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Essa fotografia em um lote de terras do assentado do INCRA no RN dar prova cabal de que a agricultura no Nordeste BR é a mesma há 400 anos; a única coisa que mudou nesse tempo foi a injeção de recursos públicos, incluindo máquinas agrícolas (tratores)para a prefeituras, que preparam a terra para o plantio; as sementes, com exclusividade milho e feijão(chamada lavoura de subsistência), e dinheiro público em ideias como: agricultura familiar, plano safra, bolsa estiagem, bolsa-bolsa, ETC; que mantém o agricultor iludido, mas preso à terra; qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade pode constatar várias agressões ambientais provocadas por essa agricultura estúpida; nota-se um terreno arenoso inclinado, vendo-se em primeiro plano a erosão acentuada de cima para baixo; esta área, desmatada há mais de 50 anos, vem sendo explorada com essa lavoura de subsistência desde então, todos os anos, sem qualquer chance do terreno ter uma cobertura vegetal que o protegesse tanto da erosão, na época das chuvas, como no verão, do sol castigante; são 50 anos despido, nu; mesmo plantando-se feijão e milho todos os anos na área, a distância entre as covas da lavoura deixa 70% do terreno expostos a esse elementos degradantes; esse terreno arenoso, chamado de "arisco" facilita a drenagem de água das chuvas, mas por outro lado proporciona a lixiviação de nutrientes minerais; a inclinação do terreno, cerca de 30%, permite que a água infiltrada escorra (drenagem) internamente, por gravidade, na camada de areia, levado assim a água e os nutrientes minerais para as partes baixa, no caso os riachos que são assoreados com tanta erosão de cima para baixo; o feijão macassar e o milho foram plantados há 60 dias; o feijão é uma leguminosa, e o milho é cereal; o feijão exige menos de 50% dos nutrientes minerais, e da ÁGUA que o milho necessita; o feijão macassar começa a produzir vagens verdes, feijão verde, com 55 dias e de fato já tem algumas vagens; o milho produz com 85 dias de vida, e com 60 dias esse milho já deveria está botando o pendão, mas enquanto o feijão está verde, com 70% do seu crescimento natural, o milho está amarelado, com 60 cm de altura, 45% da altura que normalmente teria com essa idade de 60 dias; durante esse período de 60 dias, esta área da fotografia recebeu mais de 300mm de chuvas, e o solo permaneceu sempre úmido na necessidade da lavoura; esse solo arenoso (arisco) está sobre um subsolo de argila muito impermeável, chamado aqui de "barro de louça" que seguraria toda água das chuvas infiltrada de cima, se não fosse a inclinação acentuada que faz a água escorrer, fugir para as partes baixas, os riachos; Os terrenos de arisco (raríssimos) que ainda estão com cobertura vegetal nativa tem espessura de mais de 2m, mas nesse arisco explorado bestialmente durante tantos anos a espessura deve ser inferior a 60cm; 300 mm de chuvas significam 300 Litros por m², de modo que as chuvas precipitadas teriam transformado esse terreno em um charco, caso não fosse inclinado, facilitando a fuga da água com a erosão interna; a evaporação da água do solo arenoso, nesses 60 dias, que durante o verão seria de 3,5L/m²/dia, é de cerca de 1L/m²/dia por conta do período sempre nublado, e por que o vento é úmido; a umidade do ar no verão é de 30%, enquanto nesse período chuvoso é de 70%; Como se pode verificar a seca nordestina é cultural, não tem nada a ver com escassez de chuvas, o que pode ser reforçada com a informação de que o próprio governo é conivente; a comunidade científica nordestina e governos são industriais da seca e o restante operário; não há produção, mesmo que tivesse muita chuvas; um quilo de feijão macassar ou de milho, se houver, sai por mais de 50 reais para a Nação Brasileira.
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