Como nasce um povoamento no Nordeste Brasileiro, e como evolui para a categoria de cidade tem a ver com as fontes econômicas; muitas cidades do RN tem a denominação relacionada com a atividade da pecuária com gado bovino; exemplo: Pau dos Ferros, Parelhas, Currais Novos; a atividade de pecuária vem junto com a agricultura, e ambas depende do volume de chuvas, rios, reservatórios de água; a agricultura no RN, que nasceu de SUBsistência, teve grande impulso quando o mundo começou a fazer tecido, pano da lã têxtil do algodão e o RN com seu algodão MOCÓ, de fibra longa, se projetou no Cenário internacional como grande produtor; o algodão mocó vive dezenas de anos e cresce como um arbusto, com até 20 galhos saindo do tronco da planta; todos os anos após a colheita do algodão, lá pelos meses agosto/setembro o arbusto algodoeiro era aparado (os galhos) a 20 centímetro do chão, ração para o gado, e surgir um brotamento vigoro. Mas um inseto chamado bicudo, comum em plantas nativas dessa área, incluiu a flor de algodão no seu MENU, devorando o algodoeiro do RN ( e de outros Estados NE) na década 70; com a falência do cultivo do algodão a lavoura no RN voltou á condição de SUBsistência - feijão e milho para comer verde, batata doce, abóbora; com a construção de grandes açudes, a exemplo do Armando Ribeiro Gonçalves, e com escavação de poços tubulares profundos no Oeste Norte-rio-grandense, voltou-se para a lavoura irrigada de fruticultura; Poços com 300m de profundidade secaram e o açude Armando Ribeiro Gonçalves não enche desde 2.012, optando-se pela água para o abastecimento urbano; iniciamos este texto explicando que os povoamentos nascem da atividade econômica lucrativa e viram cidades se houver expansão de produção de bens, como é o caso de Currais Novos que nasceu da criação de gado bovino, mas prosperou com o surgimento de minas de shelita, tungstênio. Outro caso de povoado que nasceu da agropecuária e virou cidade por causa das minas de shelita e outro é Bodó RN; Mas, vamos mostrar (com fotos) um povoamento que nasceu no município de Santana do Matos, há mais de 80 anos, e não cresce; trata-se de Santa Teresa.
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