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Nesta imagem do sertão do Seridó-RN, uma pequena elevação com clareiras na vegetação, o que significa caatinga natural; em primeiro plano se vê o corte no terreno de grande espessura, plano e desmatado para agricultura ou campo de pastagem do gado; a oferta de chuvas vem caindo ano, após ano; as plantas, flora está adaptada para média de chuvas de 400mm; a planta necessita de água todos os dias, mas o período das chuvas vai de 60 a 120 dias por ano; algumas árvores, a exemplo do umbuzeiro, umburana, cumaru, mulungu, dispõem de recursos biológicos para armazenar água nas raízes; a jurema, árvore leguminosa, tem recursos biológicos para colher o nitrogênio do ar; assim, essas árvores conseguem sobreviver com 200mm de chuvas por ano; a lavoura de subsistência, normalmente milho e feijão, é de pequeno ciclo, produz com 80 dias de vida, seca e morre com 120 dias de vida; o milho é mais exigente no que se refere à água das chuvas, solo úmido permanentemente; 200mm de chuvas = 200L/m²; a evaporação de água do solo é de 3,5L/m² dia; nos 80 dias da lavoura de milho e feijão evaporam 80 x3,5= 280mm de água, ou 280L/m²; para a comunidade cientifica, aqui foram incluídos os 2 vetores que inviabilizam a agricultura no semiárido; nós, FEMeA que fazemos temos a convicção cientifica de que é possível eliminar os 2 problemas, com os recursos naturais nos valores disponíveis: 1) criar uma cobertura vegetal, viva ou morta, permanente na área agrícola, para reduzir a evaporação de água do solo, mas também pode-se utilizar material sintético para atenuar a intensidade de luz, e de evaporação; 2) captar água das chuvas, em um hectare de terras, armazenando-a tal qual vem das nuvens, sem perda, sem fuga, para se fazer agricultura, o tempo todo, em um hectare de terras.
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