Com relação à postagem anterior: transposição de água do rio São Francisco para o semiárido, reportagem extraída de uma página da Internet (existem dezenas de postagens sobre esse assunto) com a nossa opinião abalizada (em letras maiúsculas dentro do mesmo texto) merece complemento: a proposta da engenharia brasileira ignora todos os elementos naturais que serão alterados com as obras: relevo, eliminação da vegetação (e consequentemente fauna); mudança de cor (com as obras - canais, tubulação, aterros e cortes) do ambiente concorre para mudança da intensidade de luz solar, direção e intensidade dos ventos; Além de ser absolutamente desnecessária (e não trazer os benefícios fantasiosos preconizados) é uma agressão eco ambiental em todos os aspectos, um crime econômico (os custos iniciais eram de 5 bilhões e já chegam a 14 bilhões de reais em novos cálculos), uma estupidez social (se trouxer algum benefício é para os mesmos industriais da seca que vem há 300 ANOS - hereditário, sugando as riquezas do NE nos ralos da incompetência e corrupção com o dinheiro público): 1) Captar a água na calha do RSF em Pernambuco, a 500 km da foz, quando se sabe que inclusive tem hidroelétricas entre este ponto e a foz do rio; 2) os canais abertos somam 591km, quando se sabe que a evaporação no canal com a água em movimento (correnteza) é maior do que na água "parada" dos açudes e barragens; o canal aberto vai permitir que os políticos, donos do NE, tirem a água para as suas fazendas, na área, e certamente vai entrar muita sujeira de animais alados - pássaros, aves, insetos; 3) a área coberta (segundo a reportagem anterior) é de 750km², quando o semiárido NE já tem 890.000km²; 4) os rios Jaguaribe, Apodi, Piranhas-Açu, Paraíba são rios temporários que passam até 11 meses por ano sem ter água corrente (das chuvas) no seu leito; a grande espessura de areia no leito vai ABSORVER qualquer água depositada, e jamais chegará ao destino, a exemplo do rio Açu que receberia água do RSF por intermédio de um canal que chega á divisa PB/RN, quando se sabe que até o açude Armando Ribeiro Gonçalves, onde essa água finalmente seria depositada, tem mais de 100km de extensão.
Ao apresentarmos.com os argumentos científicos incontestáveis, de que essa obra seria o maior desastre econômico, ambiental, social da América do Sul, não temos a ilusão de que vai mudar o rumo da coisa que está arraigado nas cabeças dessas BESTAS, mas sabemos que as pessoas que tem acesso a esta postagem se tornarão conscientes diante do Problema, e assim não serão iludidas com a propaganda enganosa que o governo faz, com relação à obra, como se fosse lavagem cerebral dos brasileiros; Não devemos morrer de ignorância; SABER é preciso!
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