Goianinha RN.
No ano de 1635, a
aldeia da área chamada Goacana ou Viajana, figurava entre as seis maiores da
capitania do Rio Grande do Norte, e era habitada pelos índios janduís. Nos idos de 1687, segundo alguns
historiadores, a região foi habitada por moradores brancos, provavelmente
portugueses, depois da expulsão dos índios.
O início da
exploração da região aconteceu de fato a partir das datas de sesmarias,
concedidas a vendedores ambulantes vindos de Goiana Grande, na Capitania de Pernambuco, movimentado centro comercial da época.
Os ambulantes chegaram à aldeia no século XVII e a chamaram de Goianinha, ou
seja, uma pequena Goiana, lembrando a cidade de Goiana que
fica próxima à divisa PE/PB, zona da mata PE, de onde saiu a maioria dos
pernambucanos que colonizaram Goianinha.
Goianinha fazia
parte do seu vizinho território, constituído pela Aldeia de São João Batista
das Guaraíras, depois, Arês, sob a direção dos jesuítas. Arês foi elevada
ao predicativo de Vila Nova de Arês, em 15 de junho de 1760.
O crescimento do
povoado desenvolveu-se dentro de uma produtividade econômica voltada para a
agricultura, a pesca e a pecuária.
No dia 7 de agosto
de 1832, era criado o município de Goianinha, recebendo a denominação de Vila
de Goianinha, que só foi elevado à categoria de cidade 96 anos depois, através
do Decreto Estadual n° 712, de 9 de novembro de 1928.
Goianinha é zona da
mata pura; terreno argiloso, o famoso
massapê, sem pedras e sem lajedos aflorados; a
oferta de chuvas é maior que 1.500 mm ao ano, semelhante á oferta de
chuvas na zona da mata PB. Já foi um
grande canavial, com dezenas e engenhos que produziam aguardente, rapadura,
açúcar, mel, melaço, e ainda tem uma usina (Estivas) de beneficiamento da
cana-de-açúcar. Todo o município é forrado por um denso lençol de água
doce subterrânea que compõe o aquífero
da zona da mata RN. Tem pequenos rios e riachos perenes, com grandes charcos de água DOCE que nunca secam.
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