quarta-feira, 1 de maio de 2024

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Casa no alto de uma CAATINGA no município de Santana do Matos- RN; o alicerce da casa é o lajedo emergente, com toda estabilidade, capaz de suportar terremotos, que não existem no Brasil, todavia  existem os redemoinhos do sertão que se assemelham a tornados, que se não derrubam as paredes da casa, mas arrancam o telhado. O redemoinho de vento surge quando na trajetória dos ventos, normalmente de Leste para Oeste, há 3 ou mais corpos (da litosfera) com temperaturas diferentes, no mesmo instante; Ex:  um bosque com árvores (comum nos riachos da caatinga); um grande lajedo (comum na caatinga), o subsolo da caatinga sem plantas -  é comum haver áreas com 400m² sem arbustos, sem plantas rasteiras; a maior temperatura ambiental, durante o dia de Sol, seria no lajedo, com até 4º C maior que na área nua da caatinga; no bosque (riacho) a temperatura, a qualquer instante do dia ou da noite, é sempre menor; o VENTO, ar em movimento horizontal, é criado pela diferença de temperatura entre duas ou mais áreas adjacentes, da área fria para a área quente; o redemoinho - intensidade, direção, altura (no espaço atmosférico) é particular em cada caso;  Durante o dia o vento no semiárido NE vem do MAR, sempre mais frio que o continente durante o dia; à noite, com ausência do Sol, a temperatura da água do Mar fica mais quente que o continente até (por volta de zero hora) 12 horas da noite, e quando a temperatura da água do mar se igualha, ou fica menor do que "T" no continente, o vento PARA ou toma sentido contrário - do Continente para o Mar; considerando que o NE é uma ponta avançando no O. Atlântico, o vento, dependendo do local do NE, vem da direção em que o Mar estar mais próximo. As diferentes temperaturas no sertão, por conta de corpos que absorvem ou refletem luz (solar) e calor de formas diferentes, é quem faz o vento do redemoinho girar feito porca no parafuso.

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