A fatídica seca intelectual; No chamado semiárido NE de 800.000km2 morre gado de fome e sede todos os anos, que é atribuída á seca, onde chove no mínimo 300L/m2; o gado é sua maioria são classificados como herbívoros, comem partes, particularmente folhas, da centésima parte de mais de 200 espécies de vegetais, nativos dessa área, todos nascem (as sementes germinam) com as primeiros chuvas, morrem secam 60 dias após a última chuva do ano, vida de 90 a 180 dias, quando o ano tem 365 dias e os animais comem todos os dias; no período chuvoso, com os surgimento das plantas pode-se ter 1 bovino por hectare, enquanto no tempo seco é 1km2 para um bovino; 90% das árvores liberam as folhas para diminuir a dependência da água (que não existe por até 200 dias); Porém existem árvores nativas nessa área que se mantém enfolhadas toda vida, grande produtora de massa orgânica podendo formar um corpo de 4m3 de massa vegetal; entre as quais, o milagre botânico: A árvore Sabiá, ou Sansão, nativa no Cerrado do RN/CE que é forrageira(folhas, vagens, sementes) de primeira grandeza para o gado bovino, equino, caprino, ovino, produzindo flores durante muito dias para a produção de mel de abelhas; é a cerca viva mais eficiente, dispensando arame, grampos; é absolutamente estranho, já no século 21, governos e comunidade acadêmica testemunhar o fracasso da ECONOMIA, produção de alimentos; investir em desmatamento para campos de pastagem, numa vegetação inferior a 0,20m3/m2, deixando a terra NUA, improdutiva, quando tem recursos naturais para, se cultivado, melhorar o clima - é a fatídica seca intelectual, maldita.
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