Já o homem civilizado, colonizador do sertão, fazia a morada, casa de fazenda e dos auxiliares e familiares, junto dos grandes rios temporários, e usavam a caatinga para criar gado; há 50 anos atrás as caatingas ficavam cobertas de vegetação rasteira, gramíneas, verdes, na época das chuvas, e 2 ou 3 meses depois da última chuva do ano ainda havia PASTO verde para o gado comer; pode-se dizer que durante 8 meses por ano havia alimento para o gado na caatinga; o fazendeiro plantava capins nas várzeas dos rios, terras férteis que permaneciam úmidas na maior parte do ano.
O sertão do RN é muito rico em minério de xelita, colombita, ouro, berilo, pedras semipreciosas; na década de 40 (40+) esses minérios começaram a ser explorado, trazendo muita riqueza para o RN; a Serra de Santana, citada em postagens anteriores, era repleta de jazidas minerais sendo exploradas nos municípios de Florânia, Currais Novos, São Vicente, São Rafael, Santana do Matos, Cerro-Corá; Muitas cidades e povoados do RN tem os nomes relacionados com a criação de gado bovino - Currais Novos, Curral Novo, Parelhas, Pau dos Ferros, mas toda ocupação do sertão RN teve como causa a criação de gado bovino, ovino e caprino; Durante o chamado "Brasil Holandês - 1.630 a 1.654 o RN já tinha o maior rebanho bovino do Brasil, abastecendo com carne (seca) de sol a Companhia das Índias do Conde Maurício de Nassau Sigien e sua cidade Mauricéa - Recife.
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