quarta-feira, 1 de maio de 2024

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Em mais de 500 anos de ocupação (e invasão) do território da Região Nordeste (aonde o Brasil nasceu) não tem, sequer uma ação do Homem que possa ser lembrada como progresso, desenvolvimento sustentável; o NE que  tem as áreas mais diversificadas, física e ecologicamente (heterogênea) do Brasil não poderia receber os mesmos tipos de agressões ambientais; enquanto a zona da mata, com solo profundo de massapê, com um subsolo de argila com mais de 20m de espessura; que estando junto ao Mar recebe a umidade do Oceano; que teve a mata atlântica(zona da mata) com 1m³ de massa vegetal por m²; que recebia mais de 2.000 litros de água por m² ao ano; pontilhada de fontes de água que jorravam água ininterruptamente, mantendo todos os rios e riachos perenes, onde (segundo Pero Vaz de Caminha) "em se plantando tudo dá", coberta de matas e águas infindas; o sertão com sua caatinga, semiárido natural do NE porque não tem solo; o agreste com massa vegetal (nativa) de 0,5m³/m², a 70km do litoral, que recebia média de 700L/m² de água das chuvas, por ano, com solo de sedimentação de 1 a 2m de espessura, NÃO poderia ter ficado a mercê dessa cultura destrutiva, intelectualidade do Homem da pedra lasca, o que sobejamente comprovado em: a zona da mata NE secou, a oferta de chuvas foi reduzida em 60%, o solo massapê esgotou-se ou foi arrancado pelo envolvimento insustentável; a caatinga, 250.000 km² em 8 dos 9 Estados NE, semiárido natural VIROU deserto com 2 elementos naturais em desequilíbrio - solo e água; o agreste (da fotografia) virou semiárido, com  oferta de chuvas (média) reduzida para 300mm/ano, secando os lençóis de água subterrânea, ou ficando salgados por falta de suprimento da água DOCE das chuvas, Etc, Etc.

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