segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

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Entre os milhões de buracos feitos pelo governo federal, em 2.013 e 2.014, no semiárido, este é o 2º focalizado hoje; fica claro que esses mesmos buracos mostrados, nestas postagens, no agreste RN, são semelhantes a todos os outros feitos no semiárido de 900.000 km²; nesta fotografia o pequeno açude, chamado barreiro, é comum  no NE desde à colonização; os portugueses e escravos africanos trouxeram a ideia dos seus mundos, e a ideia foi copiada por cafuzos, mamelucos, caboclos, mulatos; EU, que nasci e sobrevivo nesse ambiente, participei, quando criança, como brincadeira de criança, a construção desses barreiros, e já adulto também; é uma ideia que está no sangue, na mentalidade do nordestino de que se fazendo um buraco no chão, Deus manda chuva para enchê-lo, e assim acaba a seca; nas décadas de 60 e 70 (1.960+) participei da construção de todos os grandes açudes que existem no CE e RN, e da construção de centenas de açudes menores no RN; os grandes açudes armazenam toda imundície do chão, mas devido o grande volume do líquido armazenado, não chega a ser grande problema, mas os açudes menores, com capacidade para até 1.000.000 m³, desapareceram por conta da redução na oferta de chuvas, ou estão altamente contaminados.

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