-se até 5 anos sem ter água corrente no leito do rio; quer mais?
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