O berço do Brasil e a seca artificial do NEBR; O Brasil nasceu no que Hoje chamamos de zona da mata nordestina, que vai da BA ao RN, uma das terras mais úmidas e férteis do Planeta Terra, detentora da segunda maior massa orgânica, flora e fauna, em espécies, densidade, porte, do BR, lembrando que o vegetal é autótrofo, e como quinto Elemento da Natureza escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos e suas variáveis atmosféricas; quando o Brasil foi invadido por Portugal existia uma população humana de 3 milhões de pessoas que já estavam aqui a mais de 10.000 anos; durante dezenas de anos os portugueses se mantiveram na zona da mata do RN ao RS, junto ao litoral, um paraíso terrestre, segundo Pero Vaz de Caminha; vez por outra se aventuravam para o interior em busca de riquezas minerais, outras vezes tentando escravizar os índios; em 1.549 o BR recebeu seu Primeiro Governador geral, tendo Salvador - BA, zona da mata nordestina como sede do Governo; a partir do Mar, vinha a zona da mata, uma faixa de terras com cerca de 120 km de largura, cerca de 100.000 km2, em seguida o que hoje chamamos de agreste, uma faixa de terras com até 70km de largura, área de 50.000 a 60.000km2, e finalmente o que chamamos de sertão, que na literatura portuguesa da época significa lugar longe, ou distante do Mar, que hoje se define como área de caatinga, semiárido natural porque não tem (ausente, escasso) SOLO, quarto Elemento; inicialmente os índios acolheram os portugueses, porém quando os invasores começaram a persegui-los para forçá-los a trabalhar pessoas com vontade própria, autossuficientes nas suas necessidades básicas e vivendo na terra prometida, se afastaram do Homem branco; no mês de julho de 1.550 apareceu em Salvador - BA vários índios vindos do sertão afirmando que até aquela data as chuvas de janeiro não apareceram, os rios perenes secaram, os temporários não dão cacimbas no leito seco, o capim secou, morreu, as árvores e arbustos estão pelados, sem folhas, cinzentos, os bichos de caça sumiram, as lagoas secas; quer dizer: o sertão está seco, com sede, fome, morrendo, mas como os índios não podem vir para zona da mata fértil, úmida, ocupada por outros povos indígenas, pediam ajuda ao chefe branco, que inclusive não acreditava que existia essa situação climática ali; a zona do agreste, área pequena, com baixa densidade demográfica, com relevo modesto (diferente do sertão), vegetação meio-termo entre zona da mata e caatinga, atravessado por pequenos rios secos, ou temporários, não oferecia condições de sobrevivência ao índio com sua cultura e comportamento do Homem das cavernas, e sem qualquer ideia de resgatar a água dos lençóis subterrâneos (poços). De forma inédita para os índios no mês de setembro o inverno chegou á zona da mata, como de costume, e se estendeu ao sertão enchendo rios, lagoas, criando vida que se prolongou a junho do ano seguinte, acabando para os índios o flagelo da escassez de chuvas, que segundo eles acontecia periodicamente de 5 em 5, ou de 8 em 8 anos; com a intensiva ocupação da zona da mata, eliminação, com fogo, da grande vegetação para os campos de cana-de-açúcar, baixou a umidade do Ar, ventos secos, grande perda de água do Solo e dos corpos de animais e vegetais, rios caudalosos ficaram intermitentes, rios perenes viram temporários, secaram; com a maior densidade demográfica do NE, grandes cidades e 6 das 9 Capitais do NE hoje não se produz agropecuária, rios e lençóis de água todos contaminados, poluídos com esgotos, lixos, rejeitos industriais; há racionamento de água no abastecimento urbano do RN a BA; com a destruição da zona da mata NE o Homem avançou no agreste e chegou até a caatinga, transformando o sertão em deserto seco, de pouca vida; todas as supostas medidas adotadas pelo governo em conluio com a iniciativa privada e comunidade acadêmica só agravam o problema; vamos no estender nessa explicação científica sobre a seca e a desertificação artificiais no NEBR, uma forma de adiar o apocalipse delineado, em andamento, por conta da presença do aquecimento global; para isso, comparando as condições hídricas que se agravam com 16 modalidades de obras da indústria da seca, ou seja, obras fantasiosas, inúteis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário